AVAÍ FEZ SUA PARTE, EM CURITIBA, DE NOVO ARBITRAGEM... by RC
Leão fez ontem o que lhe competia, vencer o Boa Esporte e acrescentar três pontos na tabela, garantindo a permanência no G4 até a próxima rodada.
Diria que o Boa, apesar de alguns bons e surpreendentes resultados obtidos no campeonato, mostrou pouco, tudo indicando ser um dos quatro que irão descer à série C. Ainda assim, a superioridade do Avaí não prevaleceu até a metade do primeiro tempo. Com uma atuação dispersiva, quando chegou a enervar o torcedor ante a possibilidade de mais um torturante jogo, o time pareceu acordar após um potente chute de Judson, que exigiu defesa importante do goleiro Fabrício.
Evento promissor foi a alegria de Luan Pereira com o belo gol, quando bateu de primeira, no passe perfeito de Jones Carioca, sem defesa para o goleiro. Que venham mais gols desse garoto. Vale ressaltar o detalhe, que a vitória foi construída através de gols originados dos pés de dois jovens crias da casa, que aos poucos se afirmam no time principal. Getúlio, por exemplo, mostrou seu senso de oportunismo, de estar no local certo na hora certa e justificando o fato de Geninho estar acreditando nele.
Judson, nosso pastor alemão, cuidou eficazmente do quintal à frente da área, obtendo consenso de mídia e de público como melhor em campo.
A derrota do Goiás para o São Bento foi oportuna e dessa vez o Leão soube aproveitar fazendo sua parte, encostando no terceiro colocado.
A arbitragem é que esteve um pouco estranha. Felizmente os atletas reagiram e com pressão na medida justa melhoraram a acuidade visual do homem de preto.
Por falar em arbitragem, em Curitiba sofremos aquele gol, em que o árbitro com visão de VAR viu gol num lance em que a mídia teve dúvidas, mesmo na câmara lenta.
Pois ontem, uma vez mais a arbitragem fez das suas em Curitiba. O Coxa ganhava de um a zero e sofreu o empate do Juventude aos 44 do segundo tempo, este jogando com um jogador a menos. No último lance do jogo, e dos descontos, falta cobrada sobre a área do Juventude, a bola tocou em jogador do Coritiba e resvalou no braço do jogador do Juventude, ambos no ar, colados, intenção nenhuma do zagueiro e impossibilidade deste de evitar o toque, pois o árbitro, categórico, apontou a marca fatal, promovendo a vitória do Coritiba.
O árbitro foi cercado por todo o time do Juventude, cujos jogadores, indignados, controlaram-se ao máximo para não perderem a cabeça. É um detalhe pra ser observado de olhos bem abertos, porque tanta bondade assim pode fazer muita diferença até o final, e o olho grande, evidentemente, é sobre a quarta vaga do G4! Se é que me entendem ...
* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto acima: Jamira Furlani/Avaí FC








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