quarta-feira, 30 de setembro de 2020

VITÓRIA DO AVAÍ, EM CLÁSSICO FRACO, by RC

Não lembro de ter assistido a um jogo, entre esses dois Clubes, tão sem graça, tão sem vida, tão sem vibração, sem tesão. O primeiro tempo mais pareceu um treino-apronto entre titulares e reservas, totalmente frio.

Como as melancias se acomodam segundo o andar da carroça, parece que o time do Avaí vai se ajeitando, tomando aproximadamente a forma de jogar adotada pelo treinador Claudinei: ênfase na solidez defensiva e visando matar o bicho nas escapadas. Assim trabalhava Claudinei, quando passou pela Ressacada. Assim jogou Geninho, na vitória sobre o Cruzeiro e ontem no clássico.

Um pouquinho da tradicional cor dos clássicos só apareceu a partir dos quinze minutos finais, quando Geninho alterou o time, portanto dando mais oxigênio ao time e especialmente fazendo entrar Getúlio, e Rômulo. Com as alterações o time ganhou agressividade e passou a procurar mais o gol, chegando com frequência à área adversária.

O gol único do jogo resultou de um contra-ataque. Pedro Castro desarmou Sanchez, próximo à área Avaiana, num lance onde desequilibrou-se, foi ao chão e na queda sua perna chocou-se contra a coxa do adversário. O lance seguiu, Rômulo foi lançado, avançou, chutou da intermediária, a bola chocou-se contra a trave e ofereceu-se a Gaston Rodriguez, que tocou para o gol praticamente aberto.

Os jogadores alvinegros partiram para cima do árbitro querendo a anulação do gol, sob alegação de que houve falta no lance de desarme de Sanchez, na origem do lance, próximo à área Avaiana. Na polêmica o zagueiro Alemão excedeu-se nos protestos, teve de ser contido e foi expulso. Para a crônica o gol foi normal.

O Avaí também reclamou um pênalti sobre Pedro Castro, derrubado pelo goleiro Rodolfo, quando partia rumo à linha de fundo com a bola. O goleiro num salto tocou com as mãos as pernas do atacante jogando-o ao chão.

O árbitro entendeu o lance como normal.

O treinador Elano achou que seu time merecia melhor sorte, porque teve mais posse de bola. Acontece que posse de bola não altera o placar. O Avaí chutou 16 vezes a gol, contra sete, apenas.

 * Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto: Frederico Tadeu/Avaí FC

2 Comentários:

Roberto disse...

PESSOAL, "o Figueirense foi superior no clássico de ontem", disse
Bob Vasel.
Que Deus o mantenha assim. - RC

Fernando Avaiano disse...

Tem um pênalti clamoroso no 2 tempo encima do Gaston. Dos 3, esse foi o mais fragrante de todos.

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