O AVAÍ PRECISA ELEVAR SUA VOZ, by RC
Assisti-o sábado, 27/04/19, quando o assunto predominante, como ainda não poderia deixar de ser, foi a decisão do Estadual, com foco na polêmica da decisão por pênaltis.
No decorrer do programa ficou patente que as contestações ao título conquistado pelo Avaí apoiam-se nas paixões dos que saíram derrotados em campo e daqueles que não conseguem deglutir a soma de mais uma taça na bela sala de troféus da Ressacada, aí incluídos torcedores, presentes via celular, secadores e, em especial o misto de jornalista com torcedor, Badá, desnecessário dizer que é de Chapecó. Nem a explicação técnica de um ex-árbitro da federação, nem a palavra do auxiliar de arbitragem, cujo posicionamento para dirimir as dúvidas era o mais privilegiado em todo o Estádio, os fez aceitar a ideia de que a bola não entrou.
Torcer é bom, é salutar, mas há que se render à lógica dos fatos e em respeito a ela, aceitar respeitosamente a derrota. Claro, estou falando no plano ideal. Uma pena que nem todos pensem assim e o que mais se tem visto em tais situações é o inconformismo e o apelo a medidas frustras, sem chances de prosperar, mas assumidas com intuito menor, de manchar a glória alheia, como o apelo à justiça feito pelo presidente da Chape e a sua recusa de participar da festa final de encerramento do Campeonato Estadual. Coisa de raivinha. A despeito disso tudo, Batisttotti cedeu-lhe as instalações para seu time trenar. A grandeza pode ser evidenciada mesmo nas pequenas coisas.
Entendo que, diante de tal estado de coisas, o Avaí precisa ser um pouco menos passivo nas situações em que sentir-se prejudicado. Temos acatado com muita inércia certas aberrações por conta de arbitragem, baixamos a cabeça e voltamos a correr atrás da bola. Em 2017 Capa era o personagem de uma das nossas principais jogadas de ataque. Sua subida em velocidade preocupava nossos adversários. O Heber colocou-o pra fora do jogo, com cartão vermelho direto, ainda no primeiro tempo, num lance que sequer consolidou-se como falta. Nossos jogadores baixaram a cabeça e se ocuparam do jogo. Apito valioso, pela suspensão automática Capa não jogou o segundo jogo, portanto foi expulso de toda a decisão. Não vi em programa algum de esporte essa retumbância toda que tomou hoje essa decisão por pênaltis.
Gostaria que o programa Clube da Bola do próximo sábado reservasse um pequeno espaço para mostrar o gol do Rômulo contra a Chape em 2017, anulado no Índio Condá, pelo Daronco, na maior cara de pau e que resultou no retorno do Avaí para a série B, e que o Badá explique as razões da anulação, porque ele parece saber de tudo. Quanto custou em prejuízo para o Avaí? E ninguém da ressacada ajuizou nada contra ninguém. O Avaí precisa elevar sua voz. RC. (*)
(*) - Com cópia para o Clube da Bola, da RIC.
* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC
Quero dizer que discordo de você. Nunca gostei do clube da bola justamente pelos seus participantes,como Bada, Mancha, Rui Guimarães entre outros. Não duvido que entre alguns programas tenha aparecido os deletérios Badú e Décio Antônio. Como vou perder tempo para assistir essa gente magoadas ou com ódio o Avai?
Serjão, não podemos ir aos clubes pra saber o que se passa no futebol, são esses caras que nos trazem as notícias, é o que temos. O troca de passes com todo seu aparato Global é uma bosta, é oitenta por cento do tempo pra comentar Flamengo e Corinthians e para os times do porte do Avaí é dois minutos de atenção, começam a falar e já estão com pressa de mudar de assunto.
Galvão é intragável.
Os aluguetes são os aluguetes.
No Clube da Bola realcei a amplitude, o debate. E acho também interessante o fator interativo, pois ouvir o torcedor é sempre saudável. Dizer que "è talvez o melhor do Estado" não significa dizer que são espetaculares, maravilhosos. São melhores na função de nos aproximarem com as coisas do nosso futebol. É isso. RC
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