UM JOGO ATÍPICO, by Roberto Costa
Não há como negar que o jogo contra o Ceará foi atípico. O time do Nordeste desde logo mostrou invejável entrosamento, com toque de bola refinado, envolvendo e deixando em polvorosa nossos atletas e preocupados os Avaianos que foram à Ressacada.
Felizmente, um belíssimo lançamento do lateral Renato encontrou William muito bem colocado dentro da área adversária. William tocou de cabeça, colocando a bola de forma indefensável no canto direito do goleiro adversário.
Os cearenses ainda não recuperados do impacto do primeiro gol Avaiano, após trapalhada dos zagueiros, Romarinho roubou a bola e partiu célere em direção ao gol, obrigando o goleiro do Ceará a cometer pênalti, donde resultou o segundo gol de William. Dois ou três minutos após, em bela cobrança de falta, Jajá estabeleceu a vantagem de três gols a zero, o que desarticulou o esquema do treinador adversário, com o Avaí passando a mandar no jogo.
Logo no início do segundo tempo William voltou a marcar, completando boa jogada pela esquerda. Com a vantagem de quatro a zero a confiança de que a vitória estava consolidada provocou um natural relaxamento no time Avaiano, que se dispunha a fazer passar o tempo. O Ceará reagiu, teve um gol mal anulado, só esclarecido pelo recurso às imagens de TV, fazendo mais dois gols em seguida, assustando o treinador Silas, que procedeu algumas alterações na equipe, com isso mantendo a vitória e os três pontos.
Pelo jogo percebeu-se que há muito a melhorar, que não estávamos conseguindo impedir o futebol ligeiro e bem articulado do Ceará.
Creio que se o adversário saísse na frente no marcador nosso time desmancharia e talvez sofrêssemos nós a goleada.
Repito, foi um jogo atípico, com inesperados três gols em 8 minutos, os quais facilitaram as coisas, mas inegavelmente o trabalho de Silas começa a aparecer, já estamos vencendo e alguns jogadores ganham confiança, como é o caso de Romarinho, até então apagado, de Renato, que parece irá vender caro, se acontecer, o retorno de Alemão, que a meu ver deveria ser testado à frente da zaga.
O gol de Jajá foi de rara beleza, um chute forte, veloz, enviesado, com pouco ângulo de visão, a bola entrando na forquilha, indefensável. Chute difícil de acertar, mesmo em cobrança sem barreira. Ainda assim, em duas ou três referências que fez ao gol, o senhor Leandro Lessa (CBN), não realçou nenhum mérito do autor, atribuiu o gol apenas à má formação da barreira. Felizmente, é atitude que nos fortalece.
2 Comentários:
ANDRÉ, ALGUMA NOTÍCIA DO JUCA? - RC
RC,
Até ontem, estava em LINS, Lugar Incerto e Não Sabido...
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