sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

ACORDA, NILTON

A flagrante proteção e os favorecimentos que a famigerada FCF promove a um dos times da capital, coisa que se tornou flagrante em 99, com o famigerado assalto do século e veio sendo ratificada desde então em diversas ocasiões, parece ser coisa que vem escapando à percepção dos homens que comandam o Avaí.

Escapando à percepção é o melhor que se pode dizer, no sentido de não ferir susceptibilidades, porque, a bem da verdade, ou essa gente não tem sangue nas veias, ou paga pra não se incomodar, ou está vinculada ao Clube por interesses outros. Sem contar as suspeitas que grassam no meio da torcida, de que há estranhos no ninho, recebendo salário pra fazer o jogo do rival. 

Por que a torcida, e esse mérito é meu, que levantei a questão assim que vi a tabela do Estadual do ano passado, percebeu o artificialismo inserido nela, com objetivo flagrante de prejudicar o Avaí e consequentemente favorecer o time do Estreito, e nossa diretoria não se indignou, nem reagiu contra malandragem tão evidente? Nem mesmo os protestos dos torcedores azurras diante das evidências foram levados em conta, os da casa de tijolinhos à vista reagiram como se estivessem diante de coisa perfeita e bem instrumentada. Resultado, a tabela para 2016 já foi inexplicavelmente alterada, com inversão de mando de campo de jogo do Avaí, na primeira rodada, atendendo a pedidos, certamente. Ia jogar em casa, agora, vai jogar fora. A lei não protege os que dormem, nosso presidente sabe muito bem disso.

E veio Copa do Brasil e no jogo decisivo contra o Rival o senhor deufim conseguiu colocar para arbitrar o Célio Amorim, useiro e vezeiro em errar contra o time da Ressacada. Resultado, o prejuízo que estava anunciado se confirmou, Célio fez uma arbitragem tendenciosa, inverteu falta que redundou em gol do rival, travou o jogo e nosso Clube perdeu receita. Para a placidez dos cérebros da Ressacada, tudo normal.

No Brasileiro, por injunções de alguém, só pode ter sido, conseguiram "sortear" o árbitro D'Alonso para jogo do Avaí contra o JEC, em Joinville. D'Alonso, um conhecido desafeto do jogador Marquinhos, com desastradas arbitragens onde prejudicou de forma grosseira e vingativa o time azurra. Parece que mais nenhum jogo D'Alonso apitou no Brasileiro da série A, o que confirma a má  intenção da escolha, tendo referido soprador deixado de apitar dois pênaltis favoráveis ao Avaí em Joinvile e desestruturado o equilíbrio psicológico do time, mesmo assim ninguém se indignou na Ressacada, tudo normal..

Ninguém se indignou também, quando nas derradeiras rodadas do Brasileiro, também conhecidas como reta final, onde efetivamente as classificações se definem, no jogo chave para a classificação do Avaí, jogo dificílimo, contra a Chapecoense, o soprador Daronco arbitrariamente não confirmou o gol lícito de Rômulo, tirando-nos os pontos da classificação. Por outro lado, em Campinas, onde o rival também tinha jogo dificílimo, o tratamento foi diferente, a arbitragem foi inversamente decisiva, facilitando a conquista dos três pontos salvadores ao rival, apitando um pênalti não configurado, ilegal. Ainda assim, para os cérebros da Ressacada essas coisas parecem ser obras do destino, do azar, do acaso, uma coisa não está ligada à outra, tudo não passa de coincidências. Acorda, Nilton.

* Roberto Costa é associado do Avaí FC. Foto acima: André Podiacki / Ag. RBS 

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