Sem borburinho, nem jogo de cena

Diferente do que aconteceu no clássico do turno, quando foi jogado no estádio Orlando Scarpelli, não ouvi nem li qualquer burburinho nas redes sociais sobre o fato de podermos ter torcida única na partida de sábado. 

Naquela oportunidade, dizem, a sugestão havia partido da Polícia Militar, e logo foi encampada por alguns "elementos" da mídia especializada da Capital. O fato curioso deu-se por conta de que nenhuma atitude das duas torcidas teria dado azo para tal situação.

Porém, recentemente, tanto na partida Avaí x Vila Nova, quando a torcida adversária era composta por sujeitos de uma organizada "doladelá", quanto na partida Figueirense x Goiás, ocorreram confrontos no entorno dos dois estádios, mas...

Já externei minha posição sobre o assunto, sendo totalmente contrário a medida, e creio que tanto a PM, quanto o Ministério Público, deveriam ser mais rigorosos com quem causa tais tumultos, esses confrontos estúpidos, que nada se identificam com o futebol e sua rivalidade. 

Vale lembrar, essa medida de torcida única tem apenas um prejudicado, o clube, que não recebe a receita oriunda da torcida visitante, o que sempre ajuda para a quitação das contas do mês...

Por óbvio, nunca teremos nos estádios de futebol o mesmo comportamento que se tem numa sala de teatro, onde o comportamento dos expectadores é sempre muito mais comedido. 

Não vejo qualquer motivo para tal medida, mas faço questão de tocar no assunto porque ele só entra em pauta quando o clássico é jogado "doladelá", sempre orquestrado por um pessoal que adora alugar a boca para interesses escusos...