COPETE, O NOME DO JOGO, by RC
Avaí e Operário fizeram um espetáculo feio. Em todo o primeiro tempo poucos lances de qualidade, com o Operário preocupando-se em não deixar fluir o jogo, travando no nascedouro, ou seja, no meio de campo, as investidas do Avaí. Foi notória a preocupação em não deixar jogar especificamente o jogador Lourenço, jogado ao chão sistematicamente.
Adotando a postura de marcação alta,
o time paranaense visivelmente preocupava-se em evitar a derrota, mas apostando
na possibilidade de fazer um gol de contra-ataque. Marcação alta, sistema
que mais tem travado as pretensões do Claudinei nos jogos em casa. Com isso, pouco
há que se possa registrar dos primeiros quarenta e cinco minutos.
O segundo tempo trouxe a novidade de
parte do Claudinei, a mexida no time no intervalo, mas não foi muito diferente
do primeiro, apenas o fato de o Operário ter ousado um pouco mais, a ponto
de preocupar o torcedor avaiano e ter exigido uma grande defesa do goleiro
Gledson.
As alterações no time feitas pelo
Avaí deram um pouco mais de movimentação, com a bola chegando mais ao ataque,
mas as poucas chances criadas foram desperdiçadas por conta de arremates
defeituosos. Renato, que entrou bem uma vez mais, caindo pela direita, recebeu
dentro da área sobra de um cruzamento, dominou e bateu, a bola subiu cobrindo o
travessão.
A falta de inspiração de nossos atacantes levava a crer o torcedor que apenas um acontecimento fortuito, um pênalti, um gol contra, uma falha da defensiva adversária poderia nos brindar com os três pontos tão importantes. E a maldição não se fez de rogada, o tiro de meta cobrado defeituosamente pelo goleiro do Operário deu a posse da bola ao atacante Copete, à altura da intermediária. Copete, que não é bobo, livrou-se da marcação, invadiu a área e fuzilou a meta, com a bola tocando o travessão de passagem, em direção ao fundo das redes, a 34 do segundo tempo. Copete fez o gol da vitória, de novo o nome do jogo.
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