segunda-feira, 5 de outubro de 2015

VAMOS PRA FRENTE, MAS TEM PEDREIRA, by Byghal

O jogo de ontem, que deveria nos colocar em uma situação confortável em relação à zona do rebaixamento, ainda nos deixou numa posição que requer o máximo de atenção e o mínimo de erros.

Foi o jogo da covardia, porque nosso técnico resolveu colocar todo o time atrás, deixando o Vasco tocar a bola à vontade e atacar, buscando o gol.

Era o que o Vasco queria, segurar a bola, defesa sem o que fazer, goleiro sossegado, porque só faz gol quem tem a bola, ou seja, adversário sem bola não faz gol, mesmo que queira.

Quer dizer, usamos aquele velho esquema, encardido, burro, perdedor, que é esperar o adversário fazer, pelo menos um gol, pra depois ir em busca do empate. E era só o Vasco.

Era dia de vitória, era dia pra aquela imensa nação avaiana presente no estádio delirar, marcar com euforia a sua presença.

Jogamos o primeiro tempo pra não perder; felizmente, não jogamos o segundo pra não ganhar, até que conseguimos encostar o Vasco lá atrás, mas isso deveria ter ocorrido nos dois tempos.

Espero que o Kleina tenha assistido o jogo da Chapecoense, que tem um técnico que gosta de ganhar jogos.

O Kleina poderia se animar com o que fez a indiarada e começar a tomar gosto pelas vitórias, pelo esquema ofensivo, pela ausência de risco do Z4.

Nosso melhor jogador em campo foi o Antônio Carlos, foi um Leão.

O Marquinhos tem que ir pra cirurgia, não adianta entrar em campo e não produzir.

O Everton Silva é melhor pela direita, senão coloca o Pablo.

Uma providência que eu acho que o A vai deveria tomar, é chamar alguém do ramo do futebol, nem precisa ser o Pelé, pra fazer uma palestra para os jogadores, ensinando a importância, os objetivos, comportamento apropriado do batedor, otimização do toque na bola e etc., sempre que houver uma jogada de bola parada.

Uma palestra dessa, ministrada por um jogador de médio porte, mas que tenha sido, pelo menos um bom jogador, mostraria aos nossos craques a diferença fundamental que existe entre uma falta nos diversos locais do campo, um escanteio, um tiro de meta e um pênalti, por exemplo.

Parece pouca coisa, mas uma palestra dessa ensinaria os boleiros, inclusive os mais desavisados, a não bater um pênalti como se bate um tiro de meta.

Outra providência importante, seria o treinador de goleiro dizer para o Vagner que toda vez que ele se joga em um canto, antes de o adversário bater o pênalti, ele escancara o gol e facilita pro adversário, ao invés de dificultar.

Goleiro tem que ficar parado e ir na bola depois que o adversário chutar.

Vai pegar todos os pênaltis, não, certamente não vai, mas vai pegar todos os pênaltis que forem mal cobrados e não são poucos.

O empate até que era aceitável, mas não era o que a gente queria, na verdade eu acho que nós perdemos dois pontos.

O pênalti marcado, como feito pelo Marquinhos, acho que não foi, primeiro que foi um toque involuntário e, mesmo assim os braços estavam junto ao corpo, ele não estava com os braços abertos, como estava o jogador do Vasco no pênalti, digo, tiro de meta, que o Gamalho cobrou. 

Vamos pra frente, tem mais pedreira por aí.

Byghal

* Luiz Augusto "Byghal" da Costa é associado do Avaí FC

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