domingo, 8 de setembro de 2019

NA RESSACADA, TUDO ÀS MIL MARAVILHAS, by RC

Ontem presenciamos mais um vexame na derrota para o Flamengo, em Brasília. Nem tanto pelo placar, muito mais pela fragilidade.

A cada rodada que passa fica mais evidente a pouca qualidade do plantel e, de forma lastimável, parece que tudo corre às mil maravilhas pois nada se faz no âmbito da Ressacada para alterar o estado das coisas, para impedir uma  pesada humilhação que vai ganhando corpo pelas mãos do treinador Alberto Valentim, a cada rodada que passa.

A casa está em ordem, os salários em dia, pois não se ouvem reclamações. Evando, Marquinhos, todos da diretoria, enfim, estão satisfeitos com o andamento do time no campeonato. Se cumprem  expediente, ao final certamente seguem para casa, com a sensação do dever cumprido, enquanto nós, torcedores, servimos de chacota por conta da lanterna. E exploda-se tudo.

O treinador é o responsável pelo time? De certa forma, sim. Mas isso não significa que tenha poderes imperiais, que não deva ser cobrado, que possa fazer o que bem entende e posar como único dono do pedaço, quando na verdade, torcida e crônica têm denunciado sua falta de visão e teimosia.

É impossível que Valentim seja tão cego, ou distraído, para não perceber que Marquinhos Silva não tem mais condições de jogar uma série A. No primeiro gol do Flamengo não conseguiu sair do lugar, confiram no tape. O Gabi Gol invadiu a área, ele ficou olhando, sem pique, sem energia, enquanto Ricardo, em desespero, veio de longe para cobrir, para tentar impedir o arremate, mas não chegou a tempo. Se falta zagueiro de ofício, por favor, improvisa, mas Marquinhos Silva, não dá! 

E essa insistência com Brenner, que também está dando nos nervos do torcedor? E a queimação do Daniel
Amorim?

Se o plantel tem muitas limitações, como sabemos que tem, são preocupantes também as limitações do treinador. Nas entrevistas Valentim, em suas respostas perde o foco, junta elementos que não se conetam com o sentido da pergunta, e não mostra nenhuma intenção de brigar por reforços, aceitando passivamente a determinação do Battistotti de que "não se vai fazer loucura". Confiram na entrevista. Decididamente, não é um líder e isso é fatal na função que exerce.

Quando se anunciou que o Avaí estaria trazendo João Paulo, criou-se um clima. Enalteceram o produto, a definição do negócio demorou, a expectativa foi intensa... Pensei comigo, vem aí um cara bom. Pois é, tá devendo... Enquanto isso Luan Pereira, um patrimônio interessante, segue se depreciando no banco de reserva.

Tá feia a coisa, e vem aí a pedreira do Atlético Paranaense.

* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto acima: Alexandre Vidal/CRFlamengo

4 Comentários:

ney.lf disse...

Está tudo errado na Ressacada e, para sacramentar as imbecilidades cometidas este ano, ao invés de valorizarem o único profissional que mostrou competência com produtividade e título, que foi o treinador dos juniores, campeão catarinense, e alçá-lo a treinador do time profissional que disputará a copa santa Catarina por meritocracia, colocaram o ASPONE, Evando, que até hoje não mostrou nenhuma competência na função de auxiliar, tendo mais atrapalhado do que ajudado os treinadores que auxiliou.

Roberto disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Valter disse...

Concordo em gênero, número e grau em tudo que você escreveu RC.

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