Bom dia, Azurras - nº 4.543

RESPONSABILIDADE DOBRADA

Conforme comentamos na semana passada, a diretoria do Avaí tem intenções de divulgar em breve o nome do novo diretor de futebol, e depois disso, até o do novo técnico.

 

Algumas especulações já estão acontecendo, sendo desmentidas ou apenas não confirmadas pelo presidente do clube, Júlio César Heerdt, que costuma anunciar apenas e tão somente quando tem o contrato assinado, no que entendo estar absolutamente correto.

 

No entanto, vale lembrar, que estamos num ano atípico, e principalmente para o Avaí, as atividades com o futebol terminarão no próximo dia 13, contra o Flamengo, no Maracanã.

 

Depois disso, o elenco deve entrar em férias e muitos nem retornarão ao Sul da Ilha, com boa parte saindo sem deixar saudades...

 

Da mesma forma que as férias começarão em novembro, a reapresentação será antes do Natal, com o Campeonato Catarinense começando provavelmente em 15 de janeiro de 2023.

 

Portanto, é preciso agilizar nessas contratações, e consequentemente, a montagem do elenco que defenderá as cores do Avaí Futebol Clube no ano de seu Centenário.

 

Responsabilidade dobrada para todos, dirigentes e dos que vão chegar.

MOTIVAÇÃO 

Não há como negar, torço para que isso aconteça o quanto antes, que venham diretor e técnico, assim como jogadores em que a torcida possa confiar, torcer, criar uma motivação até mesmo para voltar ao estádio.

 

Como se perceber na Ressacada na quarta-feira, o desânimo tomou conta da Nação Avaiana, que está preocupadíssima com 2023, ano do Centenário do clube, o que aumenta ainda mais a cobrança dessa apaixonada torcida.

PEDRA CANTADA

O que tratei após a saída de Lisca do comando do Avaí como sendo uma “solução caseira” em colocar Fabrício Bento, assessorado por Marcos Vicente dos Santos, para terminar a temporada, só se justifica pelo “custo” dos dois, mas os resultados, como citei ontem, sempre que chamados não surtiram o efeito desejado.

 

Em quatro jogos, dois pelo Catarinense, dois pelo Brasileirão, ficaram apenas num empate com o JEC, perdendo para Brusque, Cuiabá e Red Bull Bragantino, ou seja, 8,33% de aproveitamento...

 

Como disse ontem, claro que eles não são os responsáveis pelo rebaixamento do Avaí, mas estão muito longe de ser a solução para os problemas que o time apresenta. O Avaí é um clube de futebol profissional, e é assim que deve ser tratado pela diretoria.

QUEIMADO 

Como disse semana passada, Fabrício Bento não é “mágico”, e por razões óbvias, não conseguiria repetir num curto espaço de tempo no profissional o bom trabalho que fez na base.

 

Lamento profundamente que tenha sido preterido dentro do clube na gestão passada para beneficiar uma “panela” existente nas categorias de base, até porque sempre mostrou bons serviços prestados ao clube, inclusive com jogadores que brilharam no time profissional.

 

Esse trabalho “tampão” atualmente, só está sendo bom para quem goza de prestígio junto à diretoria e torcida, e nem preciso me alongar...

 

Fabrício Bento está sendo queimado aos poucos, quando deveria ser efetivado como auxiliar técnico do clube no time profissional, mas ao invés disso, estão “incentivando” outro a fazer o curso da CBF...

AMADORISMO – BDA nº 4.536 – 28/10/2022

Já questionei por diversas vezes a presença de Marcos Vicente dos Santos no Avaí. Como dirigente, foi “excluído”, e aqui desnecessário apontar as razões. No banco de reservas, sem definição de função e sem a credencial da CBF, não passa de figuração...

 

Esse papo, essa história enaltecida pela mídia de que faz um bom trabalho com os jogadores, tem se mostrado inócua.

 

Pior de tudo foi a “coletiva” após a partida, sem Fabrício Bento, apenas com o “ídolo” repetindo um rol sem fim de frases feitas, sem qualquer impacto prático...

 

Deu!

LABORATÓRIO

Outra vez na “coletiva” após a partida, quem se fez presente para dar entrevista foi Marcos Vicente dos Santos, que outra repetiu um rol sem fim de frases feitas, sem qualquer efeito que pudesse mudar o sentimento de frustração da imensa Nação Avaiana.

 

Se na outra semana chamei Lisca de um técnico apenas protocolar, as entrevistas de Marcos Vicente caminham no mesmo sentido, e até mesmo sua postura no banco de reservas, muito apático, tal qual o técnico que saiu recentemente.

 

Ao que tudo indica, se como dirigente responsável por contratações Marcos Vicente não aprovou, como coordenador de futebol parece que não conseguiu estreitar o elo de ligação com jogadores e diretoria, muito menos apaziguar os ânimos dentro do vestiário, vide a ocorrência entre Lisca e Natanael, que a mídia convencional, e alguns ilustres da comunicação alternativa, também...

 

Como auxiliar técnico, segue recebendo “incentivos” para fazer o curso da CBF, que afirmou que fará, mas por razões lógicas, não é e nem deve fazer o Avaí de laboratório. Simples assim.

DESTAQUES

Para ser justo com o que ouvi na entrevista, destaco alguns pontos que concordo com Marcos Vicente, a saber:

 

“A Série A não te dá chance de ir no adversário e não fazer o gol, porque o adversário, a mínima chance que tiver, ele vai fazer, e a mínima que você errar, ele vai fazer também.” Ou seja, faltou qualidade ao Avaí.

 

“Aquele jogo contra o Cuiabá aquele derrota foi muito pesada do jeito que foi. Todo mundo falava no vestiário que era do jogo da permanência ou do descenso.” Sim, mas já com a corda no pescoço.

 

“Os jogadores não tem o direito de largar agora até porque tudo o que foi prometido em termos financeiros, em termos de estrutura, em termos de suporte para os jogadores, foi feito pela diretoria.” Então quem está devendo é a boleirada mesmo...

 

NOVO RUMO

No início desta semana, o São Paulo anunciou a demissão do técnico Alex, da sua equipe Sub 20, onde o ex-craque e uma figura pra lá de inteligente e esclarecida, com ótima retórica, era o técnico.

 

Verdade seja dita, Alex não ganhou qualquer título com os garotos de Cotia nos 19 meses em que esteve à frente da equipe, mas fez uma campanha de gente grande, com 64,77% de aproveitamento em 88 jogos, com 51 vitórias, 18 empates e 19 derrotas.

 

A demissão ocorreu em função de que o ex-meio campista pretende alçar novos voos, assumindo uma equipe profissional em 2023. Ou seja, teve quase dois anos de experiência no clube e se sente à vontade para começar uma nova caminhada...

 

Qual a razão, sem ter dirigido nem mesmo o Sub 15, para essa insistência com Marcos Vicente no comando da equipe do Avaí?

 

COMPARAÇÕES DE FRACASSOS

A mídia convencional, dias atrás, tratou de mostrar estatística dizendo que o Avaí terminaria este ano com o “menor número de vitórias no século”, mas na verdade, a matéria “comprada” por muitos, abrangeu apenas os anos em que o clube disputou o Brasileiro na era dos pontos corridos, ou seja, de 2001 para cá.

 

No turno, comentei em algumas oportunidades, que o Avaí vinha fazendo uma campanha que lembrava os vitoriosos anos de 2009 e 2010, quando o Leão da Ilha se manteve na elite do futebol brasileiro.

 

Minha torcida nem é para aumentar esse número de vitórias, risível sob todos os aspectos, mas para que a campanha deste ano, que já supera apenas e tão somente o desastre de 2019, quando Battistotti, Marquinhos e Cia contrataram uma boleirada que não queria nada com o expediente, mas sabiam derrubar técnico como ninguém, consigam ao menos mais três pontos para igualar ao ano de 2011, quando o Avaí foi rebaixado com 31 pontos ganhos, abraçado na última colocação. Este ano a lanterna não deve ficar no Sul da Ilha...

 

RECADO AO MIRO

Dias desses publiquei uma projeção de pontos do restante do Brasileirão elaborada pelo amigo Miro Ávila, onde ao fim das 38 rodadas, o Avaí estaria classificado com 37 pontos, ganhando três das quatro partidas que faltam.

 

Depois do que aconteceu na quarta-feira, outro gente boa, Paulo Henrique Miguel, também avaiano e sócio como o Miro, pediu para enviar um esclarecimento:

 

“Por favor, avisa pro Miro que números e matemática são frios e o nosso Avaí também.”

 

TORCEDOR FANÁTICO

“Coisa de fanático ou doido por futebol KKKKKKKKKKKK. Analisando as últimas rodadas e jogos dos times que querem escapar do rebaixamento. Só desculpa o rascunho. E tem outra coisa jogo nas loterias desde 1970, tinha 14 anos e nunca ganhei nada.”

 

O PH Miguel não está errado sobre os números e a matemática, e olhando a projeção do Miro isoladamente, logicamente fica com mais fácil tecer qualquer comentário...

 

Porém, como consta a explicação do próprio Miro no dia de publicação, é “coisa de fanático ou doido por futebol”...

 

BARCA

Segundo o bem informado Pepeo Cardoso, a “barca avaiana” deve começar por jogadores ligados à Brazil Soccer, do empresário Eduardo Uram, que estaria tirando seus atletas após o Brasileirão.

 

Ainda que de forma incompleta, alguns dos jogadores ligados ao Uram são: Kevin, Rafael Vaz, Natanael, Nathan, Rômulo, Lucas Ventura e Pablo Dyego.

 

Se alguém está impressionado com “tantos” jogadores ligados ao empresário, melhor nem saber da base...

Saudações AvAiAnAs!