AVAÍ, VIBRANTE, COESO, GUERREIRO, by RC
Nada foi conquistado, mas pelo menos, o Avaí tomou forma, ganhou consistência.
Só um time de bem com a vida vibra
bonito como vibraram os atletas ontem na Ressacada, nos dois gols. Talvez
alguma promessa de prêmio, de parte da direção, mobilizou energias. Faz parte,
são profissionais, e virou rotina, no mundo da bola, o estímulo por via do
agrado financeiro.
O futebol do jovem Lourenço,
contestado pelo torcedor pode também estar ganhando consistência. A raça, parece
ser o seu diferencial e pode ser a razão de manter-se prestigiado pelo
Claudinei, também algum talento nos chutes de bola parada, como se viu
ontem.
Fez um grande jogo o nosso time e se
não foi ainda maior isso ficou por conta de má jornada de alguns, como Júnior
Dutra e Valdívia. Júnior Dutra, é visível que se trata de um jogador em crise.
No primeiro tempo perdeu chance preciosa na risca da pequena área. No segundo,
mostrou-se intranquilo, até apanhando bisonhamente da bola quando tentou
um cruzamento da direita sem o corpo no prumo certo. Mais pareceu ter
visado apenas livrar-se da bola, que saiu desviada pela linha de
fundo. Acho que devia ter saído no intervalo. Quanto a Valdívia, talvez não
tenha encontrado ainda, no time do Avaí, o seu melhor posicionamento em campo.
Alemão tem de novo seu melhor futebol, e Vinicius Leite não pode ficar
fora do time.
Imagino que a Chape esperava bem
menos do Avaí, talvez uma equipe acovardada, quem sabe temerosa, e viu-se
surpreendida com a aplicação mostrada em campo pelo time da raça, que não deu
chance a seus homens de frente, em especial Anselmo Ramon e Perotti, com
precedentes de boas atuações no campeonato. Muito bem a defesa, tanto, que
Gledson, goleiro Avaiano, foi muito pouco exigido. Parabéns ao Claudinei.
Na falta de melhor explicação para a derrota
alguns atletas da Chape buscaram atribuir mácula ao segundo gol do Leão, o que
não procede. Boa a arbitragem, ainda assim, sigo firme com a ideia de que em
final de campeonato é prudente a escalação de mediadores experientes. A
FCF pensa diferente e vai apostar outra vez em novato. O segundo jogo é
verdadeiramente o decisivo, e as tensões vão acontecer no limite. Vamos
conferir na quarta-feira.
Enfim, vimos um Avaí como queremos que sempre seja, vibrante, coeso, guerreiro.
2 Comentários:
Acho que Júnior Dutra, para o bem do Avaí e do próprio jogador precisa de um descanso e talvez de um aconselhamento psicológico.
Foi visível a sua intranquilidade e colocá-lo no time no jogo decisivo pode ser um erro. - RC.
Minha preocupação é justamente essa. Será que o 5T já reservou um $$$ pra turma? Senão, não vai.
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