sábado, 21 de outubro de 2017

BARBIES, E O TROCO DO DESTINO, by Roberto Costa

Time do Estreito fez apresentação surpreendente contra o Ceará. Surpreendente porque nem mesmo sua torcida esperava muito da equipe repleta de reservas que entrou em campo. Há pouco mais de 3 minutos de jogo conseguiu surpreender o adversário, com Dudu Vieira abrindo o marcador num lance agudo pela ponta direita.

Ainda os torcedores alvinegros abriam cervejas (dispensável dizer a marca) para a comemoração do gol, quando o Ceará foi ao ataque e também num lance pela direita, a bola chutada com pouco  ângulo por Ricardinho ganhou as redes, determinando o empate, resultado que não se alterou na primeira etapa.

Não foi um jogo bom, no sentido técnico. Aliás, a tomar-se por base a qualidade desse jogo, não se consegue entender como o Ceará conquistou os 55 pontos que o mantém no grupo do quatro primeiros. 

No segundo  tempo o Ceará voltou do vestiário e desenvolveu um futebol de mais intensidade, ainda assim sem impressionar na medida de seu posicionamento na tabela. Conseguiu um gol, que foi anulado pela arbitragem, num impedimento discutível. O time do Estreito fez algumas alterações e num contra-ataque obteve estabelecer de novo sua vantagem no marcador, num chute da entrada da grande área, de novo com Dudu Vieira.

Inferiorizado no marcador, o Ceará sentiu o gol e passou a apressar o jogo, correndo contra o tempo, mas esbarrando na defensiva barbie, isto quando não isolavam a bola em chutes de longa distância, que se perdiam nas arquibancadas. Aos trinta, o treinador cearense colocou em campo Magno Alves, que não teve nenhuma chance de gol. A crônica catarinense já fazia os cálculos somando os três pontos. redefinindo o posicionamento do time barbie na tabela.

 Ao final, o árbitro estabeleceu o tempo de compensação em 4 minutos e, quando faltavam 30 segundos para encerramento do jogo, apitou uma falta na intermediária favorável à equipe Cearense. O jogador Ferrugem, do time do Estreito buscou segurar a bola, na tentativa de que o tempo se esgotasse e a falta não fosse batida. Mas o árbitro autorizou a cobrança e o jogador Pio, num chute de rara felicidade, bateu forte e rasante, indo a bola morrer no canto esquerdo do goleiro barbie, Saulo. Dois a dois, resultado final.

Se na quarta-feira alguns barbies riram e se regozijaram com o empate do Botafogo com o Avaí, em idênticas condições, ontem provaram um troco do destino.

* Roberto Costa é associado do Avaí FC. Foto acima: reprodução da TV

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