sexta-feira, 31 de julho de 2020

MUITOS MEDALHÕES, POUCAS MEDALHAS, by Helton R. Ouriques

Boa tarde, André.

Eu tinha feito um comentário no dia seguinte ao jogo de Chapecó. Era previsível a eliminação. Foi anunciado um resultado financeiro positivo no ano passado. Então, vamos lá: 

1) o problema atual não parece ser falta de dinheiro; 

2) a montagem do elenco foi equivocada, com jogadores que pouco apresentaram até o momento. Basta pensar: qual contratação fez boas exibições?; 

3) Tem gente que foi contratada, parece-me, por ser "amiguinho" de dirigentes. Não gosto de falar em nomes, mas Wesley, por exemplo (meia-boca no Criciúma), por que foi contratado?; 

4) Os responsáveis pelas contratações não resolveram problemas básicos e crônicos: 

a) zaga lenta e envelhecida; 
b) laterais problemáticas, em particular a lateral esquerda; 
c) ausência de volantes que "transpirem"(isto é, façam o básico que é marcar e correr); 

5) a arrogância não é boa companheira em nenhuma circunstância, ainda mais no futebol. Como eu já disse: parece que a administração do Avaí é feita com base em feitos do passado e na amizade. E isso só serve pra papo de boteco; 

6) o técnico é mais um meia-boca que está fazendo estágio aqui. Frouxo, colocando três volantes com mais de 30 para jogar, é de chorar. Enquanto isso, o garoto Jean Martin no banco. 

Parece uma sina no Avaí: quando alguém joga bem e é jovem, fazem questão de colocar na geladeira (lembro do caso Lovat...). 

Há muitos medalhões e poucas medalhas!. 

Eu temo pelo pior na Série B, se não houver uma radical mudança de conceitos e de rumo. 

Abraços, Helton.

* Helton Ricardo Ouriques é associado do Avaí

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