A eleição, o clube e o futuro

Na eleição ocorrida no Avaí em 2013, foram 914 votos no total, sendo três brancos e um nulo, com a chapa da situação, chapa 1, 'Sempre Avaí', encabeçada por Alessandro Abreu, fazendo 628 votos, o que representou 68,71%, enquanto a chapa opositora, 'Avaí Mais Forte', liderada por Flávio Félix, que foi presidente do clube entre 1997 e 2001, recebeu 282 votos, ou 30,85%.

Ontem, 9 de dezembro, completamos um ano da última eleição, e no pleito de 2017 os números foram ainda mais devastadores. A chapa 1, que era a chapa de situação e passou a se chamar 'Avaí Para o Futuro', liderada por Francisco Battistotti, venceu a chapa oposicionista, novamente 'Avaí Mais Forte', encabeça por Alexandre Lapagesse.

Os números foram mais duros para a oposição, que para presidente levou um revés de 844 votos contra 69, o que significa dizer que a situação obteve 92,44% dos votos, contra 7,56% da chapa opositora.

Também para o Conselho Deliberativo os números foram fortes. Foram 793 votos para a chapa 1 contra 101 votos da chapa 2, ou seja, 88,70% dos dos votos contra apenas 11,30% para a oposição, que não chegou aos 30%, estabelecidos no estatuto para fazer parte do Conselho Deliberativo...

Passados um ano da gestão de Francisco Battistotti, não considerando o mandato tampão que assumiu com a renúncia do ex-presidente, dentro de campo o Avaí não chegou na final do Catarinense, foi até a quarta fase na Copa do Brasil, mas acabou dentro do G4 da Série B, o que lhe garantiu o acesso para a elite do futebol brasileiro em 2019.

Mas como estaria o Avaí Futebol Clube hoje? Qual a real situação financeira do clube? Como terminamos o ano, até porque se soube que os salários estavam atrasados?

Verdade seja dita, o Avaí tem nas mãos uma excelente oportunidade de brilhar no cenário nacional na próxima temporada, mas não se pode dar ao luxo de cometer erros tão primários como os cometidos este ano na formação de elenco, com contratações que só vieram para o Sul da Ilha onerar o clube...

Capricha, Leão!