segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O FILME SE REPETE, by Roberto Costa

Existe, no arcabouço profissional dos jornalistas vinculados a partidos, a grupos, a interesses, etc, uma forma de fazer entrevistas dirigidas, quando o entrevistado filia-se à mesma linha. Por exemplo, a técnica de fazer perguntas tipo "jogadinha de vôlei", ou seja, pergunta light e na altura certa para que o entrevistado dê acortada e marque pontos ante seu eleitorado, simpatizantes, ou seguidores. Às vezes as perguntas são previamente escolhidas e submetidas à avaliação do próprio entrevistado, que as aprova.


Assisti ontem a participação do presidente do clube do Estreito no programa televisivo da RBS. Difícil encontrar descontração maior, com perguntas lights, nem uma pausa respiratória sequer mal colocada, capaz de alterar ainda que levemente os batimentos cardíacos do "ôme!" Já o presidente do lado de cá, quando alí esteve, não foi poupado, exploraram maliciosamente até, de novo, a questão salarial dos nossos figurões...


A impressão que ficou é de que corre tudo azul (hehe) no reduto barbye. Nenhum questionamento foi feito a respeito de dívidas, ou de qualquer outro problema nas cercanias do remendão. O presidente foi logo dizendo que o salário do Marcos Assunção não vai ser muito alto, que ele deixou pra trás ofertas salariais mais polpudas. Vem por amor à camisa, eu acho. Resta saber se os demais jogadoresbarbyes vão acreditar.


A única pergunta com propósito de deixar o convidado em saia justa foi feita por torcedor, querendo saber se é verdade que metade do plantel do time barbye é do presidente. Ele disse laconicamente que não e todos preferiram acreditar, passando cômoda e silenciosamente para outros assuntos. Tereria alguém coragem de duvidar?


Este ano o estilo RBS de fazer programa esportivo parece que vai se repetir nas telas de TV e nas ondas do rádio. A grama no continente estará mais verde daqui pra frente, os jardins mais floridos, os frutos mais doces, os atletas mais vencedores, a torcida mais crente e de novo contando com o ovo na galinha, o rango de novo muito farto naquele cantinho. O filme será o mesmo, aguardemos o final...


Roberto Costa é associado do Avaí FC. Foto: Carlos Alberto Ferreira, via twitter. Texto publicado em 14 de janeiro de 2014. Fica a pergunta: alguma coisa mudou para as entrevistas dos últimos meses?

8 Comentários:

Anônimo disse...

senti uma tremedeira no teclado do coitado azul calcinha para digitar este texto, fica com ciúmes não, já já os azuis calcinhas estarão copiando este modelo de gestão também, deveria se preocupar com as contratações do time do mangue, os refugos do Figueira.
No mangue nada se cria, tudo se copia, fiquem nervosinhos não.

Fábio disse...

Ninguém espera nada de diferente qdo as entrevistas/informações partem de$$e grupo.

André Tarnowsky Filho disse...

Anônimo,

Pelo nível da tua argumentação, logo se vê quem está tremendo...

Anônimo disse...

ANDRÉ, o anônimo covarde, pelo jeito, sofre de repelências a calcinhas.
Quanto a ciúmes, ciúmes de quê? De título com gol de mão? De título ganho na marra? De acesso pela janela?
Eu conheço muito ciúme é de uma estrelinha solitária, dourada, pequena, humilde, singela, mas totalmente limpinha. Hehe.
Roberto costa

André Tarnowsky Filho disse...

Roberto Costa,

Como eu disse, pela falta de argumento, bateu a tremedeira "doladelá"...

Anônimo disse...

CARLOS AVAIANO

INTERESSANTE; JÁ NOTARAM QUE, TODO JOGADOR DO FIGUEIRENSE QUANDO VEM PRO AVAI É ROTULADO DE RESTO, REFUGO,ETC.
ACHO QUE ESTÁ EXPLICADO O PORQUÊ DE QUASE NÃO GANHAREM NADA, E QUANDO GANHAM, SEMPRE TEM UM QUESTIONAMENTO OU
UMA REPARAÇÃO A SE FAZER.
CLARO, POIS SÓ CONTRATAM ,RESTOS ,REFUGOS.
GOSTEI DA DICA ANONIMO LETRADO ENTALADO NA JANELA PUXANDO O TAPETE.

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