domingo, 15 de setembro de 2019

Battistotti esclarece dúvidas dos conselheiros

Battistotti respondeu a todos os questionamentos dos conselheiros

A Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo do Avaí, realizada na noite desta sexta-feira (13), no auditório do clube, contou com a presença do presidente da diretoria executiva, Francisco José Battistotti, que foi convidado e respondeu a perguntas dos conselheiros sobre o atual momento do clube.
O presidente fez um relato das ações da diretoria, do trabalho realizado ao longo do ano, das preocupações com o momento técnico da equipe, respondeu sobre o jogo contra o Flamengo, em Brasília, as obras do gerador, o superávit contábil do primeiro semestre em mais de seis milhões de reais e as obras para modernização da Ressacada, par atender às exigências da CBF e segurança do torcedor.
A reunião foi presidida pelo presidente do Conselho Deliberativo, Spyros Apóstolo Diamantaras, com a presença de toda a mesa. O vice-presidente Rafael Sardá,  primeiro secretário Vandrei Sancler Bion e segundo secretário Edison Roberto de Souza. Battistotti falou por mais de duas horas para um auditório quase lotado de conselheiros e torcedores, num clima de cordialidade e com os interesses do clube acima de tudo.
Foram várias perguntas endereçadas ao presidente, que procurou dar atenção a todas, não deixando nada sem resposta. Battistotti respondeu sobre a venda do Guga ao Atlético-MG e as parcelas já recebidas e as que o clube ainda tem a receber. Falou sobre as saídas de Geninho e Joceli dos Santos e o que representaram de custo para o clube.
A realização do jogo contra o Flamengo em Brasília foi motivo de várias perguntas. O presidente alegou as razões que o fizeram aceitar a venda do mando de campo, pela punição que o clube recebeu da CBF, por conta do gerador. Também explicou os prazos e as tentativas de alongamento do prazo para execução da obra. E espera na próxima semana ter o gerador liberado, para evitar que o clube tenha que jogar fora novamente.
O presidente também respondeu sobre os valores da venda do mando de campo, do montante que entrou nos cofres do clube e as despesas. Esclareceu o deslocamento dos diretores e conselheiros e o fato de não ter representado custo para o clube, uma vez que o Avaí recebeu, por conta do contrato, passagens suficientes para a delegação e convidados.
O presidente passou pelas obras que realizou ao longo do ano e referiu-se às prioridades. Lembrou, por exemplo, que a cobertura dos setores CDE há 10 anos não tinha manutenção. Era necessário fazer isso para segurança de quem frequenta o setor. Lembrou a iluminação com tecnologia em LED, uma exigência do protocolo da CBF, além dos vestiários e sala de imprensa de visitantes.
Battistotti reforçou que o Avaí precisa da união de todos para manter o clube forte. Mesmo que em alguns momentos o resultado de campo não venha. Ressaltou a conquista do Campeonato Catarinense de 2019, uma vez que o clube estava há sete anos sem ganhar o título. Voltou a salientar que o planejamento com as contratações feitas para o Brasileiro, algumas não responderam ao que o clube e comissão técnica esperavam.
Sobre a situação financeira do clube, Battistotti adiantou um superávit contábil de mais de 6 milhões no primeiro semestre. Revelou que esta semana foi surpreendido com cobranças em valores altos de compromissos de gestões anteriores, contratos pendentes e que chegaram as cobranças agora. Podendo comprometer a saúde financeira do clube.
Destacou ainda aos conselheiros que o clube hoje trabalha com 75% de sua renda, pois os outros 25% vão direto para o ato trabalhista que o clube tem, pagamentos de ações trabalhistas e outras pendências na área cível.
Alguns conselheiros também pediram para o presidente melhorar a comunicação com o conselho. Outros questionamentos foram sobre a saída de sócios decorrentes do jogo em Brasília. O diretor de negócios Julio Herdt explicou que o clube teve no último mês aproximada em 179 saídas de sócios, sendo que 21 deles procuraram o clube alegando decisão pelo jogo em Brasília. Os demais estão no contexto dos últimos resultados de campo e outros pelo vencimento de prazo de inadimplência, cujos nomes são retirados após três meses.
O discurso geral foi de união em prol do clube, em busca da recuperação e na confiança de que o trabalho realizado está de acordo com o que todos desejam. O presidente Battistotti agradeceu o apoio e prometeu avançar em ações pendentes. Nas manifestações de conselheiros, alguns também destacaram o trabalho do presidente, reconhecendo as ações que foram feitas por ele desde que assumiu em abril de 2016, o ganho de gestão que o clube teve.
Fonte: Avaí FC

1 Comentário:

Ewerton disse...

Boa tarde.
Eu tenho duas dúvidas que são:
O que houve com aquele patrocinador estrangeiro que estampou a camisa por 3 meses, houve processo?
E a segunda, se houve um superávit, porque não contrataram uma parte deste valor jogadores que poderiam resolver esta situação?

Abs

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