SINDICATO DE CAGÕES, by Fernando TS
Há 10 anos acompanhamos o sobe e desce do Avaí, intercalando entre a série A e B. Pois bem, nesse tempo, o que posso dizer é que falta, no mínimo, criatividade. Não é por nada, vamos novamente ficar 38 rodadas vendo 11 jogadores atrás da linha da bola, correndo atrás da redonda, desgastando-se e, pior, livrando-se dela assim que a recuperam? Não é possível.
O apenas regular Atlético Mineiro (para não dizer fraco, instável e em crise) suou sangue quando o Avaí trocou meia dúzia de passes e adiantou um pouco a marcação. E se tivéssemos feito isso após os primeiros 15 minutos do primeiro tempo? Ainda que tivéssemos perdido de 3 x 0, mudaria alguma coisa nas pretensões do time?
Contra o Vasco da Gama o Avaí foi valente no Rio de Janeiro e complicou o time carioca, perdemos, mas dignamente, jogando bola. A partida de sábado me fez lembrar uma expressão nauseante: “futebol reativo”, uma das maiores bobagens que ouvi e tive o desprazer de acompanhar o meu time executando em campo. Um futebol não recomendado para cardíacos, que fazem os nossos olhos sangrarem e que tornam cada jogo do nosso time um martírio e desprazer indignante. O Avaí jogou assim em 38 rodadas de 2017 e caímos. Fora que foi um campeonato horroroso para o torcedor avaiano acompanhar, pois foram rodadas e mais rodadas de pressão, seja na Ressacada ou noutros rincões do país.
Sobre alguns atletas, o blogueiro já bem o falou, mas não custa reforçar pelo menos um: Matheus Barbosa. O atleta perdeu a excitação de jogar bola, parece que desligou o disjuntor futebolístico, não demonstra garra, chuta e marca mal, enfim, nada que justifique uma titularidade.
É a primeira rodada contra um adversário que já se esperava uma derrota por parte do Leão da Ilha, mas que já demonstrou o que nos espera. Não há terra arrasada, mas liga um alerta.
Forte abraço aos avaianos!
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