sábado, 2 de maio de 2020

Bom dia, Azurras - nº 3.639

RETORNO INCERTO
Muito boa a matéria publicada no site do Avaí, que reproduzimos AQUI, clique e confira, sobre a sobre os treinos individuais e a reapresentação do elenco, que ocorre segunda-feira, dia 4 de maio.

Verdade seja dita, por mais profissionais que sejam, os atletas treinando em suas casas, nunca terão a mesma eficácia de um treinamento realizado no clube, como estão habituados a fazer. Treinar em casa, isto sim, contraria a normalidade...

Infelizmente, a pandemia veio para quebrar todas as rotinas, e pior que isso, afetando todo e qualquer calendário. A reapresentação na segunda-feira ainda não está respaldada pelo Governo do Estado, que ainda não sinalizou com a permissão.

A grande certeza é que todos estão perdendo, mas não há a menos dúvida de que o retorno do futebol Catarinense no momento, assim como o Brasileiro, é completamente inviável.




COERÊNCIA
Não estou preocupado se o Avaí será ou não declarado campeão, apenas cobro um mínimo de coerência por parte do amedrontado mandatário da FCF, Rubens Renato Angelotti, que antes mesmo do início da última rodada da fase classificatória do Campeonato Catarinense, afirmou no microfone da Rádio Eldorado, de Criciúma, que se houvesse uma paralisação na competição por conta da pandemia, o Brusque seria declarado o campeão, assim como o Tubarão seria rebaixado.

Mais do que isso, Rubinho afirmou também que não haveria a mínima possibilidade de se ignorar as partidas já disputadas, ou seja, os 40 jogos até então, 45 partidas ao final da etapa classificatória.

Ao que parece, a pressão para manter a coerência no discurso está enorme, ao ponto da mídia especializada começar a moldar o discurso...




NÚMEROS
Quem acompanha o Blog do Tarnowsky sabe o que penso sobre o desempenho ao Avaí neste ano de 2020, bem como conhece os elogios que teci ao time do Brusque, até mesmo na derrota para o Marcílio Dias, na estreia do Campeonato Catarinense.

O time brusquense foi melhor durante a partida em Itajaí, assim como em boa parte da fase classificatória. Porém, cometeu um erro cruel, ao poupar jogadores na última rodada do Catarinense, visando a Copa do Brasil...

O castigo veio em dose tripla: a partida da competição nacional foi suspensa, perdeu para o "doladelá", e o Avaí, empatando em Concórdia, terminou a fase na liderança, e nisso os números são incontestáveis...




QUASE LÁ
Terminada a primeira fase do deficitário Campeonato Catarinense, com 45 partidas disputadas de um total de 59, ou seja, 76,27% da competição, podemos dizer que faltava muito pouco, ou falta, para sua conclusão.

Seriam ou serão, mais oito jogos das Quartas de Final, quatro de Semifinais e dois das Finais. Isso é o que estava determinado desde o início da competição, e até por isso, qualquer mudança pode ser olhada com nariz torcido, assim como qualquer outra...

Jogar as fases seguintes com apenas um jogo também é alterar as regras da competição. Se alguns torcem seus narizes pela possibilidade de ter o Avaí declarado campeão, antes torço o meu nariz pela fedentina em querer voltar com esse deficitário campeonato a qualquer custo...




PREJUÍZO
Posso até entender a posição do mandatário da FCF em querer que a competição seja recomeçada. Como presidente, ele está fazendo seu papel, assim como do mandatário da SC Clubes, em buscar solução para tal fim.

Todavia, e essa equação não vai fechar, se a grande maioria das partidas do Catarinense terminaram no "vermelho", qual a razão de tanto empenho para o retorno da competição?

Ninguém tem a menor dúvida, até porque serão jogos com portões fechados, que o prejuízo será ainda maior, até porque não serão as cotas que faltam da TV, ou dos patrocinadores do campeonato, que irão amenizar esse rombo...





Saudações AvAiAnAS!

1 Comentário:

Roberto disse...

ALÔ CBF,

Com 76,27 % dos jogos do Campeonato Catarinense realizados, ou seja, faltando apenas a ninharia de 23,73 % para os 100 %, imagino que os demais campeonatos em todo o Brasil, a essa altura também devem estar beirando esses mesmos índices.

Ora, com a impossibilidade flagrante de continuação das disputas, talvez seja hora da CBF cair na real e, como em outros países, usar o bom senso e determinar para todas as federações afiliadas a homologação do título para o clube melhor colocado.

Qualquer outra decisão, que não seja a das disputas normais, ou seja, dentro de campo, será uma decisão muito mais artificial e política, atendendo a interesses obscuros. Ainda mais, quando se sabe que a lógica do Presidente da FCF era esta, a correta, quando o Brusque pintava de provável campeão, mas alterou-se diante da tese da homologação valer para o Avaí.

Ganhar um título, favorecido por um gol do time do Estreito, não tem preço. Será mais uma "côza!". RC

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