Bom dia, Azurras - nº 4.081
VITÓRIA NA ESTRATÉGIA DO COMANDO
Muito se poderia falar
sobre a vitória do Avaí ontem à tarde no Mineirão, sonoros 3 a 0 sobre o
Cruzeiro, sem tomar conhecimento do time de Belo Horizonte, colocando em campo o
que o técnico Claudinei Oliveira vem aplicando na equipe, teimosamente ou não,
com ou sem convicção, mas não resta dúvida de que a expressiva vitória de ontem
tem suas digitais.
O Avaí construiu um
resultado expressivo contra o Cruzeiro a partir da escalação, onde o treinador avaiano
optou por um segundo volante mais voluntarioso, colocando Marcos Serrato no
lugar de Wesley.
E isso ficou bem claro
desde o início, com razões diferentes, onde as duas equipes foram em busca do
gol, numa partida que prometia ser disputada até o último momento.
Ao que parece, o elenco
avaiano estava proibido de “interpretar” um papel reativo, e desde o primeiro
minuto tentou ser o protagonista na partida, fato que foi concretizado aos 18
minutos, com o gol de Marcos Serrato, abrindo o placar.
Com 1 a 0 no placar,
engana-se quem pensou que o Avaí iria recuar. Seguiu mandando na partida, com
mais presença em todos os setores do campo, até onde o fôlego aguentou...
Verdade seja dita, depois
dos 30 minutos inicias, o Cruzeiro encontrou mais espaço até mesmo pelo fato de
precisar da vitória, fato que não encontrou nas últimas cinco partidas. E nessa
hora, diga-se de passagem o sistema defensivo avaiano portou-se muito bem.
O início da segunda
etapa veio com o mesmo “padrão” do final da primeira, com a Raposa sendo mais
incisiva e até colocando uma bola no travessão, através do atacante Marcelo Moreno.
Senhor da situação e
vendo a equipe perder espaço para o Cruzeiro, o técnico Claudinei Oliveira tratou
de oxigenar a equipe, colocando Renato e Valdívia nos lugares de Vinicius Leite
e Marcos Serrato, respectivamente.
Foi o suficiente para
outra vez o Avaí equilibrar as ações e passar a definir a partida. E isso ficou
muito claro aos 24 minutos, quando Renato fez 2 a 0 diante de um Cruzeiro que
não conseguia ameaçar o gol de Glédson.
Nesse momento, com a
vantagem aumentada, foi a vez Do treinador avaiano sacar Bruno Silva e Edilson
para colocar em campo Wesley e João Lucas, respectivamente, ou seja, para
fortalecer a marcação. Júnior Dutra também entrou em campo, no lugar de
Getúlio, mas um pouco mais tarde.
Mesmo assim, ainda
mandando nas ações da partida, Renato voltaria a marcar aos 36 minutos, sacramentando
o placar final numa atuação sob medida, incontestável sob o ponto de vista do
merecimento.
Vitória estratégica de quem entrou em campo sabendo o que queria, e mais que isso, sabia como fazer e fez.
Foto: Fernando Moreno/AGIF
AVAÍ 1 A 0
O primeiro gol da
partida foi um golaço, daqueles que mexe com a paixão do torcedor, tal a
técnica colocada em campo, uma jogada com muita intensidade e lucidez.
Num ataque cruzeirense, a bola foi roubada por Diego Renan na lateral esquerda avaiana, que saiu jogando com inteligência e tocou na intermediária do Leão para Lourenço. Este tocou na divisão do campo para Copete pelo lado direito, com o colombiano avançando sem ser molestado, e próximo da área tocou para Marcos Serrato na frente da meia lua da grande área dominar e bater no canto, sem chances para o goleiro Fábio.
18 minutos do primeiro tempo, Serrato, Avaí 1 a 0!
AVAÍ 2 A 0
Se o primeiro gol foi um
golaço, o segundo não foi diferente. Na lateral esquerda avaiana, Copete
dominou a bola e tabelou com Getúlio para desafogar a pressão cruzeirense.
Getúlio devolveu e Copete voltou a acionar Getúlio, já na divisória do campo, que
avançou em direção ao gol e ao invadir a grande área, tocou no meio para a
batida de primeira de Renato, mais uma vez deixando o goleiro Fábio sem ação.
24 minutos do segundo
tempo, Renato, Avaí 2 a 0!
AVAÍ 3 A 0
O
jogo foi definido logo em seguida. Numa disputa de boa dentro do círculo
central no campo do Avaí, Copete ganhou a disputa e tocou para Júnior Dutra,
que devolveu para o colombiano no linha do meio de campo pelo lado esquerdo.
Copete avançou em velocidade até invadir a área e servir Renato, que outra vez
tocando de primeira, venceu o goleiro Fábio.
36
minutos do segundo tempo, Renato, Avaí 3 a 0!
LEMBRANDO 1988
Ontem
antes da partida do Mineirão, publiquei uma postagem relembrando os 33 anos do
título de campeão Catarinense de 1988, o primeiro na “era Ressacada”, clique AQUI e confira.
Fossati; Netinho, Maurício, Sérgio Márcio e JJ Rodriguez;
Belmonte, Flávio Roberto e Adilson Heleno; Adilson Gomes, Marcos Severo
(Mendonça) e Elísio. Este foi o time que bateu o Blumenau por 2 a 1, dirigido
pelo técnico Sérgio Lopes.
Nas
redes sociais cheguei a brincar com alguns amigos perguntando quantos desse
time de 1988 jogaria na equipe de hoje...
E
lembrei: precisam respeitar esta data no Mineirão!
Respeitaram
mesmo!
SUBINDO
Tal
qual na rodada passada, o Avaí voltou a subir na tabela de classificação. O
Leão da Ilha começou a rodada na 9ª colocação e foi dormir na noite de sábado comodamente
na 6ª posição.
No
entanto, a 12ª rodada ainda não terminou, e até seu fechamento neste domingo
com a realização de mais duas partidas, Vasco da Gama x Náutico e CRB x Vila
Nova, o Avaí pode perder até duas posições.
Porém,
para que isso aconteça, Vasco da Gama e CRB, ou um dos dois, precisam vencer
seus jogos. O Vila não alcança o Avaí, enquanto o Náutico está disparado na
primeira colocação. Se houver empates, a situação fica como está...
SEQUÊNCIA CASEIRA
Havia comentado ontem que era imprescindível que a
equipe de Claudinei Oliveira pontuasse na partida de ontem em Belo Horizonte,
mantendo-se na primeira parte da tabela de classificação, afastando-se do
Cruzeiro e mirando para as primeiras colocações.
O Avaí fez mais do que isso, venceu por 3 a 0
jogando um futebol convincente e volta pra Florianópolis para três jogos
consecutivos dentro de seus domínios, a nossa bela Ressacada: Operário, dia 22,
Brasil, dia 25, e Remo, dia 28.
Chegou a hora do Leão da Ilha fazer seu dever de
casa, sem sonhar em perder pontos para almejar algo ainda maior do que a sexta
colocação de hoje...
BRILHANDO
Difícil numa partida como a de ontem destacar algum
jogador até porque a equipe do Avaí fez um bom jogo, com um desempenho até
surpreendente, mas não posso deixar de fazer três citações meritórias.
A zaga avaiana foi muito bem com Rafael Pereira e
Betão, e outra vez o capitão da equipe mostrou que faz toda a diferença quando
está em campo, principalmente pela liderança que exerce como ninguém.
No meio de campo, outra vez Bruno Silva foi muito
bem, mas Lourenço mostrou porque Claudinei Oliveira sempre insistiu com ele. Se
não é o craque que todos desejam, ao menos não se omite da partida em momento
algum.
E por último, aquele que roubou a cena dando um
novo gás ao ataque avaiano, participando efetivamente dos três gols do Avaí
dando assistência em todos eles. Copete foi o nome do jogo com todos os
méritos.
Saudações AvAiAnAs!
Bom domingo avaianos
Ontem o avai fez (cosa)
Ficou provado que o avai tem dois times titulares.
Um pra cada tempo, ou seja:
Tem atletas com rendimento pra um tempo só.
Nós pedimos a escalação titular de atleta A ou B, ai quando são efetivados, não rendem o esperado.
Mas quando entram no decorrer das partidas, alcançam o seu máximo rendimento.
Ex:ontem Renato,Serrato, um em cada tempo, provaram isso.
Outra coisa, maior posse de bola, ou quantidade de escanteios a favor ou passes certos, ajudam mas não garantem vitórias se não forem competentes nas conclusões a gol.
Também provado ontem pelo avai
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