Bom dia, Azurras - nº 2.649
O Avaí já está na Ilha, vindo de Salvador, de onde trouxe na bagagem três preciosos pontos para a tabela de classificação. Quer queiram ou não, a vitória na "terra de todos os Santos" marca de forma extremamente positiva a longa caminhada que o Leão terá até dezembro neste returno do Brasileirão.
Assim como o jogo de sábado, que não foi fácil, mas como coloquei ontem, "futebol é bola na rede", estamos vislumbrando mais uma semana onde o script a cumprir não será diferente, e pior que isso, ainda mais tenso em função do adversário, o poderoso São Paulo Futebol Clube.
Não que o momento vivido pelo Tricolor paulista seja dos melhores, até porque conseguiu sair da zona de rebaixamento somente ontem, numa contestável vitória sobre o Cruzeiro, num erro grotesco do paranaense Rafael Traci, aquele mesmo que trabalhou com Felipe Gomes da Silva na estreia do Leão na competição, onde não assinalaram aquele pênalti absurdo sobre Júnior Dutra contra o Vitória.
Comentei tempos atrás, que o São Paulo não faz parte desse campeonato da parte baixa da tabela, mas também não precisavam forçar a barra para tirá-lo de baixo tão rapidamente, e não tenho dúvidas de que seja lá qual for o árbitro que comandar a partida, vem com intuito de poupar o Tricolor...
Não vai ser uma semana fácil, mas tenho convicção que o Avaí tem plenas condições de devolver aquele revés ocorrido no Morumbi no turno, em 22 de maio.
Capricha, Leão!
COISAS ABSURDAS
Não podemos, nem por pensamento, reclamar da marcação do pênalti cometido pelo goleiro Douglas. O que podemos e devemos questionar, é que outra vez contra o Avaí, aquele auxiliar atrás de linha de fundo acaba interferindo decisivamente na jogada.
Pior que isso, o mesmo tanso que marcou a penalidade, não vou bola mal dominada pelo zagueiro baiano, que seria pênalti para o Avaí, num lance bem mais claro, em que o zagueiro estava sozinho e colocou a mão na bola. Vergonha!
Além desse lance, tem razão o técnico Claudinei Oliveira em reclamar da marcação de outra penalidade em cima do atacante Rômulo. E sendo bem franco, nem é "chororô" de perdedor, até porque o Avaí venceu, mas que está estranho, disso não tenho dúvidas...
MAIS 48%
Da vitória no Engenhão em 26 de junho, até agora, foram 11 jogos, 4 vitórias, 4 empates e 3 derrotas, o que significa dizer que o Avaí teve 48,48% de aproveitamento nesse período, percentual esse que é exatamente o que o Leão precisa fazer para permanecer na elite do futebol brasileiro em 2018.
Mais 48% no 18 jogos que faltam significa fazer mais 26 pontos, somados aos atuais 21, chegaríamos aos 47 pontos ganhos, alcançando o objetivo com sobras. Alguns dizem que a pontuação para permanecer será menor, no que acredito, mas prefiro trabalhar em cima dessa "folga"...
CONFRONTOS DIRETOS
Ainda que se respeite o adversário, é preciso entender que a partida contra o São Paulo é mais uma decisão, contra um adversário direto. Além disso, bom esclarecer, o Avaí fará outra partida na sequência da competição dentro da Ressacada, contra a Chapecoense, outro adversário direto.
Nem é preciso esclarecer que vencendo domingo, muito provavelmente o Leão estará fora da zona de rebaixamento, empurrando para lá o próprio São Paulo, e melhor que isso, vencendo os dois jogos, o Avaí poderia ter um fôlego ainda maior para o restante da competição.
Dá-lhe, Leão!
VITÓRIAS IMPRESCINDÍVEIS
Começou o returno, e vale lembrar, agora é a vez do Avaí jogar 10 partidas na Ressacada e outras 9 fora dela, a primeira com vitória em Salvador no último sábado. A meta para permanecer a elite gira por volta de mais 24, 25, 26 pontos...
Porém, sem contar em quantas vitórias precisaremos, alguns jogos são imprescindíveis a conquista dos três pontos. São eles:
1) Avaí x São Paulo - 20/08;
2) Avaí x Chapecoense - 27/08;
3) Avaí x Atlético-GO - 27/09;
4) Avaí x Vasco da Gama - 01/10;
5) Ponte Preta x Avaí - 22/10;
6) Coritiba x Avaí - 05/11;
7) Avaí x Bahia - 08/11;
8) Avaí x Atlético-PR - 26/11.
Até a partida contra o Atlético-PR, essas oito partidas seriam vitórias necessárias, de caráter imprescindível por serem confrontos diretos. Como sempre digo, até este jogo contra o Furacão, o Avaí precisa estar com seu passaporte carimbado para a elite em 2018, até porque não é um bom negócio esperar para decidir o destino em São Paulo...
Mãos à obra!
BOLA ROLANDO
A 20ª rodada do Campeonato Brasileiro prossegue neste segunda-feira com um bom jogo em São Paulo, no estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, que abre suas portas para receber Santos x Fluminense.
O Peixe está no G4, na terceira posição, enquanto o Flu está na 11ª colocação, com 26 pontos ganhos. No turno, ambos enfrentaram o Avaí na Ressacada, empate com o Santos, derrota para o Fluminense.
A 20ª rodada só termina no dia 23 de agosto, quando Chapecoense x Corinthians jogam em Chapecó.
Saudações AvAiAnAs!
Andre, primeiramente de forma atrasada, mas feliz dia dos Pais para vc. Segundamente, acredito fielmente que vamos nos livrar da zona até o fim do campeonato, precisamos vencer em casa! Que venha o São Paulo, estarei lá na Ressacada domingo! Grande abraço!
Na "espiadinha" de leve que dei no segundo tempo do jogo do são Paulo no restaurante que almoçava, as vezes que olhei para o árbitro ele vestia a camisa do tricolor paulista, inclusive achando um penalty que só ele viu (se fosse aqui na ressacada, mano Menezes tinha ido na delegacia final do jogo, já que fez todo um teatro em um lance que não foi penalty pra eles) , enquanto na Bahia não nos deram dois pênaltis claro... Olhos bem abertos que a coisa não tá fácil.
Não se pode esquecer que esse olhar mais generoso dos árbitros, para os times de maior expressão (R$), sempre existiu no nosso futebol e, está distante de ser banido.
Na maioria das vezes, porque apitar "bem", a favor de um time grande, pode significar uma continuidade mais amena desse "bico", chamado arbitragem.
Um time grande tem voz na CBF.
Não esqueçamos, também, que alguns árbitros usam o mesmo expediente, para elevar a moral de suas contas bancárias, a exemplo da história daquele ex-árbitro chamado, se não me engano, Edilson.
E não me arriscaria a afirmar que não existem outros "Edilsons", desfilando, garbosamente, na maior cara dura, suas opções pessoais e impublicáveis.
Quanto vale, por exemplo, tirar o São Paulo da zona de rebaixamento?
Nessa balada, o que vale para uns, não vale para outros.
Contra o Atlético paranaense, o "arbitro" marcou uma falta, quando a bola bateu no braço do Betão, que estava junto ao corpo e, ele estava de costas, aplicando, ainda, o cartão amarelo.
Isso seria um despropósito, em qualquer jogo envolvendo dois times maiores, mas.....
Aquele pênalti de sábado, pra citar apenas um "engano" contra o Avaí, quando a bola bateu no braço do defensor do Vitória, seria marcado em qualquer lugar do mundo, em qualquer jogo, porém.......
Está muito claro, que os times de menor expressão não jogam o campeonato, apenas contra os adversários, mas também contra os mais diversos interesses que a impunidade permite desfilar e, como já citei antes, em um país onde em tudo, tudo mesmo, existe corrupção, o futebol não poderia ficar de fora.
Temos uma luta gigantesca, na busca por um objetivo modesto, que se pretende alcançar, mesmo com todas as dificuldades, do próprio clube e, aquelas que nos impõem.
Apesar de tudo, tivemos um bom resultado no sábado, com um bom comportamento da equipe, salva, em boa parte, pela incompetência dos adversários e, por uma ou duas defesas importantes do Douglas.
Cada jogo é uma batalha, uma decisão e, ainda que tenhamos adversários diretos e "indiretos", precisamos continuar tentando.
Precisamos vencer, precisamos ficar.
Diego Feliciano,
Muito obrigado!
Então vamos tomar uma gelada, até porque também acredito nisso, que vamos escapar.
Abraço!
Tiago Soares,
Estás coberto de razão. Esse Mano não passa de um mau caráter, mas como estava em Sampa, cantou baixinho...
Tá complicado!
Byghal,
Os adversários diretos nem chagam a assustar, mas esses indiretos, não há como combatê-los...
Safados!
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