Bom dia, Azurras - nº 4.086
TRÊS PONTOS SOMADOS
Quem
assistiu ao jogo de ontem desde o início, Avaí 1x0 Operário Ferroviário, deve
ter se perguntado onde ficou aquele futebol apresentado em Belo Horizonte no
último sábado?
O
Leão da Ilha não repetiu uma boa atuação, não fez uma boa partida, e
principalmente na primeira etapa correu um sério risco de ir para o vestiário
com o placar adverso, tal a facilidade que o Fantasma encontrou para chegar na
área avaiana em cima do lateral Edilson.
A
equipe de Claudinei Oliveira encontrou muitas dificuldades para superar o time
comandado por Matheus Costa, que nitidamente veio para a Ressacada com intuito
de jogar por uma bola, notadamente na fragilidade do lado direito da defesa
avaiana.
No
primeiro tempo, mesmo com mais finalizações, com maior posse de bola, o Avaí
não foi incisivo, não conseguiu criar oportunidades, tendo muitas dificuldades
no meio de campo e tendo um Jonathan no ataque extremamente bem marcado.
A
melhor oportunidade do Avaí surgiu numa cobrança de falta, da intermediária,
onde Edilson obrigou o goleiro Simão a fazer boa defesa, mas deu rebote e por
muito pouco o placar não foi aberto naquele momento.
O
Avaí tinha o domínio absoluto da partida, mas teve seu serviço dificultado pela
postura pouco aguda da equipe paranaense, muito tímida nas investidas, mas
certeiro nos contra-ataques, que obrigaram Gledson a trabalhar em algumas
oportunidades.
Quem
esperava uma postura diferente na segunda etapa, deve ter ficado frustrado,
ainda que o técnico Claudinei Oliveira tenha sacado Edilson, mal e com cartão
amarelo na primeira etapa, e Vinicius Leite, completamente sumido da partida,
repetindo outra fraca atuação, para as entradas de João Lucas e Renato,
respectivamente.
O
Avaí seguiu melhor, mas pecando nos erros de passes e principalmente nas
finalizações.
De
tanto tentar, mesmo sem ser eficiente, ou mais contundente, o Avaí acabou
abrindo o placar aos 34 minutos finais, premiando aquele que vem sendo o
destque da equipe, e sem sombra de dúvidas o diferencial da equipe, Copete. O
goleiro Simão bateu o tiro de meta rasteiro para o volante paranaense no meio
de campo para Rodolfo, mas o camisa 4 do Operário não dominou e Copete se
aproveitou do vacilo, para arrancar em direção ao gol e na meia lua da grande
área marcou um golaço: Avaí 1 a 0.
A
partida não mudou e o Avaí seguiu melhor, mas com o Operário tentando recuperar
a diferença no placar e dando mais espaços para as jogadas de ataque avaiano,
que acabou se acomodando com o placar construído numa partida difícil, com
muita marcação, com a cara da Série B.
Nos
minutos finais, o Operário ainda tentou se atrever, mas o Avaí administrou a
vantagem e somou mais três importantes pontos, chegando na quinta colocação da
tabela de classificação, coladinho no G4 e com uma partida a menos.
Valeu,
Leão!
Foto: Frederico Tadeu/Avaí FC
DESTAQUES
Se depois da vitória contra o
Cruzeiro ficou difícil destacar apenas um jogador, tal a boa atuação de quase
toda a equipe do Avaí, ontem foi bem diferente, o que acaba facilitando a
escolha.
Na defesa, apesar de sua “alta
quilometragem”, mais uma vez o zagueiro Betão fez toda a diferença, mostrando a
razão pela qual ostenta a tarja de capitão da equipe.
No ataque, incisivo, decisivo,
vibrante, corajoso, são algumas das características de Copete, que vem se
transformando na melhor alternativa para chegarmos ao gol adversário.
Aliás, muito feliz o comentário do
avaiano Rodrigo Schramm hoje cedo:
“Quanto ao
ataque, podemos dizer AC/DC”, antes de Copete, depois de Copete...
EVIDÊNCIAS
Pelo que vimos ontem, quando o Avaí
teve muito mais finalizações que o Operário Ferroviário, em sua maioria longe
da meta paranaense, sem que o time de Claudinei Oliveira conseguisse definir o
jogo, podemos afirmar que nosso ataque foi estéril, onde o meio de campo foi
inoperante, inexpressivo. Domina, mas não cria.
Na verdade, e não há qualquer exagero
por aqui, o Avaí segue sendo um time que não consegue sair tocando uma bola,
sem intensidade, sem criatividade, sem improvisação, o que o torna muito
previsível.
O certo é que o Avaí, ainda que não
tenha feito uma boa partida, soube chegar ao resultado aproveitando uma falha
adversária, garantindo mais três preciosos pontos.
INVENCIBILIDADE
Estamos no dia 23
de julho e o Avaí não sabe o que é perder desde o dia 22 de junho próximo
passado, quando perdeu para o Goiás, em Goiânia. De lá para cá, tivemos outros
sete confrontos e neles o Avaí atingiu a invejável marca de sete jogos invicto,
com cinco vitórias e dois empates, a saber:
1. 25/06 – Avaí 1x0
CRB
2. 30/06 – Londrina
1x3 Avaí
3. 03/07 – Avaí 1x1
Botafogo
4. 06/07 – Ponte
Preta 0x0 Avaí
5. 13/07 – Avaí 2x1
Confiança
6. 17/07 – Cruzeiro
0x3 Avaí
7. 22/07 – Avaí 1x0
Operário
Alguns poderão dizer que poderia ser melhor, mas convenhamos, o time de Claudinei Oliveira está somando pontos e agora tem a oportunidade de “corrigir” as perdas de pontos que não estavam previstas, nas próximas duas partidas que fará na Ressacada, sem sair da Ilha...
SALÁRIOS ATRASADOS
Não acompanhei as rádios da Capital
ontem antes da partida, nem depois, mas soube através do amigo Turica, avaiano
sempre ligado nas coisas do Leão, diretamente da Barra do Aririú, que o
mandatário avaiano concedeu entrevista para a “rádio que troca notícias”,
fazendo a seguinte afirmação:
"Comparando os outros times que
tem 8, 9 ou 10 salários atrasados, a gente tá praticamente em dia."
Um conselheiro também deixou seu
comentário:
“Presidente agora na ‘rádio que troca
notícias’, dizendo que as contas estão equilibradas e quer concorrer a
reeleição pra ‘mostrar’ o quanto ‘nós’ conselheiros estávamos errados por ter
reprovado as contas. Homem teimoso!!!!”
Não vou entrar no mérito da
discussão, mas o que tenho de informação é de que o Avaí está com dois meses de
salários atrasados e seis meses de direito de imagem. Em relação aos funcionários,
dois meses de atraso.
Só para constar, a rejeição das
contas obedeceu critérios técnicos, o que foge da alçada dessa papagaiada
colocada nas rádios e endossada por quem não tem o mínimo de discernimento.
Saudações AvAiAnAs!
Profexô só sabe jogar reativo.
Quando precisa uma postura ofensiva mais intensa, se borra todo.
Assim, em casa é sempre na bacia das almas.
Porque do meio pra frente é só a individualidade de cada um que resolve.
Cauteloso
Prudente
Reativo
Medroso
Cuidadoso
Não importa o adjetivo.
A verdade é que o plantel pode mais…mas…
Bom dia torcida azurra
Uma vitória com a cara do avai.
Um gol com a letra do hino.
Um golaço pra presentear os 11 anos do blog.
Mais três pontos na conta do competente Copete, premiando suas boas atuações.
Temos que agradecer os três pontos ontem, ao Copete e Gledson.
Quanto a queda de rendimento de uma partida pra outra, seria bom avaliar, o que os atletas enfrentam nesses dias intervalo, nas suas finanças com atrasos de salários, onde muitos assumiram compromissos com terceiros, confiando na pontualidade do clube assumida na assinatura do contrato.
Nenhum de nós, consegue colocar a cabeça no travesseiro e ter sono tranquilo quando as contas não batem, e acordar com entusiasmo e garra pra enfrentar,produzir e desempenhar bem as tarefas do dia.
Cuidado presidente, deixe a presidência por cima, e o avai na elite, e serás lembrado por tudo de bom que foi feito na sua gestão.
Ainda há tempo.
Creio q Copete e Rômulo será uma grande dupla de ataque...
Promete
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