Bom dia, Azurras - nº 3.179
Hoje é dia de clássico, como num bom e belo domingo de futebol, jogado num final de tarde, propiciando melhores condições para que os torcedores possam acompanhar seus respectivos clubes.
Diria que o clássico de hoje está revestido de muita expectativa, até porque será o confronto das duas equipes que estão nas primeiras colocações, entre aquelas que estarão nas semifinais do Campeonato Catarinense.
Diga-se de passagem, desde que a competição começou, o Avaí liderou a primeira rodada e o Figueirense as outras duas, assumindo a liderança com 100% de aproveitamento, e até por isso, é clássico que vale a primeira colocação.
Evidentemente, nada se define hoje, e até mesmo pelo que comentei durante a semana, os dois times da Capital, bem como a Chapecoense, abriram seguros quatro pontos dos demais concorrentes e seguirão nas primeiras colocações ao final desta rodada.
Além disso, vale frisar, estamos vivenciando apenas a quarta rodada, ou seja, ainda teremos mais 14 delas por jogar, o que convenhamos, é tempo mais do que suficiente para o panorama mudar, ou até mesmo se consolidar...
O fato é que em dia de clássico os ânimos estão mais exaltados, os torcedores "doladelá" com a boa campanha até aqui, e a Nação Avaiana em função das apresentações convincentes, ainda que com adversários fracos, na Ressacada.
A chama da esperança está acesa: uns querendo manter a liderança, outros buscando a vitória para ultrapassar o maior rival, o que efetivamente é o melhor tempero para o clássico de hoje.
Vai pra cima deles, Leão!
JOGO DIFÍCIL
Nesse espaço, diga-se de passagem, sempre alertei para as dificuldades que temos, assim como eles, nos clássicos. Sem querer cair no jargão "clássico é clássico", a verdade é que até mesmo pela rivalidade existente na cidade, o clima que envolve a partida não nos permite apontar um favorito.
Porém, inegável que um time que está com 100% de aproveitamento é o que deve ser batido, e por isso mesmo creio que os comandados do técnico Geninho devem estar atentos para esse aspecto, até mesmo por estar em jogo a liderança da competição.
Mesmo assim, ainda que estejam invictos, o crescimento do futebol do Avaí é inegável, apesar de ter enfrentado duas equipes na Ressacada que não podem servir de parâmetro, e um outro jogo de muita tradição, que foi a partida em Joinville.
Apesar de respeitar o líder do Catarinense, soa como algo mais do que natural que a torcida avaiana, e me incluo nela, olhe para o time comandado pelo técnico Geninho com mais otimismo, principalmente na partida desta tarde.
Está certo que não será uma decisão, mas não tenho dívidas de que uma vitória hoje, seja lá para qual equipe ela sorrir, fará com que o vencedor enfrente o restante da competição com muito mais vontade, muito mais oxigênio, com o moral elevado, entrando, efetivamente, na briga por uma das vagas das semifinais.
Capricha, Leão!
SEM ALTERAÇÕES
Há algumas coisas que podem e devem ser esclarecidas. Apesar do esforço incomensurável da mídia da Capital, principalmente alguns "elementos" instalados no Morro da Cruz, os bastidores no Sul da Ilha estão mais tranquilos, mas calmos, que os da Rua Humaitá...
Bom que se diga, o clássico de hoje não decide nada, ainda teremos muita água por passar debaixo das nossas pontes. O campeonato é relativamente longo e estamos apenas na quarta rodada...
Independente de qualquer resultado, o que está em jogo hoje não é a permanência nem de um nem outro na Série B, muito menos a garantia do acesso à Série A. Vencendo ou perdendo, o "doladelá" seguirá na Série B, com suas contas, seus sonhos e pesadelos. Por sua vez, também sem alterar seu Norte, o Avaí segue na Série A, assim como vai tentar buscar um lugar nas semifinais da competição. Simples assim.
MISTÉRIO APENAS NO GOLEIRO
Poderia fazer um "replay" da Bom dia, Azurras de ontem, visto que não houve qualquer novidade de ontem para hoje, com o técnico Geninho fazendo um treino no CETEFA João Nilson Zunino, ou seja, aberto, para que todos pudessem acompanhar, diferente do que fez Hemerson Maria, "doladelá", que fechou o Scarpelli para treinar...
Dessa forma, a única dúvida que paira no ar está situada em que goleiro será escalado pelo treinador avaiano, ou Léo Lopes, que jogou as duas últimas partidas, ou no recém contratado Glédson, que chegou e já fez dois treinos com o elenco azurra.
Nas demais posições, a equipe é a mesma que enfrentou o Joinville no último domingo...
AS ALTERNATIVAS DE GENINHO
Na sexta-feira, conforme escrevemos na Bom dia, Azurras de ontem, o técnico Geninho experimentou duas formações no treino, e num primeiro momento, o treinador avaiano experimentou a equipe que começou os dois primeiros jogos.
A formação que iniciou o treinamento foi: Léo Lopes; Alex Silva, Marquinhos Silva, Betão e Igor Fernandes; Pedro Castro, Matheus Barbosa e João Paulo; Jones Carioca; Daniel Amorim e Getúlio.
Na segunda etapa do treino de sexta, a mudança para jogar com três zagueiros, com a seguinte escalação: Glédson; Eduardo Kunde, Betão e Marquinhos Silva; Alex Silva, Pedro Castro, Matheus Barbosa, João Paulo e Julinho; Daniel Amorim e Getúlio.
Porém, na movimentação de ontem pela manhã, a equipe titular foi a da primeira parte do treino de sexta, apenas deixando a dúvida sobre Léo Lopes ou Glédson.
OS RELACIONADOS DO LEÃO PARA O CLÁSSICO
Após o treino na manhã de ontem na Ressacada, os jogadores almoçaram e depois entraram em regime de concentração. O técnico Geninho não divulgou a relação dos jogadores para hoje, mas segundo o repórter Janniter de Cordes, da Rádio CBN Diário, pelo twitter, informação que reproduzimos AQUI, são 22 atletas para o jogo de hoje, às 17 horas, no estádio Orlando Scarpelli, pela 4ª rodada do Campeonato Catarinense da Série A, contra o Figueirense Futebol Clube, o Furacão, a saber:
Goleiros (2): Glédson e Léo Lopes;
Zagueiros (3): Betão, Eduardo Kunde e Marquinhos Silva;
Laterais (4): Alex Silva, Igor Fernandes, Iury e Julinho;
Volantes (3): Falcão, Pedro Castro e Matheus Barbosa;
Meias (4): André Moritz, Gegê, João Paulo e Luan Pereira;
Atacantes (6): Caio, Daniel Amorim, Gabriel Lima, Getúlio, Jones Carioca e Lourenço.
Dá-lhe, Leão!