segunda-feira, 23 de outubro de 2017

VITÓRIA IMPORTANTÍSSIMA, by Roberto Costa

Pois é, parece mesmo que o calcanhar de aquiles do time era o sistema de jogo desgastado do Claudinei, como dizíamos. Basta compararmos as chances de gol criadas nos dois últimos jogos, Botafogo e ontem a Ponte, com as dos jogos anteriores. A coisa é clara, um time que só se defendia tinha que se contentar com o ataque menos produtivo.

Fizemos ontem um jogo heroico e Marquinhos mostrou que se algo temos a lamentar de sua escalação é o fato de não aguentar mais os noventa minutos. Talvez a marcação de torcedores sobre o Galego esteja ligada mais a reflexos de algum mofo político que exatamente ao seu potencial.

Não foi um jogo encalorado para o torcedor, como tantos anteriores, a bola fluía até o ataque, incomodava a defesa adversária, e o gol logo saiu, arejando o espírito da galera. Marquinhos aparecia bem, cabeça erguida, tocando a bola, como sempre, com qualidade. Ao lado de Marquinhos, Luanzinho dava também o seu show particular, enquanto Rômulo, em grande noite, fez as pazes com o gol e foi peça decisiva para a vitória, com o chute que resultou no pênalti de nosso segundo gol, assim como Júnior Dutra, incansável, o guerreiro de sempre.

À frente da área Judson foi um outro guerreiro, aparecendo com coberturas importantes nos dois lados do campo. No miolo de nossa área a dupla gigante deu o recado uma vez mais, Alemão e Betão. Não consigo deglutir o pênalti bobo cometido pelo goleiro Douglas, o atacante de costas para o gol, por que empurrá-lo? Os que se destacaram foram nomeados, mas todos colocaram o coração na chuteira e merecem igualmente os aplausos do torcedor.

Tudo bem, que agora o resultado do jogo está definido, mas assustou-me aquele recuo do Claudinei no segundo tempo, voltando a jogar atrás. Momentos de aflição com o assédio contínuo sobre nossa área. Mais de sessenta bolas foram alçadas, e não podemos negar que dessa vez a sorte esteve do nosso lado, pois a bola chocando-se no alto do poste, cruzando a frente do gol e saindo do outro lado pela linha de fundo, arrepiou-nos a todos. E acelerou corações a bola cabeceada, pingando a um palmo do pé da trave, último lance do jogo.

Acho que Claudinei está punindo o Capa, e por extensão o Avaí. No lugar de Willians, que entrou no  segundo tempo, melhor teria sido colocar o lateral. Com um futebol bem mais agudo e veloz, Capa teria segurado uns dois zagueiros adversários na defesa.

Vitória importantíssima, que renova as esperanças da Galera Azurra. Leandro Pedro Vuaden foi muito bem na arbitragem.

* Roberto Costa é associado do Avaí FC. Foto acima: Divulgação/AAPP

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