GENINHO, O MOMENTO É DA JUVENTUDE, by RC
Geninho, na entrevista após o jogo, manifestou desconforto pelos apupos da torcida e por certos comentários da mídia. Ora, Geninho, as suas explicações pós jogo foram todas procedentes, mas o primeiro tempo foi muito ruim mesmo e a gente sabe que você vai perdoar o torcedor, que ele age sob o domínio da paixão. Quanto à mídia, com as devidas exceções, costuma ter razões que a própria razão desconhece.
Eu disse, dias atrás, que as crises são oportunidades para crescer, e parece que o jogo de ontem veio para confirmar. Além do resultado valioso, descobrimos novas energias, novas opções, a maioria calcada na juventude dos que entraram no segundo tempo, e que mudaram a história do jogo. Não desconsidere, Geninho, o negrito na palavra juventude.
Parece que finalmente, espero, pode ter ficado assente que Luan Pereira tem que jogar e pelo meio. Penso que Matheus Barbosa tem que ter lugar no time, pelo vigor, pela disposição de luta e pela volúpia do gol, cada vez que entra deixa o seu, e gols que resolvem. Getúlio fez o certo, deu resposta às vaias jogando bola e estou pronto a acreditar que sua ingenuidade é só aparência, virão mais alegrias com ele. Renato, outro jovem, jogador importante, recuperou a sumida alegria com o belo gol que fez ontem. Aliás, foram três gols belíssimos.
O jogo de ontem teve mais uma "cosa", um tempero da marca Avaí. Foi um jogo que começou no inverno e terminou na primavera. A mudança de estação ocorreu cronologicamente durante o tempo do jogo, e esperemos que esse detalhe tenha delimitado também o início de uma primavera na Ressacada, com muitas alegrias nos dez últimos e decisivos jogos do campeonato. Vamo, vamo, avaí!
* Roberto Costa, o RC, é associado do Avaí FC. Foto acima: Frederico Tadeu
KOZLINSKY, ATUAÇÃO PERFEITA.
Por um lapso imperdoável esqueci de mencionar no texto a grande apresentação do goleiro Kozlinsky.
Esteve perfeito no jogo e, enquanto o time não estava bem em campo, conseguiu evitar que o adversário fizesse o segundo gol, que representaria um fator psicológico capaz de incutir desânimo nos atletas e impedir a bela recuperação e a vitória.
A confraternização dos demais jogadores em torno dele, ao fim do jogo, foi mais do que justa, um reconhecimento das suas qualidades e um estímulo para que siga defendendo com muito valor as cores do Avaí. Valeu, Kozlinsky! - RC
RC,
Assino contigo mais esse belo texto, assim como as colocações feitas sobre Kozlinski, que transformarei em outra postagem.
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