sexta-feira, 3 de abril de 2020

O meu primeiro Avaí campeão

Esse Avaí fez história!

Da esquerda para a direita: Jorge Ferreira, técnico; Rubão, Souza, Vilela, Orivaldo, Rogério I, Ari Prudente e Afonso, massagista; agachados, Paulo Roberto, Balduíno, Toninho, Zenon, Jaico e João Carlos Cueca.

Meu querido amigo Marcelo da Silva, avaiano que administra o grupo de whatsApp Nação Avaíana, bem como o instagram do referido grupo, postou a foto acima do Avaí, perguntando em que ano esse time foi campeão.

Minha resposta foi imediata e sem sombra de dúvidas: 1973, até porque posso dizer orgulhosamente que eu estava lá, sendo o primeiro título conquistado pelo Avaí que presenciei!

Mas peço licença aos amigos para repetir parte dos comentários que fiz no instagram do Nação Avaiana. Vamos lá...

Tive o prazer e a honra de ver esse time jogar. 

Saudosos Rubão e Rogério I já não estão mais conosco. 

Vilela e Ari Prudente, zaga muito melhor que a nossa de hoje. 

Souza e Orivaldo nas laterais, nem se comparam com os que hoje nos fazem sofrer com seus apoios e cruzamentos sem noção. Jaico era uma espécie de coringa, limitado, sendo aproveitado nas duas laterais, mas não era titular.

No meio de campo, Rogério I era um volante de respeito e bom futebol, que marcava não apenas como os olhos, como os de hoje. Badu, bom de bola, ruim de microfone. Zenon, craque, simples assim. 

No ataque, um esforçado Paulo Roberto. Toninho um artilheiro de altíssima velocidade. João Carlos Cueca, um ponta esquerda habilidoso.

Ressalte-se, até porque fez parte da história do Avaí naquele ano, bem como da recente, nesse time também tínhamos o 'Joceli branco', Joceli dos Santos, mas na fato está o 'Joceli preto', hoje um termo politicamente incorreto... 

Era um time infinitamente superior ao que temos hoje, infelizmente para nós, em tempos de isolamento social...

3 Comentários:

Sérgio Bayestorff disse...

Eu estava com meu pai nesse jogo, ele estava saindo de uma pneumonia e estava de chapéu. Qdo saiu o segundo gol ele jogou o chapéu para dentro do campo. No final da partida não se sabe como devolveram o chapéu pra ele.

Roberto disse...

A côsa, nesse jogo, foi o gol do título ter sido feito de cabeça, pelo Balduíno, no meio de zagueiros de altura elevada.
Eu estava lá. - RC

Carlos avaiano disse...

Saudades desse tempo em que futebol era praticado por verdadeiros guerreiros, pois não tinham chuteiras eletizadas, não viajavam dias antes das partidas fora, de avião ou ônibus confortáveis e não recebiam em um mês o que seus pais recebiam de salário a vida toda e os clubes Vivian com o borderô das partidas, sem dependerem de patrocínios milionários

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