segunda-feira, 7 de setembro de 2020

RETORNAMOS AO ANTIGO NORMAL, by RC

Como era de se esperar, a Chape, por jogar em casa, sairia para o jogo. E assim  foi.

Assim também entendia Geninho, pelo Avaí. Tanto que resguardou-se inicialmente em seu próprio campo, visando conter os ímpetos do adversário. Com isso, o Avaí só começou a respirar por volta dos vinte minutos, fazendo suas primeiras escaramuças sobre a área da Chape.

O primeiro grande lance de perigo imposto à Chape, pelo ataque do Avaí, foi de uma cabeceada de Pedro Castro, à frente da pequena área, com a bola subindo e saindo por sobre a meta. Daniel Amorim, que poderia ter tentado o cabeceio em direção ao gol, preferiu a assistência, escorando de cabeça para a finalização de Pedro Castro. Este, bem posicionado, infelizmente cabeceou mal.

O Avaí equilibrou razoavelmente a disputa, mas antigos pontos fracos voltaram a prejudicar novamente o bom desempenho que a torcida espera acontecer. Ainda padecemos de números excessivos de passes errados e até de falhas de fundamentos, ou seja, jogadores brigando com a própria bola.

A Chape mostrou força e competitividade, uma marca já tradicional em todas as equipes que monta e que a gente não sabe por qual razão não conseguimos essa expertise, palavra muito usada pelo saudoso presidente Zunino. Como num passe de mágica, a Chape fez de um time medíocre do Estadual, um time até pra disputa de título na série B.

Com esses atributos, o time do oeste seguiu predominando e veio a conseguir a vantagem
de um a zero num lance em que foi favorecido por uma falha de posicionamento do experiente zagueiro Betão. Ninguém entendeu o que fazia Betão na intermediária, quando a investida adversário tomou rumo pelo seu setor de marcação.

Nos derradeiros quinze minutos, Geninho fez alterações e jogou o time pra frente em busca do gol de empate. A Chape, em resposta, postou-se mais defensivamente, passando a atuar nos contra-ataques. Favorecido por esse recuo do time oestino o Avaí teve mais presença no ataque, mas não conseguiu sequer o empate. Parece que retornamos ao antigo normal.

Do ponto de vista de arbitragem, não tivemos nenhum lance polêmico suscetível de vias de fato, expulsões, etc. Mas o árbitro preferiu apitar falta vencida sobre Valdívia, quando outro jogador avaiano partia em vantagem com a bola, já entrando pela área, em boas condições de jogo. Depois, deu toque de mão, de Jean Martim, quando este teve suas pernas trançadas por trás, em falta à frente da área. Na queda Jean agarrou a bola com as mãos. Impressão que nestes lances sua Senhoria preocupou-se, achando que levariam excessivo perigo para a defesa da Chape.

Talvez o principal erro do árbitro ocorreu na questão dos descontos. Para nove 
substituições, vários atendimentos médicos em campo e a parada técnica, 4 minutos não recuperaram praticamente nada. Sua Senhoria foi bastante cauteloso. Imaginem, se acontecesse de o Avaí fazer um gol nos descontos!?... Imaginem!

 * Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto: Márcio Cunha/ACF

2 Comentários:

Roberto disse...

Vendo o compacto dos melhores momentos do jogo com a Chape,
acho que houve pênalti sobre Pedro Castro, na bola que Daniel Amorim lhe
passou de cabeça e ele tocou por cima do travessão.
Um zagueiro o empurra visivelmente.
Não entendo como nenhum jogador Avaiano sequer se interessou por protestar. Confiram. RC.

Postar um comentário

A MODERAÇÃO DE COMENTÁRIOS FOI ATIVADA. Os comentários passam por um sistema de moderação, ou seja, eles são lidos, antes de serem publicados pelo autor do Blog.

Arquivos do Blog

  ©Blog do Tarnowsky - Todos os direitos reservados.

Modificado por Marcostoto | Template by Dicas Blogger | Topo