PELO MENOS O TIME FOI GUERREIRO, by RC
A impressão que me passa o Evando é que parece entender do riscado e que talvez estivéssemos melhor na tabela se tivesse o Avaí confiado a ele o comando do time desde o início da série A. É claro que ainda não havia sido testado, é um calouro, um iniciante na profissão, infelizmente a diretoria não poderia adivinhar.
Com time melhor formado, o São Paulo iniciou o jogo exercendo pressão total, comprimindo praticamente os onze Avaianos em seu próprio campo, a bola passando de pé em pé, a superioridade do time paulista se impondo em todos os lances, a ponto de
humilhar o torcedor azurra. Pela interativa da rádio torcedores do Leão desabafavam seu descontentamento e até residentes no exterior davam seus pitacos.
Com a expulsão de Brenner, em mais uma patetada do VAR (o Troca de Passes condenou o cartão vermelho dado pelo árbitro) a situação, que já estava crítica, ficou ainda mais prejudicada. Mas foi aí que brilhou a competência do Evando, que soube ler o jogo e armar eficazmente o seu time para resistir ao poderoso assédio. O Avaí resistiu com bravura, Lourenço, Betão e Ricardo destacaram-se na zaga, Vladimir uma vez mais fechou o gol.
É claro que futebol tem dessas coisas, um momento, um lance fortuito e sobrevém a derrota, apesar de toda a aplicação. E foi o que aconteceu.
Tivéssemos Caio Paulista e Jonathan em campo não duvido que o resultado seria outro. O são Paulo, quando pressionado, mostrou que não estava em um grande dia.
Resumindo, o time, embora carente de qualidade, como já sabemos, foi valente, foi guerreiro.
O VAR nos persegue até quando não estamos em campo. Em Chapecó não interferiu na anulação de um gol lícito do Goiás e nem chamou o árbitro para conferir o pênalti inexistente apitado em favor da Chape, segundo análise dos comentaristas da arbitragem.
* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto acima: Rubens Chiri/saopaulofc.net
Roberto,
Time que não sabe marcar, não sabe tabelar, não sabe ganhar no corpo, nem no cabeceio, não sabe chutar no gol, guerreia pra quê?
MARCOS, Realmente, acho que nosso time todo evita o contato corporal.
Quando o zagueiro do São Paulo subiu para o cabeceio para fazer o gol único do jogo, quem subiu com ele visou apenas a bola. Tivesse jogado o corpo contra o adversário, provocaria desequilíbrio, e o cabeceio não sairia perfeito do jeito que saiu. - RC
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