quarta-feira, 14 de novembro de 2018

NO SCARPELLI, CLUBE E TIME EM CRISE. EM CAMPINAS, UM CORITIBA BONZINHO, by RC

Situação melancólica vive o time do Estreito. Vítima de administrações predatórias o clube atravessa talvez uma de suas piores crises financeiras, a qual reflete diretamente no desempenho dos atletas dentro de campo. Depois de um bom início no campeonato da série B os bons resultados de repente pararam de acontecer e seus torcedores, hoje, amargam a inoperância do time, que luta, mas nem tanto, apenas para não cair pra série C.

É situação cruel para o torcedor, que vive de paixão. É cruel também para quem batalha dentro de campo. Trabalhar e não receber, por mais profissional que o sujeito seja, chega um momento em que ele não suporta mais e sobrevém o relaxamento: no treino físico, nos cuidados com a alimentação, no sono. Até começam bem os jogos, saem na frente no marcador, mas não conseguem sustentar a vantagem e acontecem as viradas, as derrotas nos minutos finais. 

Ontem, uma vez mais, depois de um início onde envolveu com facilidade o modesto Paysandu, abrindo dois gols de vantagem com treze minutos de jogo, aos poucos foi cedendo terreno, cedendo o empate, e a quarenta e cinco do segundo tempo perdendo o jogo, na cobrança de um escanteio, gol de cabeça, que de certa maneira fez justiça a quem mais buscou o resultado e teve um gol mal anulado, com o auxiliar sinalizando erroneamente impedimento, numa bola que veio do adversário.

Em Campinas, o Coritiba entrou pra não jogar, como um cordeirinho. 

Com quatro minutos de jogo, num escanteio, botaram o time quase todo dentro da área adversária e tomaram um gol de escapada. Lateral direito da Ponte escapou pela ponta, vencendo na corrida o fraco lateral esquerdo adversário e cruzando da linha de fundo. Leandro Silva, aquele, jogou-se de carrinho e tocou, com muita falta de jeito, ou de classe, para o fundo de suas próprias redes, a bola ainda tocando o travessão.

A reação do Coritiba, do professor Argel, foi seguir com o que vinha fazendo, gastando tempo em sua intermediária com troca de passes entre seus zagueiros e homens de meio campo. Para se ter ideia desse fato, graças a isso tiveram 72% de posse de bola, totalmente inofensiva, contra 28% da Ponte e conseguiram, assim, perder de 2 a 0. Foi muito bonzinho, o Coritiba.

* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto acima: Vinicius Nunes/FFC

1 Comentário:

Roberto disse...

Essas atitudes, como a do Coritiba, devem ficar registradas, porque o mundo dá voltas e as situações se invertem. - RC

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