JUNIORES, É PRECISO ALGO MAIS, by RC
O que foi a vitória de 7 a 0, que os juniores do Avaí impuseram ao Internacional de Limeira? Não assisti a essa estrondosa goleada, mas a julgar pelos dois jogos seguintes, derrota para o América de Natal e vitória duríssima contra o Juventus, pode não ter tido nada a ver com futebol, pode ter sido mera obra de alguma coisa explicável na linha do Tarô.
O que pretendo dizer com isso? Apenas que a goleada, por si só, não credencia a equipe para conquistas significativas no âmbito da Copa São Paulo, é preciso algo mais. Foi, certamente, o tal ponto fora da curva. Tanto, que a Inter de Limeira, nossa vítima nos 7 a 0, até quarenta e um minutos do segundo tempo do nosso jogo de ontem, estava se classificando com nossa derrota, mandando-nos de volta pra casa, o que só não aconteceu por conta da "côsa", que voltou a atacar, mudando providencialmente o resultado nos três minutos finais.
Os próprios narradores frisavam que o Avaí não fazia por merecer melhor resultado, quando perdia de 2 a 1, e com razão. A vitória de virada veio na pressão do desespero de final de jogo, e com o senso de oportunismo do atacante Jô, consagrando a máxima de que centro-avante não precisa jogar muito, basta guardar, quando a redonda pintar à sua frente.
Parece faltar à equipe um pouco mais de coesão, aquele algo mais que se pode definir como a mão do treinador fazendo-se presente, o desenho da estratégia fazendo-se visível ao observador. No segundo gol do Juventus nossa defesa estava desnorteada, ninguém na proteção à frente da área, o jogador recebeu livre e bateu forte, com sucesso.
Percebi ontem, contra o Juventus, com irritação, jogador Avaiano conduzir a bola desde nossa, intermediária, levando-a aos trancos e barrancos, insistindo no lance individual, até perdê-la na entrada da grande área, armando contra-ataque, quando um companheiro livre o acompanhava pela esquerda, e lançá-lo era a jogada correta e importante. Pior, não foi uma única vez, durante todo o segundo tempo esse vício repetiu-se algumas vezes, o privilegiamento do jogador marcado, em detrimento do que se habilitou no espaço vazio. O remédio para isso é orientar sempre, função que cabe ao treinador e quando se repetir em campo, a cobrança irada, aos berros, lançados do banco. É preciso algo mais.
* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC
Concordo contigo RC quando menciona que a goleada de 7 x 0 sobre a Inter de Limeira foi um ponto fora da curva. Até porque a displicência e a falta de comprometimento nos dois jogos seguintes, foram de irritar o torcedor. No lance que você mencionou sobre o jogador avaiano que conduziu a bola, desde a nossa intermediária até a entrada da grande área adversária, resultando na perda da bola e no contra-ataque, me irritou tanto que gesticulei feito um maluco diante do monitor pedindo para o técnico Fabrício Bento tirar de campo esse atleta.
Rodrigo, Confesso que fiquei esperando uma reação explosiva do treinador, o que impediria novas ocorrências semelhantes. Achei que iria ouvir uns palavrões provindos do banco, mas nada. O treinador, além de "professor", precisa ser um pouco pai, um pouco psicólogo, pra saber mexer com os brios da rapaziada. RC.
Basta ver a displicência na cobrança do pênalti no jogo anterior!! A vitória de 7 a zero fez coisa!! Coisas de avai!!
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