Bom dia, Azurras - nº 4.542

CUMPRINDO TABELA

Que o Avaí jogará o Campeonato Brasileiro da Série B em 2023, ano do seu Centenário, todos nós já sabíamos. O que não entendo é ver dentro de campo, “in loco”, um time tão sem vontade em vencer uma partida...

 

Não posso fugir do raciocínio que venho tendo ao longo desse tempo, e por uma questão de coerência, mais uma derrota do Avaí na noite de ontem confirmou as carências da equipe, e diga-se de passagem “carências de bolso cheio”, já que os salários estão em dia...

 

Sem querer ser viúva de Barroca, até porque não faz meu estilo, os melhores momentos do Avaí foram sob seu comando, quando a equipe ainda jogava bem, tinha jogadas ensaiadas, conseguia chegar ao ataque, e até vencer algumas partidas...

 

Mas, com a chegada de Lisca, mesmo na vitória sobre o Atlético-MG, o time perdeu o pouco entrosamento que tinha. E com a chegada da dupla Fabrício Bento e Marcos Vicente dos Santos, nada mostrou exceto um time burocrático, que está cumprindo tabela...

 

E sendo bem justo, apesar de ter visto um Red Bull Bragantino sempre melhor que o Avaí, sobrando na partida, o time comandado pela dupla “invicta” poderia ter mudado a história da partida no início do primeiro tempo, se a cabeçada de Rômulo não ficasse na trave. Outra vez o “se”...

 

Depois de um primeiro tempo em 0 a 0, com o Massa Bruta melhor, o time da “terra da linguiça” tratou de definir o placar com dois gols em menos de 22 minutos da segunda etapa. Kevin descontou de pênalti, aos 45...

  

Mais um jogo na Ressacada, mais uma derrota. Aquele “time da raça” só existe no hino e nos textos da comunicação do clube, que está apenas cumprindo tabela com um elenco muito parecido de anos anteriores...

 

25%

A solução “caseira” de colocar Fabrício Bento, assessorado por Marcos Vicente dos Santos, no comando da equipe, mostrou com clareza solar que o Avaí estava apenas repetindo, num grau menor, o que ocorreu em 2019, quando Evando Camillato assumiu um time que já tinha o rebaixamento traçado.

 

Foi a quarta partida da dupla, que permanece invicta: quatro jogos, duas derrotas e um empate, ou seja, 25% de aproveitamento...

 

Claro que eles não são os responsáveis pelo rebaixamento do Avaí, mas estão muito longe de ser a solução para os problemas que o time apresenta. Está na hora da diretoria trabalhar o futebol com profissionalismo, se é que me entendem

 

Amanhã volto ao assunto.

 

DESCOMPROMISSADOS

“André, você começou o BDA de ontem com jogar pela honra, mas nem isso esses caras tem. Pilantras e descompromissados!

Duvido que ganha uma das três partidas que faltam.

Ah! E a última é contra o Flamengo...

Que tenham piedade de nós!”

 

O comentário acima é do avaiano Marcelo Dias, com quem não ouso discordar, até pelo que vimos outra vez na Ressacada: um time vergonhoso, apático, que só demonstra “raça” nos textos da comunicação do clube.

 

GUERREIRO

Numa tarde de feriado completamente atípica, em que a Ressacada recebeu seu pior público neste Brasileirão, apenas 3.022 torcedores, e tendo chegado por volta das 15h30min (por questões particulares), observei algumas alterações no entorno do nosso belo reduto...

 

A festejada Fan Fest não aconteceu. O disputado Roof Top, palco da musa bicampeã do Brasileiro, Anna Coradini, não entrou em pauta...

 

Mas, como ocorre há mais de 20 anos, a “Barraca do Alemão” estava lá!

 

Esse é Guerreiro, com “G” maiúsculo mesmo!

 

A SÉRIE “B” VOLTOU

O menos culpado dessa campanha vexatória do Leão da Ilha é a Nação Avaiana, que cumpriu seu tem papel com um bom número de torcedores a cada partida: 5.081 contra o América-MG, 5.883 contra o Goiás, 8.548 contra o Coritiba, 9.355 contra o Juventude, 11.962 contra o São Paulo, 8.937 contra o Fortaleza, 15.223 contra o Palmeiras, 13.103 contra o Cuiabá, 8.674 contra o Santos, 17.557 contra o Flamengo, 12.648 contra o Corinthians, 13.911 torcedores contra o Internacional, 9.397 torcedores contra o Athletico-PR, 10.816 contra o Atlético-MG, 8.062 contra o Atlético-GO, 6.097 contra o Botafogo, portões fechados contra o Fluminense...

 

Era natural que ontem, após perder a confiança num time que tem se mostrado sem qualquer compromisso com o clube, tivéssemos apenas 3.022 torcedores, público que fez relembrar outros tempos de Série B e até Série C...

 

O MELHOR LANCE DA PARTIDA

Nosso querido amiguinho Pedro, antes de ir para a Ressacada levado pelo vovô Sérgio Luiz Bayestorff, o eterno presidente da CONFAGE (Confraria Avaiana Gastronômica e Etílica), preparou uma faixa:

 

“RANIELE, SOU SEU FÁ! ME DÁ SUA CAMISA”

 

As fotos explicam que a campanha do Pedro teve êxito, e não apenas pelo gesto, creio que um dos poucos acertos da diretoria do Avaí dentro de campo foi exercer o direito de compra de Raniele, um talento muito mal utilizado na zaga avaiana, enquanto seguimos com um meio de campo sem a mínima inspiração...

Saudações AvAiAnAs!