O Catarinense no Centenário do Leão da Ilha

O ano de 2023 já deveria ter começado para o Avaí, mas as coisas não tem acontecido com celeridade no Sul da Ilha. Estamos no quarto dia de novembro de 2022 e em pouco menos de dois meses e meio teremos o início do Campeonato Catarinense.

 

Para a competição doméstica, e já comentei isso na “Bom dia, Azurras”, surge com o Tigre como potencial força em Santa Catarina. Cláudio Tencati deu uma cara ao time, o clube está sem dívidas e com torcida parceira lotando o estádio independente do adversário.

 

Chapecoense e Avaí, endividados, terão de refazer todo o departamento de futebol, e falando mais amiúde, no Sul da Ilha não sem antes fazer uma faxina...

 

Os outros clubes que estão na Série C, tem o Brusque com endividamento baixo e os “letrados” com a injeção de R$ 20 milhões para o futebol, dos R$ 80 milhões conseguidos com empréstimo, que aliás, dizem as más línguas, subiu no telhado e talvez não aconteça.

 

Mas não podemos desprezar os trabalhos que estão sendo feitos em Tubarão e Itajaí, no Hercílio Luz e Marcílio Dias, respectivamente, que decidirão a partir de domingo uma vaga para a Copa do Brasil, o que significa uma boa injeção de “din-din” no cofre de quem se sagrar campeão da Copa SC.

 

Vamos ter ainda o organizado Barra, do mesmo grupo que tirou Arthur Chaves do Avaí, o debutante Atlético Catarinense, além dos competitivos Camboriú e Concórdia, além de uma incógnita chamada Joinville, que está atolado em dívidas.

 

Portanto, como tenho visto nas redes sociais, é melhor a Nação Avaiana colocar as barbas de molho porque não será uma competição fácil, muito pelo contrário. Pelo que temos visto do Avaí neste ano, dizer que o Catarinense é obrigação soa como piada de mau gosto...

 

O que o Avaí precisa, urgentemente, é reorganizar todo o seu departamento de futebol, da comissão técnica ao elenco, para poder enfrentar competitivamente o Catarinense no ano de seu Centenário. Simples assim.