Bom dia, Azurras

OS NÚMEROS DE GENINHO 

Desde que chegou, foi inegável que a campanha do Avaí sob o comando do técnico Geninho surpreendeu a todos. Para quem estava numa zona intermediária da tabela de classificação, o comandante azurra deu um Norte ao time após a Copa do Mundo, principalmente até o final do mês de setembro, quando o Leão chegou até a liderança por duas rodadas, ficou 12 jogos invicto e 17 rodadas no G4. Em outubro, o time parou, rota que foi corrigida nos momentos finais de novembro.

Geninho assumiu o Leão na 11ª rodada, vitória sobre o Atlético-GO na Ressacada, 2 a 1. Foram 28 jogos dentro desta Série B. Em casa, com 15 jogos, o aproveitamento do técnico avaiano foi de 66,66%, com nove vitórias, três empates e três derrotas.

Longe da Ressacada, o Avaí chegou a ser o visitante mais indigesto para os mandantes dos jogos, mas tal fato não se confirmou a partir de outubro. Em 13 jogos, Geninho fez cinco vitórias, três empates e cinco derrotas, ficando 46,15% de aproveitamento. 

No geral, em 28 partidas, Geninho venceu quatorze, empatou seis e perdeu outras oito, perfazendo um total de 57,14% de aproveitamento, melhor do que o Avaí, que terminou a competição com 54,38% de aproveitamento. 

É com Geninho que vamos encarar 2015!

Foto: Jamira Furlani

PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO

Na segunda-feira, quando fiz a postagem "Se arrependimento matasse, né, ICT???" o gente boa Guilherme Peressone Flemming deixou um comentário que provocará as próximas duas notas:

"2 fatos para lembrarmos:

O crédito de um jogador (unidade engraçada) que o Avaí tem com o Criciúma e a morte do torcedor João (ninguém fala no assunto)Abs"

Então vamos a elas...


CRÉDITO DE UM JOGADOR

No último dia 18, nesse espaço da Bom dia, Azurras, escrevi uma nota intitulada ATO CORRIGIDO, quando abordei o novo contrato que o Avaí fez com o meia Cléber Santana, através de uma engenharia que passava por fora do cofre do clube, ideia que não gostei, visto que imaginava que o Leão precisaria fazer uma renovação em seu elenco. 

Com o maior salário do clube, CS88 não encontrou seu futebol este ano, além de não gozar de um bom relacionamento dentro do clube, tanto com jogadores, quanto em relação aos dirigentes pelos atrasos salariais.

O Avaí conseguiu repassar CS88 para o Criciúma, e pelo que se viu até agora, a batata do meia está assando, devendo ser repassado para algum outro clube exatamente pelo alto salário que o Tigre tem que pagar até 2016. 

Quanto ao crédito de um jogador que o Avaí tem com o Criciúma, objeto desta nota, creio que vai ficar nisso porque o mais importante era se desfazer da barbeiragem financeira cometida...

JOÃO GRAH

Por coincidência ou não, ontem o Avaí postou a foto acima em sua página no Facebook, com os seguintes dizeres:

"O acesso também é em homenagem ao nosso torcedor João Grah, falecido durante o campeonato, onde voltava de uma partida do Leão.

João era fanático pelo clube, e temos certeza que ele também está feliz por essa conquista.

#SubimosJoão"

Muito bom o reconhecimento do clube, mas creio que o que Gui Flemming quis dizer foi em relação às responsabilidades, a punição dos bandidos, porque extinguir torcida organizada, proibir cerveja, papel higiênico, de nada resolve, nada acaba com a violência no futebol. Diga-se de passagem, levou uma rodada para que a imprensa não tocasse mais no assunto.


E O SALÁRIO, ÓH!
Muito se tem falado sobre a classificação de Avaí e Joinville, este levantando o título de campeão brasileiro da Série B, que se juntarão ao Figueirense e a Chapecoense na Série A de 2015. Até matéria no Jornal Nacional da Rede Globo aconteceu chamando atenção para o fato de Santa Catarina ter hoje o segundo maior número de participantes na elite, superando forças tradicionais de outros Estados.

Nossa próxima competição começa apenas no dia 1º de fevereiro, quando o Leão enfrentará o Coelho na Manchester Catarinense pelo certame doméstico.

Do Catarinense 2015, participarão Avaí, Chapecoense, Criciúma, Figueirense, Guarani, Hermann Aichinger, Internacional, Joinville, Marcílio Dias e Metropolitano. Das 10 equipes, 50% delas estão nas duas principais séries do futebol brasileiro, as quatro já citadas na Série A, e o Criciúma na Série B.

Perguntar não ofende: e como fica o patrocínio da televisão local? Diria o saudoso professor Raimundo: "E o salário, óh!"



Saudações AvAiAnAs!