Bom dia, Azurras - nº 4.506
O DESÂNIMO DO RC
Meu querido amigo Roberto Costa, o “RC”, a quem
chamo de “sócio do blog”, não fez aquela costumeira análise após as partidas do
Avaí, sempre publicadas por aqui.
Ficou em silêncio, mas ontem enviou-me uma mensagem,
que faço questão de compartilhar com os amigos leitores:
“André, não
escrevi porque fiquei sem computador no fim de semana. Ataque de vírus. Também, o que o time apresentou em campo não estimulava
escrever.
Tem jogador no Avaí que quando a bola
vem nele ele se assusta, pensa que a bola morde. Quando o cara não é íntimo
dela ela morde mesmo...
Tem uns outros ali que são no máximo de
série C. Bola alta sobre a área um Deus nos acuda.
O Lisca parece que mexeu demais no time.
Devia preservar a estrutura do
Barroca, manter mais ou menos o time que
vinha jogando. Acho que a série
B está logo ali.
Abraço!”
RC não está errado, para variar um
pouco...
BIQUINHO
Deixei para o gente boa Filipe da Costeira
a seguinte pergunta para colocar em discussão no podcast “Isto é Avaí”: será
que o elenco não “aceitou” os métodos do Lisca?
A pergunta não foi feita no programa de
segunda-feira, mas pelo texto do Fernando Monaco, que esteve no Morumbi, publicado
no “Blog do Tarnowsky” ontem às 18 horas, bem como pela mensagem do Leonardo
Vargas, ficou a nítida impressão no jogo de domingo de que tem gente fazendo biquinho
feito criança mimada ou se achando maior que o clube...
Ficou estranho. Espero que além de
treinar, tenham feito uma “DR”, porque normal, definitivamente, não está...
MUDANÇA
E sobre as mudanças no time efetuadas
por Lisca, Léo Vargas também emendou:
“E
outra coisa, em relação aos dois jogos do Lisca, ele modificou o time contra o
São Paulo. Ele jogou com Natanael aberto na ponta como jogava o Barroca e
deixou o Jean Pyerre como terceiro homem do meio campo tendo que voltar pra
marcar, o que já não deu certo com o Barroca em alguns jogos. Assim o time
perde o meio, perde intensidade e nem ganha em criação porque não consegue
ficar com a bola do meio pra frente…
Contra o Galo ele jogou com um losango
no meio onde o Natanael fazia a trinca de volantes junto com Bruno Silva (na
mesma linha dele) e o Raniele na linha de trás e ai com o Jean Pyerre na cabeça
do losango e com dois atacantes, sendo que Pottker ficava mais à direira e
Bissoli mais à esquerda, em linha mesmo. No segundo tempo que ele mudou o
esquema depois que fez 1-0 e tirou o Jean Pyerre, aí colocou o time no 4-1-4-1
com Natanael por dentro e o Pablo Dyego pela esquerda e Pottker pela direita pra
auxiliar na marcação.”
JEAN PYERRE
Considerado por muitos um caso perdido,
por outros um desperdício de talento, o fato é que Jean Pyerre segue devendo
uma atuação que justifique seu prestígio.
Sobre ele, Léo Vargas deu a “receita”;
“Único
jeito do Jean Pyerre jogar é com 3 volantes atrás dele ou 3 zagueiros e 2
volantes com alas intensos…
Se deixar ele de terceiro homem de meio de
campo não teremos intensidade em nenhum jogo e isso já ficou muito claro desde
a época do Barroca.”
Simples assim.
TIME SEM EMPATIA
No podcast “Isto é Avaí”, o avaiano Luiz
Fernando Corrêa de Sousa fuzilou:
“Que
time é esse que não saúda a torcida nem antes nem depois do jogo? O que esperar
de um time que não tem o mínimo respeito pelos torcedores?”
No que foi acompanhado pelo âncora do
programa e conselheiro do clube, Fernando Leite:
“É
verdade. Eu não sei se o time do Avaí, se eles se acham melhores que a instituição,
maiores que a instituição, ou eles não tem noção do que eles estão
representando. Porque eles não são o Avaí Futebol Clube, eles estão representando
o Avaí, então, representa com decência e dignidade.
Já que vocês não vão jogar com raça,
pelo menos cumprimentem o torcedor, que vai até São Paulo, e não foram poucos
os torcedores que lá estiveram...
Os torcedores estão ali para verem o
Avaí, não pra ver vocês. Vocês estão agora no Avaí, que é muito maior do que
vocês.”
Sem comentários.
BANDEIRA
Tempos atrás, sugeri ao presidente Júlio
Heerdt que quando a equipe entrasse em campo, que o fizessem carregando a
bandeira de Santa Catarina, e até que a mesmo fosse estampada no uniforme.
A estampa foi descartada prontamente,
mas a segunda ficou de ser analisada, e pelo tempo, ou foi esquecida,
engavetada, ou simplesmente não prosperou...
Considerando que esse time do Avaí não
cumprimenta seu torcedor, e em São Paulo não foi a primeira vez que tiveram esse
comportamento lamentável, certamente carregar a bandeira de Santa Catarina
seria muito pesado para essas “estrelas”...
TIME BONZINHO
“O
Avaí ontem deu dois chutes à gol, o time não chegou no ataque. O Avaí fez
menos, um time que precisa de pontos e que tem menos qualidade técnica, precisa
fazer mais faltas. Não sei se alguém tem os dados aí, mas tenho certeza que o
Avaí ontem fez menos faltas que o São Paulo, mesmo com o Bruno Silva sendo
aquele aloprado que ele foi no começo...
dores
Um time que precisa de resultado a todo
e qualquer custo, vai para uma disputa e um ponto é sagrado, diante de um time
grande, que vai disputar uma final de Sul-Americana, o que que tem que fazer?
Sujar o uniforme, brigar pelo ponto, brigar pelo resultado...”
A indignação, e a constatação, foi levantada
pelo Filipe da Costeira, no podcast “Isto é Avaí”, com quem concordo
plenamente. Time muito “bonzinho”, que parece sempre estar disputando um
amistoso...
SEM CHANCE
“Pelo que não mostraram
de futebol básico no domingo, deveriam treinar intensamente em horário
comercial, como a maioria dos trabalhadores avaianos em suas empresas e com um
salário que não pagam as chuteiras e cortes de cabelos estilosos destes ‘craques’
que apanharam em São Paulo.
Passa a impressão de que o patrão ou chefes estão
satisfeitos com o ‘rendimento’.
Júlio, esqueça o teu projeto de 4 anos seguidos na
elite. Te vira pra pagar as contas
com cota de segunda divisão.”
A indignação é do Carlos Henrique da Rosa, ao saber que o
elenco avaiano se apresentou para os treinamentos visando a partida de sábado
contra o Atlético-GO ontem à tarde...
PASSATEMPO
“O Lisca parece que
veio passar férias até a Copa do Mundo, quero muito estar errado, mas assistiu
passivamente seu time tomar 4 bagas e não deu sequer um grito em 95min. Tanto
faz pra ele onde o Avaí vai estar ano que vem, e esse é um erro da Diretoria na
minha visão, deveriam ter trazido alguém que pudesse continuar como técnico se
mantivesse o time na A 2023, isso por si só garantia comprometimento.”
O comentário nada amistoso é do amigo Fernando Monaco,
avaiano hoje radicado em São Paulo, que esteve no Morumbi no último domingo.
Concordo com ele. Para quem veio para um período “tampão”, o comprometimento do
técnico efetivamente não é 100%...
MARASMO
Ao que parece, a derrota de domingo acabou respingando também
fora de campo. O próximo jogo é sábado, às 19 horas, contra o Atlético-GO, mas
até ontem à noite, o serviço do jogo não havia sido divulgado.
Verdade que as duas tradicionais promoções, de bater pênalti
e visitar a Ressacada, já foram divulgadas, mas a principal delas, que deve ser
a questão dos ingressos, ainda não...
Só para lembrar, ou ganha sábado, ou iremos cumprir tabela
até o fim da competição...
Saudações AvAiAnAs!
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