Bom dia, Azurras - nº 4.099

JÚNIOR DUTRA: OTÁRIO OU AMIGO?

Não mudo uma vírgula do que escrevi rapidamente na tarde de ontem após saber da saída do atacante Júnior Dutra, que depois de entrar em forma física, já que a técnica nunca foi uma “Brastemp”, volta para o futebol Asiático.

 

Não estou aqui levantando qualquer “revolta” pelo jogador ter exercido o que estava previsto em cláusula contratual, rescindindo seu contrato com o Avaí e voltado para a Ásia. Se permitiram, que vá e siga sua vida!

 

Pelo que soube, e isso é apenas “especulação”, o salário de Júnior Dutra era na faixa de R$ 50 mil, que para um “craque” sem mercado e “socado” no fundo do poço no exterior, não tinha espaço no futebol brasileiro, mas o Avaí...

 

Sejamos francos, pelo salário que recebia, e ainda que seja menos que os R$ 50 mil, rendeu muito pouco, mas muito pouco mesmo. Basta ver quando foi anunciado, 24 de março, quantos jogos participou e o imenso tempo que passou no departamento médico...

 

Para quem não lembra, Júnior Dutra estava parado há longo tempo, sem mercado no futebol brasileiro, e o Avaí "ressuscitou" o jogador para entregá-lo ao futebol asiático, agora em melhores condições físicas...

 

Fica a questão básica: quem foi o otário, ou o amigo, que contratou Júnior Dutra, e mais que isso, fez um contrato tão benéfico ao atleta, que “comeu, dormiu”, foi tratado pelo departamento médico do clube, e depois de fazer dois gols nas duas últimas partidas, sai de graça?

 

Não quero apontar para quem quer que seja, mas Júnior Dutra é mais um jogador que não deveria ter voltado, não deveria ter sido contratado.

 

E quem paga a conta? O Avaí Futebol Clube!

BABACAS

Júnior Dutra foi anunciado pelo Avaí em 24 de março, mas não poderia atuar pelo clube de imediato por razões óbvias: estava fora de fora, sem ritmo de jogo, e até por isso ficou fora das partidas contra Palmas e Próspera.

 

Fez sua estreia contra o Marcílio Dias, 0 a 0 na Ressacada, em 2 de abril, mas já não foi para Jaraguá do Sul, na vitória por 1 a 0 sobre o Metropolitano, porque “não poderia viajar de ônibus”, como disse Claudinei Oliveira numa das entrevistas...

 

Não vou “ser rigoroso”, mas desde sua estreia em 2 de abril, o Avaí jogou 30 partidas, das quais Júnior Dutra participou de 16 delas, mas sem nunca ter jogado 90 minutos, nunca jogou uma partida completa...

Vai embora sem deixar saudades, ficando apenas esse discurso babaca da comissão técnica em “protegê-lo”...

INDIGNAÇÃO

O que deixou a imensa Nação Avaiana indignada não foi a saída de Júnior Dutra propriamente dita, mas a forma como ela aconteceu. Foi uma repetição de jogadores que mal esquentaram lugar no clube, e quando poderiam render alguma coisa ao Avaí, saíram em função de “cláusula contratual”...

 

Há o exemplo do volante Foguinho, que teve a fatalidade de se contundir em sua estreia contra a Ponte Preta, ficou fora um longo tempo, e quando voltou... Foi pro Japão!

 

O “gordinho” Giovanni foi outro. Veio para ser o “cara”  no meio de campo, fez gol na final do Catarinense, e na hora que deveria mostrar serviço na Série B, teve que voltar para o clube de origem, o Cruzeiro...

BOA NOTÍCIA

Se a quarta-feira foi de “despedida” do atacante Júnior Dutra, a imensa Nação Avaiana pode comemorar uma outra situação: o atacante Rômulo, já com nome publicado no BID, renovou contrato com o clube até o final de 2023.

Já escrevi nesse espaço e repito: entendo que Rômulo é reforço para o time do Avaí, ainda que não seja unanimidade na imensa Nação Avaiana, mas não tenho dúvidas de que poderá ajudar muito o clube na busca do acesso.

 

No Campeonato Brasileiro da Série B do ano passado Rômulo foi um dos principais artilheiros do time, até ser emprestado para o clube árabe em mais uma momento de crise financeira do Avaí.

Ao que tudo indica, agora não deve sair mais, a não ser que seja vendido...

Saudações AvAiAnAs!