A NECESSIDADE DE SER EXPRESSIVO, by RC
Encerrado o jogo entre o Avaí e o Santos, pelo campeonato da categoria sub-vinte e três peguei o meu dicionário de bolso e busquei as acepções do vocábulo expressivo. Lá estava: Significativo, enfático, grande, considerável.
Perfeito, tudo aquilo que é expressivo, significativo, enfático, grande, considerável, tem maiores chances de ser respeitado que aquilo que é acomodado, encolhido, inerte, mudo, chocho.
Qual a razão deste preâmbulo? O gol de empate do time do Santos ontem, que perdia do Avaí por um a zero. Uma falta a no mínimo quarenta centímetros, quase meio metro da linha da grande área. O jogador santista projetou-se, indo cair a um metro dentro da área e o árbitro deu o pênalti. Os narradores da TV, entre risos disseram: "pra mim foi fora da área, o outro disse: pra mim também." "Acho que a bandeirinha vai falar. Ah, não, a bandeirinha correu." Sim, a bandeirinha não teve peito de intervir. Jogadores avaianos cercaram o árbitro, que não quis ouvir. O jogador avaiano que fez a falta contundiu-se no lance e ficou caído, no local fora da área onde a falta ocorreu.
O Avaí precisa se fazer valorizar, ganhar expressão no contexto do futebol brasileiro, porque isso já vem se tornando um hábito com o time principal, essa acomodação vem trazendo prejuízos de toda ordem, inclusive, é claro, o financeiro. Contra o Atlético Mineiro fomos garfados pelo VAR que maldosamente omitiu-se no pênalti sobre Betão. Contra o Vasco, um escanteio fantasma apitado contra o Avaí e dois pênaltis claros não foram apitados a favor, duas bolas cortadas com a mão dentro da área, quando estão dando pênaltis com qualquer bola na mão, principalmente pra time grande. Ao que parece o VAR vai acabar produzindo exatamente o contrário daquilo a que se destina.
Criticamos muito aqui o Maninho, da Chapecoense. Sim, porque errou na dose, porque chegou ao ponto do ridículo, esperneou sem causa justa, tanto que recebeu decisão contrária e unânime no tribunal. Mas o ato de mostrar-se vivo, de fazer-se atuante, de batalhar com fundamentos, de ser enfático, expressivo, para ser respeitado, é de grande relevância e precisa ser assumido. É juntar tapes e enviar à CBF, uma hora eles vão assistir e, quem sabe(?), vão buzinar nos ouvidos da arbitragem.
* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto acima: Fabiano Rateke/Avaí FC








Presidente sem palavra, não pode exigir respeito de ninguém, apanha em casa onde é presidente duas vezes, imagina na CBF.
Se fizerem um levantamento na história dos clubes, o avai aparecerá como um grande prejudicado, tanto nas classificações, como um título e um rebaixamento.
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