REMÉDIO TARDIO, by RC
Eis que tardiamente descobriu-se uma
saída para os problemas.
Por que não se produziu a quebra do
padrão superado, que permaneceu até à derrocada, embora visível e
ostensivamente fraco, caquético, semimorto? Quando contabilizamos quatro
rodadas sem uma vitória sequer e jogando um futebol que não prometia recuperação
alguma, alguma ação heroica havia de ser praticada, mas a letargia vigorou,
vigorou a sonolência. Ou seja, o time no campo mostrava-se contaminado do
mesmo mal dos dirigentes, acomodação. Então contabilizamos a inglória cifra de
oito rodadas sem uma única vitória, números crescentes que, só tardiamente,
produziram indignação no reino.
O mal estava na formação do grupo.
Isso incontestável. Jogadores de qualidade técnica e atlética duvidosa a
produzirem um futebol de jogo de botões, onde só uma peça se move a cada vez.
Pouco ou nada se via em termos de dinâmica de conjunto.
O Torcedor tem olho clínico,
pressentia o desastre e porque bate sempre seu coração à flor da pele,
protestava, cobrava da diretoria providências. Infelizmente os mandantes da
Ressacada não atinaram com nada que trouxesse de pronto resposta positiva.
Num de meus comentários, logo que o
trabalho do Lisca mostrou-se também ineficaz, sugeri a entrega da equipe ao
treinador de baixo, Fabrício Bento para o restante do Campeonato, com bons
trabalhos com a rapaziada, e também por conhecer todos os atletas das duas
categorias. Mas a luz demorou a acender, apenas ontem, e sob a batuta do
Fabrício, produzindo um futebol digno, de aplicação e muita garra, a Juventude
Avaiana esbanjou energia, lutou de igual para igual contra o Santos,
fazendo-nos crer que, tivesse sido chamada umas quatro rodadas antes teríamos
muitas chances de mantermos nossa presença na Série A. Estava fácil manter-se.
Infelizmente um remédio tardio.
Agora, dos males o menor. É manter essa rapaziada na equipe e nas mãos do Fabrício, para que se acostumem com a luta em alta performance da Série A e com isso integrarem o time titular para o Estadual e serem base da equipe para a série B. Meu voto é do Fabríco Bento para o Estadual e, saindo-se bem, ser mantido para a série B.
* Roberto Costa, o "RC", é associado do Avaí FC. Foto: Santos FC
Mas é triste ver o Marquinhos pregando a confirmação de irmos para a Serie B. Faltando15 minutos do tempo regular e ele tira a juventude e coloca o lerdo Muriqui; faltando 8 minutos, tempo da prorrogação, e ele pedi do o termino do jogo. Não dá pra aplaudir!
Concordo com o Lugo. Aliás, a juventude, e o vigor físico devem ser parâmetros indispensáveis na formação de uma equipe. Um, ou dois mais experientes, no máximo, para dar cadência ao jogo. Mais experientes, não terminais, como o Guerrero. RC.
Apostar na juventude avaiana como solução parece ser impossível de ser levada em consideração no Avaí. Jogadores como Arthur Chaves e Guga são exemplos de que a base tem bons valores e também de que o clube aproveita muito pouco dela.
Talvez esteja faltando o respaldo da diretoria aos treinadores, para que os jovens sejam efetivamente aproveitados no time principal, salvo a condição de que o jogador contratado da posição esteja desempenhando bem a sua função.
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