Bom dia, Azurras - nº 3.224
LEÃO MAIS DEFENSIVO
Ao que parece, pelo que se pode deduzir do treino de ontem para a estreia na terceira fase da Copa do Brasil, jogo de ida contra o Vasco da Gama, amanhã, no Rio de Janeiro, teremos a presença de três zagueiros na equipe.
Particularmente, entendo que o técnico Geninho é um vencedor, um estrategista, que sabe muito bem onde quer chegar, e até por isso conseguiu mais uma acesso à elite do futebol brasileiro com o Avaí.
No entanto, confesso, ainda que respeite o trabalho do treinador avaiano, algumas de suas opções acabam me deixando deveras preocupado. Ao optar por três zagueiros, a saber, Marquinhos Silva, Betão e Ricardo Thalheimer, o técnico do Leão acabou penalizando quem vinha tendo um dos melhores desempenhos na equipe, o zagueiro Eduardo Kunde.
Pior que isso, acabou escolhendo um jogador que está vindo de contusão, que passou as últimas semanas no departamento médico, e quase colocou por terra a classificação do Avaí na partida contra o Brasil-RS, caso de Marquinhos Silva.
Além disso, ser for por desempenho, premiou um zagueiro que falhou bisonhamente na partida contra o Hercílio Luz, no último domingo, sendo o maior responsável pelo gol que decretou a derrota do Avaí, e aqui estou falando de Ricardo Thalheimer.
Essa formação pode até dar resultado, mas certamente não será pela escolha dos dois zagueiros citados, e sim pela presença do capitão e referência na zaga avaiana, Betão. A presença de Betão faz com que os parceiros de zaga cresçam. Simples assim.
TIME PROVÁVEL
Não é a equipe que eu escalaria, mas foi o time que o técnico Geninho armou para o treino de ontem, visando a partida de amanhã, em São Januário. O Leão deve sair jogando com: Glédson; Alex Silva, Marquinhos Silva, Betão e Iury; Ricardo Thalheimer; Pedro Castro, Matheus Barbosa, João Paulo e Getúlio; Daniel Amorim.
Mantendo uma coerência em cima do que afirmei no início da semana, enquanto não chegar um volante de ofício, um camisa 5, o cara é Pedro Castro mesmo. Porém, pelo que vimos ao longo das 14 partidas disputadas pelo Avaí até aqui, Matheus Barbosa está fazendo hora extra no time, já que vem tendo um desempenho pífio.
Entre ele e André Moritz, não tenho dúvidas de que o segundo vem numa melhor fase, ainda que nenhum dos dois tenha sido brilhante.
RODÍZIO ESTRANHO
O Avaí começou a temporada de 2019 com um goleiro titular, Lucas Frigeri. Foi ele quem começou o Campeonato Catarinense, na estreia contra o Metropolitano, vitória do Leão por 4 a 0, na Ressacada.
Porém, já na primeira partida, e salvo engano, tendo trazido contusão da pré-temporada em Águas Mornas, acabou cedendo lugar para Léo Lopes nas duas partidas seguintes, empate com o JEC em Joinville, 1 a 1, e vitória na Ressacada sobre o Hercílio Luz, 3 a 0.
As atuações do goleiro da base não convenceram, e para a quarta rodada, o clássico, já estava contratado o goleiro Glédson. Chegou, jogou e perdeu, ainda que não tenha sido responsável na derrota por 1 a 0, no Estreito.
Como num passe de mágica, a contusão de Lucas Frigeri, que levaria 20 dias para se recuperar, acabou se transformando em 5, e lá estava ele contra o Marcílio Dias, nova derrota por 1 a 0...
Nesse "meio tempo", Vladimir também havia sido contratado, segundo o mandatário do clube, oportunidade irrecusável...
RODÍZIO MESMO
Na quinta partida do Campeonato Catarinense, contra o Criciúma, o goleiro já foi Vladimir, vitória por 3 a 0, e a partir dali o rodízio já havia sido sacramentado, seguindo da seguinte forma:
01) 03/02 - Avaí 3x0 Criciúma - Vladimir
02) 10/02 - Atl. Tubarão 1x3 Avaí - Glédson
03) 13/02 - Real Ariquemes 1x4 Avaí - Lucas Frigeri
04) 17/02 - Avaí 0x0 Brusque - Vladimir
05) 23/02 - Metropolitano 0x3 Avaí - Glédson
06) 27/02 - Avaí 1x0 Chapecoense - Lucas Frigeri
Na sequência, começou o que o técnico Geninho chamou de "rodízio dirigido". Vejamos:
07) 03/03 - Avaí 3x0 Joinville - Glédson
08) 07/03 - Avaí 2x0 Brasil-RS - Vladimir
09) 10/03 - Hercílio Luz 1x0 Avaí - Lucas Frigeri
SEM ENTENDER
Tirando a estreia, que foi de Lucas Frigeri, até então titular absoluto, nem considerando as duas partidas de Léo Lopes, a partir do clássico, ou da hora em que os três goleiros estavam disponíveis, o "bolo" tem sido dividido assim:
1) Lucas Frigeri: 4 jogos - 2 vitórias - 2 derrotas
2) Glédson: 4 jogos - 3 vitorias - 1 derrota
3) Vladimir: 3 jogos - 2 vitórias - 1 empate
Pelo treino de ontem na Ressacada, o goleiro escolhido para a partida de ida, válida pela terceira fase da Copa do Brasil, será Glédson.
Acho que estamos voltando ao rodízio, puro e simples, e pelo andar da carruagem, o goleiro no clássico será Vladimir...
DOUGLAS DISPONÍVEL
Pelo que pude perceber, o meia Douglas, futuro novo camisa 10 do Leão, que foi apresentado oficialmente ontem, com direito a entrevista coletiva e alguns recados, está prontinho para jogar, e como ele mesmo disse, só depende do técnico Geninho.
Num meio de campo carente de um armador de ofício, espero que o técnico Geninho não perca muito tempo para colocar em campo alguém que chama a bola de "tu"...
Aliás, comentei esta semana que Douglas fazia parte daquela equipe do Vasco da Gama que recebeu aquela sonora goleada em São Januário do Leão da Ilha...
Douglas é um nome extremamente respeitado no futebol brasileiro, e por isso mesmo, com lenha para queimar, pode ser a solução para nosso meio de campo.
Ao que parece, pelo que se pode deduzir do treino de ontem para a estreia na terceira fase da Copa do Brasil, jogo de ida contra o Vasco da Gama, amanhã, no Rio de Janeiro, teremos a presença de três zagueiros na equipe.
Particularmente, entendo que o técnico Geninho é um vencedor, um estrategista, que sabe muito bem onde quer chegar, e até por isso conseguiu mais uma acesso à elite do futebol brasileiro com o Avaí.
No entanto, confesso, ainda que respeite o trabalho do treinador avaiano, algumas de suas opções acabam me deixando deveras preocupado. Ao optar por três zagueiros, a saber, Marquinhos Silva, Betão e Ricardo Thalheimer, o técnico do Leão acabou penalizando quem vinha tendo um dos melhores desempenhos na equipe, o zagueiro Eduardo Kunde.
Pior que isso, acabou escolhendo um jogador que está vindo de contusão, que passou as últimas semanas no departamento médico, e quase colocou por terra a classificação do Avaí na partida contra o Brasil-RS, caso de Marquinhos Silva.
Além disso, ser for por desempenho, premiou um zagueiro que falhou bisonhamente na partida contra o Hercílio Luz, no último domingo, sendo o maior responsável pelo gol que decretou a derrota do Avaí, e aqui estou falando de Ricardo Thalheimer.
Essa formação pode até dar resultado, mas certamente não será pela escolha dos dois zagueiros citados, e sim pela presença do capitão e referência na zaga avaiana, Betão. A presença de Betão faz com que os parceiros de zaga cresçam. Simples assim.
TIME PROVÁVEL
Não é a equipe que eu escalaria, mas foi o time que o técnico Geninho armou para o treino de ontem, visando a partida de amanhã, em São Januário. O Leão deve sair jogando com: Glédson; Alex Silva, Marquinhos Silva, Betão e Iury; Ricardo Thalheimer; Pedro Castro, Matheus Barbosa, João Paulo e Getúlio; Daniel Amorim.
Mantendo uma coerência em cima do que afirmei no início da semana, enquanto não chegar um volante de ofício, um camisa 5, o cara é Pedro Castro mesmo. Porém, pelo que vimos ao longo das 14 partidas disputadas pelo Avaí até aqui, Matheus Barbosa está fazendo hora extra no time, já que vem tendo um desempenho pífio.
Entre ele e André Moritz, não tenho dúvidas de que o segundo vem numa melhor fase, ainda que nenhum dos dois tenha sido brilhante.
RODÍZIO ESTRANHO
O Avaí começou a temporada de 2019 com um goleiro titular, Lucas Frigeri. Foi ele quem começou o Campeonato Catarinense, na estreia contra o Metropolitano, vitória do Leão por 4 a 0, na Ressacada.
Porém, já na primeira partida, e salvo engano, tendo trazido contusão da pré-temporada em Águas Mornas, acabou cedendo lugar para Léo Lopes nas duas partidas seguintes, empate com o JEC em Joinville, 1 a 1, e vitória na Ressacada sobre o Hercílio Luz, 3 a 0.
As atuações do goleiro da base não convenceram, e para a quarta rodada, o clássico, já estava contratado o goleiro Glédson. Chegou, jogou e perdeu, ainda que não tenha sido responsável na derrota por 1 a 0, no Estreito.
Como num passe de mágica, a contusão de Lucas Frigeri, que levaria 20 dias para se recuperar, acabou se transformando em 5, e lá estava ele contra o Marcílio Dias, nova derrota por 1 a 0...
Nesse "meio tempo", Vladimir também havia sido contratado, segundo o mandatário do clube, oportunidade irrecusável...
RODÍZIO MESMO
Na quinta partida do Campeonato Catarinense, contra o Criciúma, o goleiro já foi Vladimir, vitória por 3 a 0, e a partir dali o rodízio já havia sido sacramentado, seguindo da seguinte forma:
01) 03/02 - Avaí 3x0 Criciúma - Vladimir
02) 10/02 - Atl. Tubarão 1x3 Avaí - Glédson
03) 13/02 - Real Ariquemes 1x4 Avaí - Lucas Frigeri
04) 17/02 - Avaí 0x0 Brusque - Vladimir
05) 23/02 - Metropolitano 0x3 Avaí - Glédson
06) 27/02 - Avaí 1x0 Chapecoense - Lucas Frigeri
Na sequência, começou o que o técnico Geninho chamou de "rodízio dirigido". Vejamos:
07) 03/03 - Avaí 3x0 Joinville - Glédson
08) 07/03 - Avaí 2x0 Brasil-RS - Vladimir
09) 10/03 - Hercílio Luz 1x0 Avaí - Lucas Frigeri
SEM ENTENDER
Tirando a estreia, que foi de Lucas Frigeri, até então titular absoluto, nem considerando as duas partidas de Léo Lopes, a partir do clássico, ou da hora em que os três goleiros estavam disponíveis, o "bolo" tem sido dividido assim:
1) Lucas Frigeri: 4 jogos - 2 vitórias - 2 derrotas
2) Glédson: 4 jogos - 3 vitorias - 1 derrota
3) Vladimir: 3 jogos - 2 vitórias - 1 empate
Pelo treino de ontem na Ressacada, o goleiro escolhido para a partida de ida, válida pela terceira fase da Copa do Brasil, será Glédson.
Acho que estamos voltando ao rodízio, puro e simples, e pelo andar da carruagem, o goleiro no clássico será Vladimir...
DOUGLAS DISPONÍVEL
Pelo que pude perceber, o meia Douglas, futuro novo camisa 10 do Leão, que foi apresentado oficialmente ontem, com direito a entrevista coletiva e alguns recados, está prontinho para jogar, e como ele mesmo disse, só depende do técnico Geninho.
Num meio de campo carente de um armador de ofício, espero que o técnico Geninho não perca muito tempo para colocar em campo alguém que chama a bola de "tu"...
Aliás, comentei esta semana que Douglas fazia parte daquela equipe do Vasco da Gama que recebeu aquela sonora goleada em São Januário do Leão da Ilha...
Douglas é um nome extremamente respeitado no futebol brasileiro, e por isso mesmo, com lenha para queimar, pode ser a solução para nosso meio de campo.
Saudações AvAiAnAs!
Sobre Marquinhos Silva concordo, somam-se o fator veterano com a recente volta de contusão. Pode ser trágico. RC
O problema da nossa zaga é o mau posicionamento, onde a marcação é feita por zona e não individual.
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