A DESPEDIDA DO GALEGO E O JOGO, by RC
É claro que algo se perdeu no jogo, em seu primeiro tempo, em termos de eficiência, de força, e seria infantil imaginar que tal não aconteceria. Afinal, Marquinhos faz tempo perdeu sua plenitude atlética. Mas exatamente nessa ousadia posta em prática pelo Clube é que reside a substância da homenagem, seu sentido e brilho. Achei válida a promoção, o Galego mereceu, tem uma história forte, de glórias e conquistas com a camisa do Leão.
Quanto ao jogo em si, muito fraco no primeiro tempo. Times se estudando, se respeitando e bisonhos e preocupantes erros de passe, de ambos os lados. Quatro chances de gol não muito expressivas, duas para cada time.
O segundo tempo salvou o espetáculo em termos de dinamismo e emoção. Com a entrada de Daniel Amorim no lugar de Marquinhos o Avaí recuperou sua identidade técnica e confiança, partindo com decisão para o ataque, disposto a conquistar a vitória, que só não aconteceu porque o adversário fechou-se todo atrás para garantir o empate e o goleiro Denis, aquele mesmo, antes amaldiçoado e agora festejado, fez alguns milagres. Quanto ao Vladimir, nosso goleiro, pouco participou do jogo.
Não podemos nos iludir, o time tem carências comprovadas. As laterais, por exemplo, têm sido exploradas por nossos adversários; no miolo da defesa até agora só Betão mostra regularidade; a proteção à frente da área tem deixado a desejar desde que Judson saiu.
Julinho, é doloroso quando um jogador profissional se coloca em posição de impedimento e prejudica um bom ataque. Daniel Amorim, pior ainda quando um jogador faz isso e ainda vai reclamar do colega que não lançou a bola. O que vem por aí é série A, minha gente, vamos caprichar nos detalhes. Geninho, precisa conversar sobre isso com os teus boleiros.
* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC
Postar um comentário
A MODERAÇÃO DE COMENTÁRIOS FOI ATIVADA. Os comentários passam por um sistema de moderação, ou seja, eles são lidos, antes de serem publicados pelo autor do Blog.