BARCELONA, PURA MAGIA, by Roberto Costa

Assisti ao jogo festivo de ontem à tarde, entre Barcelona e Chapecoense, com a vitória do time espanhol pelo placar de cinco gols a zero. Sem qualquer desdouro para a equipe do Oeste, mas no capítulo das impressões a que fica é a de que Messi e seus companheiros brincaram de jogar bola. Se quisessem forçar um pouco mais, dobrariam o placar.

Difícil para os jogadores da Chape, e seria para os de qualquer time de Santa Catarina, não vexarem-se diante da grandeza do adversário, sem contar a responsabilidade de disputar a bola com os mais caros e brilhantes jogadores, verdadeiros mitos do futebol internacional. É mais do que normal as pernas tremerem. Apodi, entrevistado quando saía de campo, com outras palavras disse mais ou menos tudo isso, enquanto corria deslumbrado o seu olhar pelas estruturas do belíssimo estádio Camp Nou, Campo Novo, na tradução.

Procurei observar atentamente as movimentações dos jogadores do Barcelona, tentar entender um pouquinho da lógica do seu modo de jogar, mas mesmo tendo a visão ampla e total dos lances, dos deslocamentos, pelas imagens fornecidas pela TV, vantagem que seus jogadores, focados na bola mal conseguem, ainda assim fiquei sem entender e mais tentado a acreditar que o que eles fazem é pura magia. É verdadeiramente uma máquina.

Enfim, é o alto nível do futebol internacional, é organização, é o dinheiro fazendo valer sua força, juntando os melhores craques de todo o mundo. Difícil não dar certo. 

Para a Chape, valeu a experiência e certamente algum resultado financeiro.

* Roberto Costa é associado do Avaí FC