E O VAR? ORA, O VAR!!!... by RC

Muito interessante o primeiro tempo de jogo praticado pelo Avaí, ainda que o Corinthians não tenha colocado em campo a sua força máxima. Já a dez minutos uma avaliação mostrava o Leão equilibrado, tranquilo, meio de campo sem as afobações e sem os erros de passe de outras jornadas. 

 

Mas se o passe e o entendimento no meio foram as novidades positivas, a falta de jogadas agudas, com os devidos sucessos nas conclusões, ou seja, consumação em gols, continuaram impedindo o bom rendimento da equipe. A vinte e cinco minutos de jogo nosso bom Pottker chutou uma bola, forte, por cima do travessão. Com mais um pouco de calma poderia ter lançado por cobertura, visando o ângulo direito da meta do Cássio e acho que teria melhores chances.

 

Nada mais a relatar sobre o primeiro tempo, salvo esse fato de que os passes foram o ponto alto da equipe, mas sem os resultados positivos, sem a consumação de mais gols para vencer o jogo.

 

No segundo tempo o Avaí voltou com novas intenções. Saturou a retaguarda dando a bola para o Corinthians jogar, ou seja, apostou nos contra-ataques para vencer o jogo. É o ponto nevrálgico de todo treinador operar as alterações táticas. Se sai com a vitória sai festejado, se perde sai do vestiário com as orelhas ardendo. Bem diferente de nós, que opinamos no Blog sobre os fatos consumados.

 

Pois é, talvez tenha sido o erro do Barroca essa alteração tática, porque ficamos distantes demais das traves do adversário, único lugar onde poderíamos fazer sucesso, onde podíamos fazer gols. O Corinthians mexeu em sua equipe fortalecendo-a, e partiu pra cima. Foram duas apostas distintas, se o Avaí fizesse o segundo gol, estabelecendo o dois a zero, certamente venceria o jogo, o Corinthians partiu pra cima, sujeito a tomar o segundo e sair derrotado, mas a sorte lhe sorriu.

 

DETALHE: O jogador do Corinthians, que sofreu a falta à frente da área, de cuja cobrança saiu o escanteio, através do qual resultou no gol do Corinthians, levou vantagem no lance em que sofreu a carga faltosa, chutou no gol e a bola saiu pela linha de fundo. Era do árbitro considerar que o jogador levou a vantagem, porque se a bola entrasse no gol ele certamente validaria. Como a bola foi à linha de fundo, caberia ao Avaí retornar ao jogo cobrando um simples tiro de meta e computar mais três pontos na tabela. E o VAR? Ora, o VAR!!!...

Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto: Frederico Tadeu / Avaí FC