A PSICOLOGIA DO SORTEIO, by RC
Caem as bolinhas por gravidade, de um globo, como nos sorteios da Caixa Econômica Federal? Ou alguém mete a mão num improvisado recipiente, saco ou chapéu coco, para escolher ali a bolinha segundo sua diferença de temperatura? Esta hipótese já rolou aberta e satirizadamente na mídia. Aliás, a mídia poderia prestar esse serviço, mostrar ao vivo e a cores a pantomima. Na verdade, a mídia sempre jogou o fel da dúvida em cima desses sorteios, retirou-lhes à força de pilhéria toda a esperada credibilidade.
Será que alguma encenação, algum ritual de faz-de-conta ainda é realizado, com local e horário predeterminados e acesso livre, para que pessoas assistam ao ato público e idôneo? Ou será que a desmoralização levada a cabo pela mídia já tornou desnecessário todo o aparato, toda a mise-en-scène e a coisa é feita mesmo em cima do joelho? Será que algum clube interessado envia representante para conferir à luz da norma pre-estabelecida a lisura do evento?
Já somos grandinhos demais para vestirmos a carapuça da ingenuidade. A FCF não esconde suas "preferências", sua psicologia é elementar e clara como água, os aluguetes que a conhecem bem, uma semana antes já antecipavam com acerto o resultado do "sorteio", os nomes dos árbitros. Pensando bem, todo mundo já sabia.

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