Bom dia, Azurras - nº 4.568

A DICA DE QUEM CONHECE FUTEBOL

“Excelente noite, meus amigos!

 

Hoje vou falar para vocês sobre o perfil dos jogadores das categoria de base, sobre o perfil que hoje nós encontramos e o perfil que o mercado está precisando.

 

É óbvio que nós vivemos num bombardeio de rede sociais, ainda mais nossos jovens, que muitas vezes são influenciados por alguns comportamentos que eles observam nas redes sociais.

 

Mas o que é fato é que o jogador típico “boleirão” já não funciona mais. Nenhum clube está querendo aquele jogador que tem aquele perfil do “boleiro”, que não quer correr, que joga somente de maneira individual, que de repente até decide jogos nas categorias de base, porém, não sabe jogar em equipe.

 

O que o mercado procura hoje, principalmente o mercado fora do Brasil, são jogadores que são atletas, perfil de atletas, que são dedicados aos treinamentos, que são compromissados ao seu grupo de trabalho, que são respeitosos aos seus treinadores, aos seus colegas de equipe, que sabem jogar de uma maneira coletiva e não somente individual.

 

Antigamente, todo mundo queria aquele menino que pegava a bola, saia driblando todo mundo, fazia gol, fazia “chover”, como a gente fala, né? Mas hoje esse tipo de jogador já não serve mais.

 

O que serve é o jogador que tem realmente compromisso não somente com o clube, mas tem respeito com seus companheiros, com seus treinadores, e está focado, literalmente, na sua carreira.

 

As outras coisas são consequências, né? A fama, o patrocínio na chuteira, tudo que o envolve o “glamour” do futebol são consequências. Mas primeiro o jovem jogador tem que estar preocupado em ser atleta.

 

Dedicado, respeitoso, aos seus companheiros, ao seu clube, e principalmente aos seus treinadores.

 

Fica essa dica pra vocês, um grande abraço e fiquem com Deus!”

 

Texto transcrito a partir de um vídeo de autoria do Betão, ex-zagueiro, capitão do Leão da Ilha, e atualmente está como coordenador técnico das categorias de base do Avaí Futebol Clube.

 

Depois de assistir, repetir o vídeo, ouvir atentamente para colocar tudo “ipsis litteris” do que foi dito, questionei-me: como não conseguem fazer o básico?

 

BÁSICO

Mas o que o Tarnowsky estaria chamando de “básico”?

 

Simples! Basta ler o que está escrito neste parágrafo:

 

“O que serve é o jogador que tem realmente compromisso não somente com o clube, mas tem respeito com seus companheiros, com seus treinadores, e está focado, literalmente, na sua carreira.”

 

E nem estou falando na manutenção de uma gurizada que tem muito por crescer, mas das contratações feitas para a equipe profissional...

 

Num passado recente, posso citar Douglas, o meia, Adryan, Rildo, entre outros. Este ano, Jean Pyerre, Guerrero, Lisca...

 

Qual o compromisso desses citados com suas carreiras? Com o clube? Com seus companheiros?

 

Existem erros facilmente evitáveis...

 

OXIGÊNIO

E sejamos bem francos, o que a imensa Nação Avaiana quer para 2023, ano do Centenário, é uma equipe vitoriosa, competitiva. Uma equipe que se encaixe no discurso inicial do presidente Júlio Heerdt, não no que foi feito este ano, até porque pior não poderia ser.

 

A esperança hoje em termos de equipe, está concentrada no trabalho do novo executivo de futebol, André Martins, e do técnico, que será apresentado em 7 de dezembro, Alex de Souza.

 

Esse novo “gás”, esse oxigênio para 2023, precisa ser dado com jogadores que querem estar brilhando e crescendo com o clube, almejando novas conquistas, tal qual falava o presidente do clube, não esses acomodados, safados, que vivem a boicotar o trabalho alheio, que colocaram a equipe outra vez na Série B.

 

É O AVAÍ

E o Raphinha estava lá outra vez, entre os 11 titulares do técnico Tite, da Seleção Braisleira, aparecendo na postagem do “Brasileirão” no Twitter, com a escalação da equipe que venceu a Suíça por 1 a 0, um golaço de Casemiro.

 

Legal ver essa escalação colocando o time de origem e onde o jogador está atuando atualmente.

 

Particularmente, torço para que Raphinha se saia muito bem nesta Copa, assim como o Brasil, mas creio que o atacante possa render um pouco mais do que vem apresentando, ainda que ontem tenha deixado Vinicius Júnior na cara do gol para abrir o placar na primeira etapa.

 

Capricha, Raphinha!

 

Dá-lhe, Brasil!

Saudações AvAiAnAs!