DECISÃO PRECIPITADA, by RC
Há decisões que são particulares, podem gerar consequências boas, ou más, apenas ao sujeito da escolha.
O maior problema é quando pode gerar
decepções coletivas, como foi o caso da decisão de poupar jogadores no
primeiro jogo do Avaí, na série B, contra o Coritiba, teoricamente um dos
cotados para chegar entre os quatro primeiros ao fim do campeonato.
O torcedor não acolheu a ideia. Mas
se tem uma coisa que torcedor não digere bem é derrota do seu time, e de
nada adianta explicar e justificar, ele vai avaliar o ato com o
coração.
O André lembrou oportunamente o
descanso nos dias parados enquanto a Chape decidia com o time do Estreito o
direito de decidir com o Avaí a final. Foi uma pausa, um descanso, não há como
negar.
Ainda que haja em sequência o jogo
contra o Atlético Paranaense pela Copa do Brasil, cuja vitória pode
significar um importante aporte financeiro, entendo que a decisão tomada
pelo Avaí merecia atenção mais detida. Uma folga parcelada, em três
rodadas, por exemplo. Três jogadores, mais três, mais dois, mas não a
total descaracterização do time, com oito num jogo só. O Coritiba não
vinha ganhando de ninguém e com dois ou três desfalques em cada jogo, as
vitórias não seriam impossíveis. Seriam três preciosos pontos conquistados fora
de casa, quem sabe?
Que não percamos, ao final, a vaga para o Coritiba, por diferença de três, dois, ou mesmo um gol.
3 Comentários:
Achei um equívoco esta atitude. Tomara que não saia caro,no final da competição.
Miguel, não sou gênio, me acho até meio tanso.
Mas, raciocina comigo:
Se formos eliminados pelo Atlético a gente sai da Copa do Brasil e não ganha mais nada em termos de grana.
Quanto aos três pontos no objetivo principal, já foram perdidos na derrota para o Coritiba, jogando com um time misto.
Se tiveres outras dúvidas tão difíceis quanto estas, pergunta que terei o máximo prazer em explicar. - RC
Abraço, Miguel. RC
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