PERDEMOS, FELIZMENTE, by Roberto Costa
Digo felizmente, porque uma derrota a mais não vai doer tanto em nosso lombo já tão calejado, e é importante que nossos dirigentes não tenham razões de qualquer espécie, ou mínimas que sejam, como uma vitória num jogo desses, para se iludirem, no que diz respeito às sérias necessidades de reforços. A derrota em Lages deu os últimos retoques no retrato da tragédia, assunto para ser encarado com muita seriedade. O Avaí precisa ser tratado com muita seriedade.
Não teremos o direito de trazer jogadores que desembarquem (de preferência de avião) e, sem ambição, digam que apenas vieram para somar. Dos sete, ou oito, que dizem que virão, será importante que todos sejam titulares, que componham uma boa estrutura do time, que será complementada com as presenças de Marquinhos, de João Felipe, de Renanzinho, do Goleiro Renan e mais um ou dois dos garotos, com potencial para crescerem durante o campeonato.
O jogo de ontem, em lages, foi um jogo de características amistosas, não valia nada. Talvez por isso, alguns conseguiram se soltar e, como novidade, ou talvez por orientação do treinador, pudemos ver chutes de fora da área, mas aí outra grande decepção, todos os chutes a um metro acima da horizontal da trave. Meu Deus, isso diz respeito ao fato de o sujeito não conhecer o que seja uma bola, apesar da profissão. Nunca tê-la estudado, para entender que para cada região de sua esfericidade em que desfechar o chute, uma trajetória diferente deverá acontecer. Basicamente, se bater em baixo, ela sobe; se bater no meio, ela sai razante. Os caras chutam a bola irracionalmente, agridem-na, "rifam-na", como se diz no idioma do boleiro. Silas, isto se ensina.
Enfim, uma fase foi encerrada e agora, até o início do Brasileiro, viveremos tomados de expectativa, ouvidos muito atentos nos noticiários esportivos, Que venham os reforços.
* Roberto Costa é associado do Avaí FC. Foto acima: reprodução da TV
Ontem perdemos pelo preparo físico. Após os 15 do 2 tempo o time estava morto...
Guilherme P. Flemming, também pelo preparo físico, coisa que vem sendo falada em muitas oportunidades aqui no Blog.
Infelizmente a visibilidade na Ressacada é quase zero. = RC
Sobre a questão dos chutes de fora da área, Wálace, aquele que deixou a Ressacada para o Grêmio, sem nunca ter jogado um jogo pelo time principal, tem chamado atenção da crônica esportiva, não só pelo bom futebol, como pela qualidade que vem demonstrando nessa espécie de arremesso a gol.
Quando não sai um gol de rara beleza, a bola passa muito perto, ou exige muito do goleiro adversário.
Domingo agora, depois dos 3 a 1 sobre o Juventude, quando fez um gol desses, foi entrevistado a respeito dessa sua especialidade.
Infelizmente, nem toda "côsa" que o Avaí faz reverte em bons negócios.
Parece haver um túnel entre Floripa e Porto Alegre, por onde nossas verdadeiras revelações chegam misteriosamente ao Grêmio. - RC
Carlos Avaiano
Assim como a boa educação se trás do berço, chutar uma bola com a devida qualidade e precisão, deve vir lá da categoria inicial. Vejam lances de Neymar, Messi entre outros que desfrutam de uma intimidade com a bola, quando ainda eram juvenis, pois quando chegam no profissional já barbados, é só mostrarem o que aprenderam no berço. É como aprender a andar de bicicleta, e pau que nasce torto.........não tem técnico que de jeito.
Flemming,
Faz tempo que esse Leão não tem fôlego...
Aliás, acho que nem profissional da área, nem boleiro que queira ser profissional...
RC,
Estão todos muito preocupados em garantir seus empregos, independente de resultados...
RC,
Teria alguma possibilidade de saberes o nome desse túnel?
Parece que veio de lá...
Carlos Avaiano,
Tens razão.
Assistindo aos jogos de Leão, sempre nos perguntamos: eles treinam?
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