segunda-feira, 24 de maio de 2021

AVAÍ, VIBRANTE, COESO, GUERREIRO, by RC

Nada foi conquistado, mas pelo menos, o Avaí tomou forma, ganhou consistência. 

 

Só um time de bem com a vida vibra bonito como vibraram os atletas ontem na Ressacada, nos dois gols. Talvez alguma promessa de prêmio, de parte da direção, mobilizou energias. Faz parte, são profissionais, e virou rotina, no mundo da bola, o estímulo por via do agrado financeiro.

 

O futebol do jovem Lourenço, contestado pelo torcedor pode também estar ganhando consistência. A raça, parece ser o seu diferencial e pode ser a razão de manter-se prestigiado pelo Claudinei, também algum talento nos chutes de bola parada, como se viu ontem.

 

Fez um grande jogo o nosso time e se não foi ainda maior isso ficou por conta de má jornada de alguns, como Júnior Dutra e Valdívia. Júnior Dutra, é visível que se trata de um jogador em crise. No primeiro tempo perdeu chance preciosa na risca da pequena área. No segundo, mostrou-se intranquilo, até apanhando bisonhamente da bola quando tentou um cruzamento da direita sem o corpo no prumo certo. Mais pareceu ter visado apenas livrar-se da bola, que saiu desviada pela linha de fundo. Acho que devia ter saído no intervalo. Quanto a Valdívia, talvez não tenha encontrado ainda, no time do Avaí, o seu melhor posicionamento em campo. Alemão tem de novo seu melhor futebol, e Vinicius Leite não pode ficar fora do time.

 

Imagino que a Chape esperava bem menos do Avaí, talvez uma equipe acovardada, quem sabe temerosa, e viu-se surpreendida com a aplicação mostrada em campo pelo time da raça, que não deu chance a seus homens de frente, em especial Anselmo Ramon e Perotti, com precedentes de boas atuações no campeonato. Muito bem a defesa, tanto, que Gledson, goleiro Avaiano, foi muito pouco exigido. Parabéns ao Claudinei.

 

Na falta de melhor explicação para a derrota alguns atletas da Chape buscaram atribuir mácula ao segundo gol do Leão, o que não procede. Boa a arbitragem, ainda assim, sigo firme com a ideia de que em final de campeonato é prudente a escalação de mediadores experientes. A FCF pensa diferente e vai apostar outra vez em novato. O segundo jogo é verdadeiramente o decisivo, e as tensões vão acontecer no limite. Vamos conferir na quarta-feira.

 

Enfim, vimos um Avaí como queremos que sempre seja, vibrante, coeso, guerreiro.


* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto: André Palma Ribeiro/AFC

2 Comentários:

Roberto disse...

Acho que Júnior Dutra, para o bem do Avaí e do próprio jogador precisa de um descanso e talvez de um aconselhamento psicológico.
Foi visível a sua intranquilidade e colocá-lo no time no jogo decisivo pode ser um erro. - RC.

Pirão disse...

Minha preocupação é justamente essa. Será que o 5T já reservou um $$$ pra turma? Senão, não vai.

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