MAILSON, EX FIGUEIRA, by Roberto Costa

O jogador Maílson, do Náutico, como sabemos, veio à Florianópolis para enfrentar o Avaí, em jogo pela série B. Não um jogo comum, mas uma disputa de Copa de Mundo, no dizer da própria mídia.

Maílson, no jogo anterior do Náutico, saíra do banco de reservas para fazer o gol da vitória do seu time, contra o Goiás. Foi o herói que manteve, com aquele gol, bem acesas as esperanças do seu time de obter o acesso à primeira divisão.

Veio à Floripa cheio de planos e de moral, achando-se aquela bolachinha derradeira do pacote. A mídia jantariana foi logo adotando-o e adulando-o, recordando em entrevista, em pleno dia de festa para o Avaí, a derrota de 4 a 0 de 2014, jogo em que Maílson esteve presente. "Foi inesquecível", disse Maílson.

Mas com toda a babação da mídia e a sua presunção, Maílson ficou no banco de reservas.Quando finalmente entrou em campo, o seu time já amargava inferioridade no marcador. Então Mailson correu, esforçou-se, fez por aparecer, mas viu que dessa vez o buraco era bem mais embaixo, que o Avaí que então enfrentava era um time brioso, de homens de caráter, e bons de bola, imbuídos de vencer, não era aquele mesmo onde alguns mercenários traíras facilitaram tudo, entregando de bandeja o jogo, do qual ele se orgulha.

Depois do terceiro gol Avaiano, Maílson viu que a vaca do seu time havia ido para o brejo, que já tomavam um olé, que já não havia como salvarem-se da derrota, então apelou para a outra forma de aparecer que conhece. 

Maílson partiu para a violência, para a agressão. Inclusive, mal intencionado, aplicando um carrinho maldoso e violento em Marquinhos, jogador cuja importância para o Avaí ele conhece bem. Conseguiu ser expulso e conseguiu uma justa vaia da torcida. Então, rebaixou-se de forma ridícula uma vez mais, o pobre Maílson: Disse que Marquinhos é uma mocinha. 

A inveja faz coisa, minha gente.

* Roberto Costa é associado do Avaí FC. Foto acima: Jamira Furlani/Avaí FC