Bom dia, Azurras - nº 3.383
FALTOU DIZER
Na Bom dia, Azurras de ontem, disse que se o resultado em Chapecó foi ruim, pior ainda foi a rodada. Sim, até porque agora o Avaí segue sendo a única equipe que ainda não venceu, única que não alcançou dois dígitos de pontuação...
Como o Leão está com 6 pontos ganhos, e o primeiro clube fora da zona de rebaixamento tem 14 pontos ganhos e três vitórias, o Cruzeiro, a matemática faz com que o Avaí precise de quatro rodadas perfeitas para sair desse atoleiro...
Mas isso ainda não é tudo...
Como já tivemos 15 rodadas jogadas, somadas as quatro rodadas que precisamos para, teoricamente, sair da zona de rebaixamento, significa dizer que nos resta apenas o returno, 19 jogos, para que o Avaí faça por merecer seguir na elite do futebol brasileiro...
Impossível não é, mas que está difícil acreditar nesse time, disso não tenho dúvidas...
NÃO É SÓ A ZAGA
Acho desnecessário dizer que considero uma temeridade jogar com uma zaga formada por Betão e Marquinhos Silva, que somadas as idades, tem 71 anos e terminarão a competição com 73 anos...
Concordo, Betão está muito mal, cometeu um pênalti infantil, desnecessário, mas se alguém se der ao trabalho de rever a jogada em que houve a penalidade, perceberá que a zaga está toda desarrumada, com Marquinhos Silva longe e Igor Fernandes perdido, sobrando para o capitão do time.
Verdade seja dita, qualquer formação de zaga no Avaí, e a minha é Betão e Eduardo Kunde, vai sofrer muito com os ataques adversários por uma razão muito simples: não temos proteção, não temos um volante marcador que se pareça, mesmo que minimamente, com o que Judson fazia ano passado...
O AZAR É NOSSO
Depois de ler a Bom dia, Azurras de ontem, o avaiano Marcos Camargo enviou mensagem pelo "zap-zap" dizendo que concordava com as observações sobre o momento vivido pelo zagueiro Betão, inclusive dizendo que também prefere Kunde ao lado dele.
Porém, disse que ouviu na rádio um comentarista dizer que além da má fase, Betão está tendo azar porque falha e o adversário faz o gol...
O azar é nosso em ouvir algo desse gênero. Se o cara é comentarista e não consegue ver que a zaga avaiana não tem proteção, creio que tudo o que já escrevi sobre essa mídia boca alugada se confirma...
DESERTO
Se há uma peça que está faltando no Avaí é o que podemos chamar de "camisa 10". Sim, Marquinhos, já se sabia, nas últimas temporadas mostrou que não poderia seguir jogando, e mesmo assim, o departamento de futebol do clube não foi capaz de contratar um substituto.
Falo em substituto, não em Douglas, que tal qual M10, também é um ex-jogador. A aposta em Douglas, independente de sua contusão, foi um erro gigantesco, ao ponto de estarmos na segunda quinzena de agosto e ele ainda está fora de forma, uma vergonha...
Mas voltando o meio de campo, temos um enorme espaço inabitado, onde ninguém arma uma jogada, ninguém marca quem quer que seja, onde nada acontece, nem mesmo fazer com que a bola chegue com qualidade ao ataque...
IMAGEM DETERIORADA
Após as 15 partidas na Série A sem vitórias, é óbvio que uma enxurrada de gozações dos adversários estão surgindo, fomentadas inclusive pelo tal "cavalinho do Fantástico", que ao final de domingo aparece na telinha da poderosa...
O mais assombroso nisso tudo, como muito bem abordou meu amigo Roberto Costa, clique AQUI e confira, é o silêncio frio e a imobilidade da direção avaiana...
Será que não estão preocupados com a imagem do clube? Quanto tempo levará para recuperar desse tsunami técnico e moral?
A campanha até aqui é vexatória, um pesadelo atordoante, que se arrasta rodada a rodada, cujo fim não podemos prever, nem mesmo o que será do Avaí na próxima temporada...
SEM PLANEJAMENTO
Depois que o Avaí conseguiu o acesso para a elite do futebol brasileiro este ano, o discurso era de que o Campeonato Catarinense seria apenas uma preparação, que não investiriam pesado, que após o estadual, sim, viriam contratações...
As contratações não vieram e se "prorrogou" o prazo para a paralisação da Série A, após nove rodadas, fato que também não aconteceu. Claro, estou falando de reforços efetivos, não esses que chegaram para onerar a folha...
Nada aconteceu, nem mesmo aqueles que viriam para chegar e jogar. Brenner? Ferrareis? Bruno Sávio? Léo? Richard Franco? Mosquera? Gegê? Douglas? Paulinho? Luanderson? Matheus Matias? Qual dessas contratações é titular absoluto?
Não podemos reclamar da sorte se não nos demos ao trabalho de cumprir um planejamento mínimo...
"ERA UMA FESTA, NÃO PODÍAMOS ATRAPALHAR"
A frase é do técnico do Ceará, Enderson Moreira, que viu sua equipe ser garfada em pleno Morumbi lotado, numa tarde festiva para a estreia do craque e gente boa Dani Alves com a camisa 10 do São Paulo.
Ele tem razão. No lance reclamado por ele, o atacante Felippe Cardoso tira o goleiro Tiago Volpi do lance, que o derruba, mas o árbitro não considerou pênalti, nem mesmo o VAR se manifestou...
Ao que parece, o VAR não é para todos, basta lembrarmos na primeira rodada, onde se esmeraram para ver toque de mão de Betão num gol do Avaí, mas não viram o pênalti sofrido por ele no mesmo lance, cometido pelo zagueiro do Atlético-MG, gol que poderia ter dado o empate ao Leão...
FIRME COM O AVAÍ KINDERMANN
Se tem um Avaí que deu certo este ano, indubitavelmente, foi o Avaí Kindermann, mas a explicação para isso é bem simples: deu certo este ano, até porque não depende dos dirigentes da Ressacada...
Aliás, nunca é demais repetir, o Avaí Kindermann venceu o Audax no último domingo, 1 a 0, em Osasco, e vai para a segunda partida das Quartas de Final do Campeonato Brasileiro Feminino A1, em Caçador, com uma ótima vantagem. O adversário na semifinal, mais do que provavelmente, será o Santos, que venceu a Ferroviária em Araraquara na primeira partida.
Infelizmente para a Leoas Caçadoras, a mídia da Capital, no melhor estilo "modinha", só se preocupa com o futebol feminino em se tratando de seleção...
E por falar em Avaí Kindermann, aproveito para agradecer a parceira com a jornalista Andrielli Zambonin, de Caçador, que abastece o Blog do Tarnowsky com informações quentinhas sobre as Leoas Caçadoras.
Grande Andrielli!
DUPLA CARACU
Já está formada a nova "dupla de sucesso" no rádio esportivo da Capital, a dupla "Caracu"!
Um entra com o comentário, e o outro...
Na verdade, um entra com a cara, e o outro... Concorda!
O Avaí é um time com uma fisionomia de paralisia agravada com ares de abandono. A direção optou por resistir ao óbvio e o resultado não poderia ser outro; agora se depara nesse cenário humilhante. São 15 rodadas e esses 6 míseros empates. Confesso que, antes do jogo em Chapecó, eu ainda nutria escassas esperanças por um sinal de recuperação. Mas, a queda precoce parece mesmo inevitável e breve. E, lamentavelmente, esse regresso meteórico vem ocorrendo de forma vergonhosa e indignante. Configura bem o estado de letargia instalado no Sul da Ilha.
Bom dia amigos
Esgotados todos os comentários sobre essa "diretoria" amadora,sem sangue azul nas veias,não temos mais o que comentar.
Pobre AVAI FC, largado nas mãos dessa cambada de incompetentes, que só cuidam de seus ÉGOS.
Battistótti, pergunta pra torcida do Brusque, se estão preocupados com as dívidas feitas pelo clube para conseguirem esse histórico titulo e acesso.
Imaginem o avai com loucuras responsáveis, conseguindo uma vaga na libertadores por ex.
Entendam, que o que move uma paixão e empolga uma torcida, são as conquistas, mesmo que seja uma estrela da serie D.
A festa do torcedor do Brusque e sua euforia hoje, é a mesma dos torcedores do Avai com a conquista da serie C, e a do jec com a serie B e de todos os campeões da serie A.
Isso é o que importa, é possível sim ser feliz sem loucuras, é só ser competente nas contratações em qualidade e não quantidade, e também na escalação do time certo.
Parabéns BRUSQUE com sua estrela nacional, parabéns torcida, parabéns diretoria louca.
Acho que está na hora da torcida fazer a campanha "Bota o cone". Sim, um cone parado na área adversária tem mais chances de fazer gol do que esses atacantes. Pelo menos é capaz de a bola bater no cone e entrar.
Achava o time do ano passado melhor... Judson, Rodrigão, Alemão e cia faziam a diferença.
Leandro concordo plenamente.
Bom dia André, todos comentários acima foram relevantes, mas a melhor frase do dia foi a " DUPLA CARACU" kkk.
Penso que o Avaí, com o tamanho que tem, ou seja, representado pelos seus ativos e passivos (tamanho de torcida, patrimônio, poder de negociação, capacidade de gerar retorno de mídia, dívidas, capacidade de investimento, expectativa de retorno... e tudo o mais do mundo dos negócios) está no rumo certo.
Caminhamos a passos largos para um patamar superior, onde os tão propalados 3 dígitos não mais serão uma vitrine de doces.
Futebol não é uma atividade barata, deixou, há muito, de ser atividade de desocupados abnegados: não é lugar para incautos e as paixões tem que ficar na arquibancada. Olhando para as vacas magras, com bom senso, vemos que o ano passado não foi tão bom assim, em termos de futebol. Foi um estadual sofrível e um acesso conseguido na superação.
Penso que dentro de campo, técnico e jogadores, se assim o quiserem; desejarem; buscarem; idealizarem; conseguirão, porque só eles tem o poder para isso, mudar o estado de coisas e afastar a nuvem negra que paira sobre todos, incluída a apaixonada torcida.
O sucesso passa pelo engajamento das lideranças, nesse momento entra o poder de liderar e de se tornar protagonista. Técnico ganha jogo, mas precisa da superação, da entrega, da inteligência e da capacidade das lideranças em fazer todos jogarem para o grupo, inclusive quem não viaja.
Liderança não só dentro de campo, mas no vestiário, na concentração, no planejamento da estratégia para o jogo. As lideranças dos jogadores tem que ter a capacidade de sentar junto com o técnico, na concentração e discutir estratégias, formação do time que vai jogar e todas as coisas preparativas para uma partida. Não pode deixar para saber a escalação no vestiário e o técnico tem que ter sabedoria para dividir a empreitada. De outra forma, técnico não ganha jogo.
Talvez para o Clube, pensando a médio prazo, seja uma boa coisa ser rebaixado esse ano. Talvez seja a oportunidade de voltar em 2021 com o futebol mais forte financeiramente, em uma melhor condição de caixa. É lógico que queremos a Série A, mas precisamos nos perguntar, vamos ser sempre a bola da vez para o rebaixamento ou vamos nos capacitar para sermos o objetivo a ser alcançado? Ou alvejamos seguir o caminho do vizinho?
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