domingo, 8 de dezembro de 2019

Bom dia, Azurras - nº 3.493

HORA DE RECONSTRUÇÃO
Até por ainda ter mais uma rodada por disputar pelo Campeonato Brasileiro da Série "A", muito se tem falado no Avaí, mas verdade seja dita, este ano de 2019 foi trágico para o futebol Catarinense como um todo, exceção feita ao Brusque, que terminou o ano subindo de patamar.

Sim, a marola se permite surfar por conta da vexatória campanha do Leão na Série "A", que a Nação Avaiana está custando a engolir. Porém, "doladelá", a campanha não foi nada brilhante, bem pelo contrário, inclusive com direito ao nada enobrecedor WO, trazendo preocupação até os dias do hoje com o recurso do Londrina no STJD, deixando o futuro ainda mais incerto...

No Oeste, após um ano complicadíssimo, a Chapecoense experimentou a incompetência no caminhar com as próprias pernas, fazendo companhia ao Avaí no rebaixamento da Série "A".

Se para o Leão e a Chape a Série "A" teve um gosto muito amargo, o que dizer do Criciúma, que mesmo tendo salário em dia e com um elenco, ao menos teoricamente, bom, foi rebaixado para a Série "C"?

Joinville e Tubarão, na Série "D", não foram além da primeira fase da competição nacional, com o time do Norte do Estado ostentando a "lanterna" no Grupo A17, mesmo caminho seguido pelo time do Sul do Estado no Grupo A16.

Como disse, exceção feita ao Brusque, que subiu da disputadíssima Série "D", que entre 68 equipes, chegou à final contra o Manaus, conquistando o título na casa do clube manauara, entrando na Série "C" pela porta da frente.

Como se percebe, ainda que muitos não tirem o foco da campanha do Avaí, até por dar mais audiência, nota-se que o ano de 2020 será de reconstrução para o futebol de Santa Catarina, sob pena de num curto espaço de tempo ficarmos apenas com nossa competição doméstica...




NÃO MERECÍAMOS
Se tem alguém que não merecia passar por esse sofrimento, por essa vergonha, é a torcida do Avaí. Aliás, parece que o "divórcio" começou após a conquista do título Catarinense, onde sempre se fez presente, no estádio, no aeroporto, no treino. 

Nem assim, a verdadeira camisa 12 do Leão conseguiu o respeito que merecia por partes  da direção avaiana, e menos ainda desse "estrangeiros" que vieram vestir nossa camisa...

Tenho certeza que não seremos em grande número no jogo de hoje. Fizeram e aconteceram para que as coisas chegassem a esse ponto. Porém, certamente a imensa e apaixonada torcida avaiana vai recarregar suas baterias para estar junto com o time no próximo ano, imbuída de buscar a recuperação de nossa equipe.

Claro, se a direção do Leão não se mantiver caolha...




PROTESTO AO NATURAL
É bom que a diretoria do Avaí saiba que aquelas palavras de ordem voltarão a acontecer na tarde de hoje. É bom que o presidente executivo do Avaí, Francisco José Battistotti saiba, assim como o presidente do Conselho Deliberativo, Spyros Apóstolo Diamantaras, que aqueles gritos de ordem se farão presentes ainda mais no Sul da Ilha, até o final dessa temporada...

Não é por acaso, afinal de contas, de um primeiro semestre quase irretocável, partimos para um grande vexame no segundo, sem precedentes na história do clube, ainda que se faça um paralelo ao anos de 2011...

A palavra de ordem é "reconstruir"!




APENAS PARA CUMPRIR TABELA
Bem diferente do que aconteceu no turno, quando precisávamos da vitória para "começar" uma reação, que acabou acontecendo, o jogo de hoje contra o Athlético Paranaense só tem sua razão de ser, cumprimento de tabela.

Não há qualquer motivação em colocar água no chopp de quem quer que seja, e diga-se de passagem, vamos enfrentar a segunda equipe mais vitoriosa este ano, conquistando a Copa do Brasil e mantendo uma performance sem aquela retórica barata de "poupar jogadores", até o final da temporada, classificando-se entre os primeiros lugares também nesta Série "A"...

Tão vitorioso foi o Athletico Paranaense, vem já deu férias para 16 de seus jogadores, trazendo para Florianópolis uma equipe mista...




INALTERADA
Se considerarmos nossa colocação no turno para esta rodada, naquela situação, teríamos mais 20 jogos a cumprir, com amplas condições de fugir da degola. Alberto Valentim veio e venceu, assim como havia vencido o Fluminense dois jogos antes, mas paramos por ali mesmo...

Sempre disse, desde o início da competição, que esse Campeonato Brasileiro era equilibrado. Equilibrado não significa "difícil", "impossível". Todavia, a incompetência dos dirigentes avaianos foi tanta, que tudo se tornou mais difícil, praticamente impossível, para o Avaí Futebol Clube.




NEM TÃO MILAGREIRO
Pois não é que o "Sassá de Assis Mutema" abriu a porta de seu gabinete presidencial para uma entrevista exclusiva para um dos muito programas da web, afirmando categoricamente que aquele peixe de água doce teria 80% de chances de permanecer como técnico "doladelá"?

Não sei o que aconteceu, mas o desfecho das tratativas, após o programa, foi outro...

Por sua vez, os marqueteiros de plantão afirmam que, indubitavelmente, foi o clube quem decidiu não ficar com o treinador...




NÃO ESTÁ FÁCIL PRA NINGUÉM
E já que falei em "reconstrução'', o que dizer da "dona queridinha", exposta aos quatro cantos com a declaração do lateral Eduardo, que reproduzimos AQUI, clique e confira,  reclamando de três meses de salários atrasados, sem contar os tais direitos de imagem...

Quem acompanha o Blog do Tarnowsky deve lembrar sobre as declarações do professor Edson Sant'ana, integrante da mídia de Chapecó, quando ele mostrou um 'raio X' fiel do que era a Chapecoense...

Por aqui, a ordem era babar ovos do tal Maninho, um fraco que renunciou e teve o filho demitido da função de diretor de marketing, que era remunerado, claro...




CRÍTICA PELA CRÍTICA
Dia desses, num grupo de "zap-zap", o avaiano Adrian Gonçalves, que tenho em grande conta, postou a afirmação acima, de um perfil que não conheço, mas que me deixou intrigado pela forma como foi colocada...

Fiz contado com o Luciano Leite Kowalski, presidente do Conselho Fiscal do Avaí, e a resposta veio de imediato:

'Pelo princípio da competência, a venda se deu em 2018, tem que ser lançado em 2018, independente do recebimento ter sido em 2019. Normas contábeis, tudo correto.'

Simples assim.




Saudações AvAiAnAs!

2 Comentários:

Fernando TS disse...

Passadas as 38 rodadas do campeonato brasileiro da série A, penso que eu não posso mais segurar a verdade. Há um culpado para a tragédia sofrida pelo nosso clube em 2019. O culpado sou eu. No final da Série B do ano passado eu prometi a Nossa Senhora da Ressacada que, se o Avaí conquistasse o acesso, eu daria uma volta no estádio nu e de joelhos. Bem, o Avaí subiu e eu não cumpri a promessa. Na verdade, nem católico sou. Pior, nem religião tenho.

A culpa não foi de Battistotti, que embora tenha posto as finanças em ordem, tem o péssimo hábito de preencher os cargos do clube com amigos seus. A culpa foi minha.

A culpa não foi do Marquinhos Santos, que trouxe dois amigos em final de carreira para jogar no Avaí, onerando o nosso cofre e arrastando o time em campo. A culpa foi minha.

A culpa não foi do Joceli, que de mercado não conhece nada e que, no máximo, serve para contribuir com o clima organizacional, visto que dizem ser um cara boa praça. A culpa foi minha.

A culpa não foi do Geninho que, além de fazer indicações horrorosas, ainda pôs um ovo chamado Alberto Valentin que, de tão identificado, pagou para ir embora do Avaí. A culpa foi minha.

A culpa não foi do Evando, que está há anos no clube lastreado pelo seu passado como jogador, mas que de planejamento não demonstra nada, e mais, que como técnico vem sendo um absoluto fracasso, e pior, consegue ser mais lamentável nas entrevistas do que à beira do campo. A culpa foi minha.

A culpa não foi do departamento de futebol avaiano que, inexplicavelmente, fez um time pior para a série A que para a B, não repondo atletas como Alemão, Judson, Renato e Rodrigão. A culpa foi minha.
Para 2020 eu aprendi a lição: não brincar com as coisas espirituais e com a fé alheia.

Forte abraço, nação avaiana!

Fernando TS

Nelson disse...

Melancólico este final de campeonato.
Sem transmissão pela TV, apenas a falida Rádio Guarujá, narração(?) do berrão e secador Claudionir Miranda, comentários de Paulo Brito, que parece que está "vomitando" no microfone alé de não se aproveitar nada do que fala, pois não entende nada de futebol.
Quero aproveitar este final de ano para agradecer ao Battistotti as "burradas" que fez este ano e espero que isto ele reconheça e entregue o "boné" para outro e nunca mais pise na Ressacada!

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