PRESSÃO SOBRE O EMPRESÁRIO, by Roberto Costa
O Avaí é uma bela teta. Quem é, nesse futebol do Avaí, que, chova ou
faça sol, consegue sair bem na foto, sorrindo? Apenas os empresários.
Encostam seus jogadores no Clube, viram as costas e vão degustar o seu doze anos na maior tranquilidade.
As vaidades, os maus bofes, o hábito do sereno e da marvada,
a falta de respeito com a profissão, o descompromisso com o Clube,
esses defeitos todos, vícios de desqualificados boleiros, ficam na conta
do Clube, que tem de arcar com seus ônus, como estamos vendo acontecer
em segunda edição com o Avaí.
Mas por que no
Avaí ninguém grita? Acaso todo esse conforto de que gozam os empresários
vem estipulado em contrato? Nenhuma cláusula estipula a possibilidade
de devolução do mala sem ônus, em caso de desídia?
Infelizmente
é o tipo de negócio onde a desídia é de caracterização dificultosa, ou
impossível. Como comprovar, para efeitos de responsabilidade contratual,
que o jogador não está dando o máximo de si? Que o atleta está fazendo
corpo mole? Não existe um aparelho para medir essa questão eminentemente
subjetiva, muito embora todos saibam que o vício está presente e
maculando a relação.
A solução, é pressão
sobre o empresário e, caso não resolva, desconsiderá-lo para o próximo
ano, buscar jogadores da conta de outro mercador.
Infelizmente,
honesta e bem consideradas as coisas, é causa de time em crise
financeira. Nossa questão redunda naquela máxima popular: O barato sai
caro. Com algumas raras exceções, acredito que contratamos o que sobrava
no mercado, aventureiros agendados, só pode ser, o resultado estamos
vendo. O verdadeiro atleta mira longe, vigia a sua honra, não vilipendia
o próprio nome.
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