sábado, 11 de maio de 2019

Quantos seremos na nossa bela Ressacada?

Amanhã à noite, 12 de maio, às 19 horas, o Avaí estará em campo para enfrentar o CSA-AL, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série "A". Nesse momento nem vou questionar as escolhas do técnico Geninho para escalar a equipe, que deve acontecer no treino vespertino deste sábado, mas estou curioso para saber quantos seremos no nosso belo reduto, a Ressacada...

Obviamente, os resultados e atuações ruins nas três primeiras rodadas sempre afastam uma boa parcela da torcida, ainda que nas últimas quatro partidas no Sul da Ilha a média de público foi invejável, 13.225 torcedores.

Aliás, essa média deve-se ao fato de que as últimas partidas sempre foram de caráter decisivo, quer pela Copa do Brasil, quer pelo Catarinense, somados à estreia na Série "A", a saber: Vasco da Gama (15.225), Criciúma (9.618), Chapecoense (15.876) e Grêmio (12.181).

Amanhã, porém, até pela cidade de onde vem nosso adversário, a torcida visitante não terá muita participação no fechamento do boletim financeiro que será enviado para a CBF após a partida. Por isso mesmo, injustificável o "modus operandi" do Avaí em deixar para a pequena torcida alagoana  que comparecerá ao jogo os setores "F", "G" e "H", perdendo uma ótima oportunidade para fazer naquele espaço, se não na totalidade, mas em parte, um setor com ingresso popular, como já implantou o Cruzeiro, no Mineirão.

Por oportuno, muito bem lembrado pelo avaiano Daniel Salles, ontem no Blog do Tarnowsky: "Eu sou favorável a política de preços de 2017 (se não me engano), em que o Avaí dividiu os adversários em grupos, com preços diferentes conforme o 'interesse' do público nos jogos."

Tem razão o Daniel. Em 2017 o Avaí classificou os adversários em três categorias, proporcionando uma vantagem maior aos torcedores em adquirir o ingresso. Os clubes do eixo Rio-São Paulo, assim como os vizinhos do Paraná e Rio Grande do Sul, que sempre trazem muita gente para a Ressacada, formaram os clubes da "categoria A".

Outros clubes, como os mineiros e a Chapecoense, eram da "categoria B", e por fim, aquelas equipes de lugares mais distantes, como as nordestinas e goianas, formavam a "categoria C". Medida simples, de fácil aplicação, mas que os mandriões do Sul da Ilha preferiram deixar de lado, cravando um valor fixo até o final da competição.

Para quem vive arrotando que não rasga dinheiro, o Avaí está perdendo, repito, uma ótima oportunidade para fazer nos setores "G" e "H",  um setor com ingresso popular...

Não bastasse isso, o fato de definir a política de preços com valores mais elevados e fixos, tem feito o clube perder outras oportunidades de chamar a torcida para a Ressacada. Amanhã, por exemplo, é o festejado e badalado "Dia das Mães", e mais uma vez, não se viu qualquer chamamento nesse sentido, com o clube se limitando a produzir um cartãozinho e postar nas redes sociais...

Assim como aconteceu em 2017, na estreia do Brasileiro da Série "A", contra o Vitória, 14 de maio, também um domingo das mães, não houve qualquer apelo nesse sentido, dando a impressão que o Avaí quer que as mamães fiquem em casa...

Naquela ocasião, mesmo sendo estreia, o público foi de 4.666 torcedores, e navegando no mar de coincidências, partida contra uma equipe do Nordeste, quase sem torcida na Ilha da Magia, abrindo espaço para algum tipo de promoção que o Avaí quisesse fazer, mas...

Diante desse somatório do coisas, e tirando por base que a média de público do Avaí no Campeonato Catarinense foi de 5.888 torcedores, creio que temos tudo para estacionar nesse número outra vez, justamente em função da inércia de quem deveria promover a partida.

Acorda, Leão!

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