CONVÉM NÃO ESMORECER, by RC
Claudinei não poderia ignorar que o jogo seria renhido, batalhado, que o time do Confiança, com a corda no pescoço, viria com faca na boca e sangue nos olhos. Não era jogo para Jadson, era jogo de excessiva dinâmica, velocidade. Jadson joga parado. No primeiro tempo apareceu na tela da TV só nas bolas paradas e, convenhamos, cobrou todas sem nada de especial, sem eficácia, nada que Alemão não pudesse fazer. Jadson foi um jogador a menos, tirou o ímpeto da equipe.
Tudo bem que Rômulo fez o gol do Avaí, mas também não jogou. Penso que
essas duas mexidas, Jadson e Rômulo foram
responsáveis pelo baixo rendimento do time, que vinha bem e viu quebrado
seu sentido de conjunto. Jogadores que estivessem jogando no ritmo da
equipe, deveriam ter sido escalados. Sem contar a falta que fez o Bruno Silva.
Outra coisa que Claudinei precisa bem explicar é o estranho recuo de
Copete para a lateral esquerda, quando o time perdia o jogo e carecia de
força no ataque. Claudinei de vez em quando dá-se o direito de inventar.
Por outro lado, é claro que entramos na fase em que as coisas estranhas
começam a acontecer, onde o VAR será personagem muito cortejada e contestada,
porque times de uma grande federação, que certamente influem em favor
de seus federados, estão na disputa pelo acesso, Botafogo e
Vasco. Diretoria precisa se antenar quanto a isso.
De Diego Renan, que se pode dizer? Num jogo quente, onde o estado de
alerta é essencial e qualquer descuido é fatal, não poderia entregar-se a devaneios
com a bola nos pés. Outra coisa estranha é erguer o braço acima da cabeça no
momento de cabecear a bola dentro da área. Atitude no mínimo displicente, pra
não dizer irresponsável.
Estávamos com a faca e o queijo na mão para alcançarmos a vice-liderança,
na cola de um líder que vem perdendo matéria feito uma estrela cadente, ou
seja, em condições muito consistentes para sonhar com o título de
campeão.
De qualquer maneira, as chances persistem, a vida segue, convém apenas não esmorecer.
Os comentários sobre Jadson e Rômulo dizem respeito ao momento atual do Avaí e do Confiança. Não representam opinião definitiva sobre os atletas, que são profissionais de qualidade. - RC
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